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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Reportagem Jornal O Vale (caderno Saúde)

Jornalista responsável - Ana Cláuda Mattos
São José dos Campos
Impressa dia 04/08/2010 disponível no site www.ovale.com.br


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Todas as fases do trabalho de parto

Fonte - site TopBaby
Maria Amélia de Oliveira
Consultoria: Dr. Carlos Dale, ginecologista e obstetra. Chefe do Serviço de Videolaparoscopia do Instituto Fernandes Figueira/RJ



Não há regras para a duração do trabalho de parto. Varia de mulher para mulher. O que se pode é falar de uma média que vai de 12 a 14 horas, no caso do primeiro filho, e de 6 a 8 horas, para os outros.

Para ter o neném em seus braços, é preciso passar por três fases: dilatação, expulsão e saída da placenta. Vamos conhecer cada uma delas.


Dilatação
Uma fase que começa com as primeiras contrações do útero e termina com o início da expulsão do bebê. Estas contrações são involuntárias, regulares, freqüentes e duram, em média, de 40 a 60 segundos. Como uma onda, crescem aos poucos, atingem um ponto máximo e depois começam a diminuir. No início do trabalho de parto, elas aparecem com intervalos de cinco a dez minutos. Chegando ao final, você deve senti-las a cada dois ou três minutos.

O papel das contrações é o de abrir o colo do útero (até 10cm ou mais) para que forme uma espécie de canal único com a vagina, permitindo, assim, a passagem do bebê. Com medo deste momento? Não há porquê. Havendo dor, o anestesista estará lá para ajudá-la.


Procure não ficar deitada o tempo todo, como se estivesse doente. Ande um pouco.
Os movimentos ajudam na descida da cabeça do neném e diminuem a dor.

Entre uma contração e outra, procure relaxar. Tome um banho de água morna, na banheira ou no chuveiro, conforme preferir.


Alarme falso?

De vez em quando, durante horas, você sente contrações. Depois, elas desaparecem. É o falso trabalho de parto. Parece, sim, mas a hora ainda não chegou.


Expulsão

Agora, a dilatação é total: 10 a 12 cm. A cada dez minutos, você sente três ou quatro contrações regulares e fortes. Enquanto isso, finalmente, seu bebê consegue passar a cabeça através do colo do útero e do anel ósseo da bacia. O grande momento chegou.

Na hora da expulsão, surge uma sensação de peso, pressão na vagina, e, num reflexo natural, você sente vontade de fazer força. Inspire, então, o ar, prenda-o e continue como se estivesse empurrando o neném para baixo. Relaxe e respire profundamente, depois.

Mal a cabecinha aparece - chama-se coroamento - o resto do corpo dele desliza facilmente para fora. E, pronto!, Aí está o seu filho.


Saída da placenta

Ainda não acabou: falta a placenta se desprender e ser expulsa através do canal do parto, o que deve acontecer de 10 a 20 minutos após o nascimento.

Dengue e Gravidez (Todo cuidado é pouco)!

Fonte - Redação Sempre Materna

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.

Existe pouca informação publicada a respeito dos riscos da dengue para mulheres grávidas. Apesar de muitas epidemias, nenhuma má formação congênita foi verificada depois de surtos da doença. Alguns casos reportados recentemente sugerem que, se a mãe estiver infectada com o vírus da dengue perto do nascimento do bebê, a criança poderá nascer infectada também ou adquirir a doença no momento do parto.

Sempre Materna conversou com Rosana Richtmann, médica infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que esclarece algumas dúvidas sobre a dengue e suas conseqüências durante a gravidez.


Quais os riscos de se contrair dengue durante a gravidez?

Os riscos são os mesmos de uma pessoa não-gestante. O Aedes não tem nenhuma “atração” especial pelas grávidas. O problema é que, se uma gestante contrair a dengue, isso poderá implicar em algumas complicações indesejáveis na gestação como entrar em trabalho de parto prematuro, problemas de hemorragia no parto e até óbito fetal. Felizmente não parece existir má formação do feto nas pacientes que adquiriram dengue no início da gestação, apesar de haver estudos que indiquem um risco maior de aborto. As complicações aparecem mais no final de gestação.

Existe uma fase da gravidez em que seja mais perigoso contrair a doença?

Sim, é pior principalmente no final da gestação pois há risco de trabalho de parto prematuro e hemorragia no parto e no recém-nascido. Além da possibilidade da transmissão vertical da doença (da mãe para o recém-nascido).

O tratamento da doença é o mesmo para as gestantes?

Sim. Valem os mesmos cuidados: hidratação intensa, muito repouso e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. É importante lembrar que as gestantes não devem tomar nenhum remédio que não tenha sido prescrito pelo seu médico.

Como a gestante pode se proteger contra a dengue?

Evitando viajar para áreas onde estejam ocorrendo casos ou epidemia de dengue, usando calça comprida, meia e repelentes, não usando perfume (o mosquito é atraído por perfumes) e principalmente eliminando os possíveis criadouros do mosquito próximos à sua casa, local de trabalho etc. Nunca é demais lembrar: não deixe água parada em garrafas, pneus e bacias; limpe os pratos das plantas com escova e sabão e coloque areia; tampe caixas d´água, vasos sanitários, poços e latas de lixo; lave bebedouros de animais com escova e bucha e troque a água mais vezes na semana.

Se a lactante pegar dengue durante a amamentação há riscos para o bebê?

Não existe nenhum risco de contrair dengue através da amamentação. O recém-nascido deverá ser amamentado, pois receberá da mãe anticorpos para sua proteção.

O recém-nascido pode contrair dengue ou há algum tipo de imunização vinda da mãe?

Sim, o RN recebe anticorpos maternos. Mas ele pode adquirir dengue através da doença aguda da mãe em final de gestação. No entanto, os recém-nascidos que contraem dengue no nascimento e têm acompanhamento médico apropriado não apresentam nenhum tipo de seqüela.

Antes de se auto medicar procure sempre um médico!