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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Para as mamães que estão amamentando aí vai uma informação importante!

Fonte - Karina Toledo O Estado de S.Paulo 15/10/2010

Dieta da mãe influencia qualidade do leite materno, indicam pesquisas

Saúde. Estudo da Universidade Federal do Amazonas revela que uma colher de sopa de farinha de pupunha por dia pode resultar em um leite 30% mais rico em vitamina A; avaliação da Fiocruz mostra que consumo de fast food pode reduzir valor calórico do leite.


Pesquisas recentes apontam que a alimentação da mulher durante o período de amamentação pode influenciar na qualidade do leite materno, principalmente no teor de vitaminas. Especialistas alertam que uma dieta balanceada desde a gestação também é fundamental para garantir que as reservas de ferro e vitaminas da mãe não sejam esgotadas pela lactação.


Na Universidade Federal do Amazonas, pesquisadores analisaram o teor de vitamina A do leite de dois grupos de doadoras cadastradas no Banco de Leite Humano do Amazonas. Enquanto o primeiro recebeu suplementação diária de 20 gramas de farinha de pupunha (uma colher de sopa), o segundo manteve a alimentação habitual.

Nova avaliação, feita após 60 dias, apontou que o leite das mulheres que consumiram a farinha de pupunha continha 30% mais vitamina A. "No grupo das mulheres que não receberam o suplemento, o teor do micronutriente diminuiu 10%", diz a nutricionista Tania Batista, autora da pesquisa. Segundo ela, isso aconteceu porque a reserva do corpo das mães estava sendo consumida pela produção de leite sem que houve uma reposição adequada por meio da alimentação.

Para Tania, a estratégia usada na pesquisa pode ser promissora para combater o déficit de vitamina A na população infantil, intenso principalmente na Região Norte. O nutriente, explica, é fundamental para os recém-nascidos, pois ajuda a manter a integridade da pele e das mucosas, que são barreiras contra infecções. Também é importante para o funcionamento do sistema imunológico.

"A entrevista com as mães revelou muitos erros alimentares. Apesar de haver na região alimentos ricos em vitamina A, como buriti, abóbora e a própria pupunha, elas consomem principalmente alimentos ricos em carboidratos e pobres em micronutrientes, como arroz branco, farinha de mandioca e sucos artificiais", conta a nutricionista.

A dieta materna também é determinante para garantir o aporte adequado de vitamina C e do complexo B, que dependem do consumo diário, pois o organismo é incapaz de armazená-los, afirma o coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, João Aprigio Guerra de Almeida. Ele destaca ainda a importância do consumo de ácidos graxos, como o ômega-3 presente nos peixes, essenciais para o desenvolvimento do sistema nervoso central. "Já o teor de ferro vai depender basicamente das reservas que a mãe conseguiu armazenar na gravidez", diz.

Fast food. Outro estudo, desenvolvido no Instituto Fernandes Figueira (IFF), da Fiocruz, investiga os hábitos alimentares de mulheres que doaram leite com mais de 700 e menos de 400 calorias por litro. A engenheira de alimentos Danielle Aparecida da Silva conta que, embora a pesquisa anda esteja em fase piloto, é possível notar um padrão entre as mães que produziram o leite com maior valor energético.

"Possuem uma dieta balanceada e diversificada e fazem cerca de cinco refeições ao dia. As do outro grupo ou se alimentavam de fast-food e guloseimas ou faziam um espaçamento maior entre as refeições", afirma.

Para o presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciano Borges, é preciso uma dieta muito errada por um período muito longo para comprometer significativamente a qualidade do leite materno. "Para garantir um bom leite, o organismo da mãe vai consumindo suas reservas. É mais provável que ela sofra a carência de nutrientes antes do bebê."

Mudança radical. Para evitar riscos para si e para a filha de 4 meses, a professora de inglês Keli McGee, de 24 anos, mudou seus hábitos. "Eu e meu marido vivíamos a base de pizza, esfiha, sanduíche e comida chinesa. Fruta e verdura só de vez em nunca."

A transformação teve início na gestação, mas só após o nascimento da filha Keli tomou coragem para visitar a feira realizada semanalmente em frente à sua casa. "Antes, a cozinha era usada apenas para fazer café. Agora preparo todas as refeições da família. Nenagh ( pronuncia-se Nina)por enquanto só mama, mas preciso aprender a cuidar de mim para cuidar melhor dela."


DICA- ALIMENTAÇÃO

Durante o período em que estiver amamentando, a mulher deve consumir:

Leite

Três porções diárias de leite ou derivados (iogurte ou queijo)

Frutas

De três a quatro porções diárias

Verduras e legumes

De três a quatro porções diárias

Cereais

Seis porções diárias de cereais, pão ou massas

Peixe

Uma a três porções por semana

Carne Vermelha

Quatro porções por semana

Água

De dois a três litros por dia

Frequência

Procure comer a cada intervalo de três horas

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Precisamos refletir e principalmente orientar!!!

Fonte - Agência Brasil
Por - Paula Laboissière

Site - www.educacaofisica.com.br

As quedas de pessoas com mais de 60 anos assumiram dimensão de epidemia no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) contabilizou R$ 57,6 milhões de gastos com internações de idosos – em 2006, o total foi de R$ 49 milhões.

As mulheres representaram a maioria de idosos internados em 2009, somando 20.778 contra 10.029. No Dia Internacional do Idoso, comemorado hoje (1º), a presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Sílvia Pereira, explica que elas ficam mais vulneráveis por causa da osteoporose – doença que atinge os ossos.

“As mulheres fraturam mais porque têm uma massa óssea menor, perdem muito osso depois da menopausa. Por volta dos 50 anos, há um declínio muito rápido por causa da perda do estrogêneo”, afirmou.

De acordo com a médica, as principais causas de queda entre pessoas acima dos 60 anos estão associadas a problemas de visão, problemas auditivos, uso de medicamentos e perda de musculatura – inclusive na planta do pé. Até mesmo defeitos na dentadura do idoso podem provocar tonturas.

Ela ressaltou que, por essa razão, pessoas mais velhas devem ir ao médico pelo menos uma vez ao ano. No caso de pacientes com pressão alta ou diabetes, as consultas devem ser ainda mais frequentes. O médico deve estar atento e perguntar sobre eventual queda já que, para o idoso ou mesmo a família, nem sempre isso parece ter importância.

“A queda é minimizada. As pessoas pensam que é normal, mas não é”, reforçou. Outra dica é checar o ambiente onde vive o idoso – se é bem iluminado e se há “armadilhas” como degraus, buracos, fios soltos ou brinquedos espalhados. É preciso atentar ainda para o tipo de calçado usado pelos mais velhos. “Eles gostam muito de chinelo, mas não pode. A sandália tem que ser fechada atrás, o calcanhar não pode estar solto”, explicou.

A queda pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida do idoso, como dependência dos parentes, reclusão e depressão. Pode ainda levar à morte, em decorrência de problemas como traumatismo craniano, hemorragias e fraturas, sobretudo de fêmur.

Em 2009, o número de mortes provocadas apenas por fraturas de fêmur em idosos chegou a 1.478 em todo o país. Em 2005, a taxa foi de 1.304.

“Cirurgias em pessoas mais velhas têm mais risco, o pós-operatório pode apresentar problemas como pneumonia ou trombose. Isso tudo é o que a gente não quer. Queremos uma pessoa idosa saudável, ativa tanto na parte física quanto na intelectual”, afirmou Sílvia.