Minha escolha, minha profissão

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL


Meu desejo neste Natal é que cada um de vocês aproveitem intensamente a oportunidade de viver esta existência da melhor maneira possível e que este ano que termina tenha trazido à vocês aprendizado para continuar persistindo, fé para amenizar as dores dos momentos difíceis e muito amor para continuarem acreditando na prática do bem sempre!!!!
Bjinhos para todos os meus amigos e amigas de perto e de longe, que tenho muito contato e os que tenho pouco, os que fazem parte da minha vida e os que já fizeram.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Gravidez, parto muitas mudanças..... e o período Pós Parto????

Fonte- Site da Revista Sempre Materna (uol)
Por: Sacha Silveira e Redação Sempre Materna
Publicado em: 14/11/2011               


Entenda mais sobre esta fase cheia de mudanças importantes na vida da recente mamãe!!!

O puerpério, como é chamado o período posterior a parição, vai do nascimento do bebê até 42° dia após o parto. Popularmente conhecido como "quarentena", esta é uma fase de mudanças radicais no corpo da mulher, já que todos os órgãos, principalmente os genitais, se recuperam das alterações que tiveram durante a gestação e o parto.
As transformações psicológicas também são intensas. Segundo o obstetra Domingos Mantelli Borges Filho, “o medo, a ansiedade, a insegurança de cuidar do bebê, além da reviravolta hormonal, podem deixar a mulher mais irritada e confusa. Por isso, o apoio e compreensão do papai nesse momento são fundamentais”, explica.
Após o período gestacional, a mamãe precisa observar o sangramento vaginal, a situação das mamas, a contração do útero. E, o mais importante: ir a todos os retornos médicos solicitados. Alguns problemas que surgiram durante a gestação, como hemorróidas, varizes e azia, tendem a desaparecer, mas procure seu médico para saber os cuidados necessários.

Veja a seguir algumas dicas do obstetra Domingos Mantelli Borges Filho para a nova fase da mamãe:

Sangramento vaginal
Inicialmente vermelho vivo, torna-se gradativamente mais claro até ficar transparente. Desaparece entre quatro e seis semanas. A menstruação normal tende a recomeçar até 60 dias após o parto, em alguns casos demora um pouco mais devido à amamentação.

Amamentação
Esse é um momento muito importante para o desenvolvimento do pequeno. O médico pode ajudá-la com dicas de como amamentar corretamente e sem dor. Ajuda bastante apoiar um travesseiro embaixo do bebê. Procure ficar com a postura ereta para não ter dores na coluna.
Na fase de amamentação, as mamães devem evitar tomar medicamentos, principalmente sem orientação médica, pois existem substâncias que passam para o leite e podem prejudicar o bebê. Se for necessário tomar remédios, peça orientação profissional.

Contrações uterinas
As contrações do útero são decorrentes da volta do órgão ao tamanho normal. Durante a amamentação, podem ficar mais elevadas, pois são provocadas pela estimulação dos mamilos que promove a liberação de ocitocina, hormônio responsável pela ejeção do leite.

Queda de cabelo
Pode ocorrer de três à seis meses após o parto. O uso de tinturas durante a gravidez contribui para agravar a queda. É indicado usar xampus suaves e penteados simples, até que os cabelos voltem à condição normal.

Incontinência urinária
O controle será readquirido com a ingestão de muito líquido e exercícios. O médico deve ser procurado caso o problema permaneça por mais de quatro meses após o parto.

Intestino preso
É normal permanecer a constipação intestinal da época da gravidez. Aos poucos, o intestino volta a funcionar normalmente. Ingerir alimentos ricos em fibras, como mamão, ameixa e gérmen de trigo, além de beber bastante água ajuda. Hemorróidas, acúmulo de gases e dificuldades para evacuar também são comuns, pela dor na região anal e pelo receio de que os pontos se abram. Se for o caso, o médico pode receitar laxantes.

Relação Sexual
O companheiro precisa ser compreensível nesse momento, pois além dos cuidados intensos com o bebê, a mamãe tem um tempo de readaptação do organismo e de cicatrização das regiões afetadas na cirurgia. A recuperação pode levar de 30 a 40 dias.
Com as alterações hormonais, é normal estar com a libido menos intensa e com a vagina ressecada. Por isso, as primeiras relações sexuais pós-parto devem ser mais cuidadosas. O melhor a fazer nesta fase é conversar com o parceiro, que deve ser compreensivo e paciente, dar apoio em tudo o que precisar, até o retorno à rotina normal de vida conjugal.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Uma mensagem especial....

Minha eterna turma de hidro e natação da Melhor Idade

Márcia / Mª Cristina / Dinorá
Hanna / Anna e minha mãe Rita

Idoso ou Velho
Idoso é quem tem privilégio de viver a longa vida...
Velho é quem perdeu a jovialidade.
A idade causa a degenerescência das células...
A velhice causa a degenerescência do espírito.
Você é idoso quando sonha...
Você é velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende...
Você é velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando se exercita...
Você é velho quando somente descansa.
Você é idoso quando tem planos...
Você é velho quando só tem saudades.
Você é idoso quando curte o que lhe resta da vida...
Você é velho quando, sofre o que o aproxima da morte.
Você é idoso quando indaga se vale a pena...
Você é velho quando sem pensar, responde que não.
Você é idoso quando ainda sente amor...
Você é velho quando não sente mais do que ciúmes e posse.
Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa...
Para o velho a vida se acaba a cada noite que termina.
Para o idoso o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida...
Para o velho todos os dias parecem o último da longa jornada.
Para o idoso o calendário está repleto de amanhãs...
Para o velho o calendário só tem ontem.
Enquanto o idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e preenche esperanças,
O velho vive horas que se arrastam, destituídas de sentido.
Enquanto o idoso tem os olhos postos no horizonte de onde o sol desponta,
O velho tem a sua miopia voltada para as sombras do passado.
Enquanto as rugas do idoso são bonitas porque foram sulcadas pelo sorriso,
As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Enquanto o rosto do idoso se ilumina de esperança.,
O rosto do velho se apaga de desânimo.
Idoso ou velho podem ter a mesma idade cronológica, mas têm idades diferentes no coração!
(Extraído do Livro "Aprenda a Curtir Seus Anos Dourados", de Jorge R. Nascimento).


domingo, 13 de novembro de 2011

Fimose (entenda mais sobre o assunto)

Fonte - Site Revista Sempre Materna
Projeto Sempre Materna

 Obs - Não consegui encontrar o autor da matéria, mas achei a abordagem sobre o assunto bem completa e objetiva por isso resolvi postá-la no blog!

 
Por que as crianças têm fimose?

O motivo mais comum são as assaduras (dermatites amoniacais), causando balanopostites e cicatrizes (fibrose). Como cicatrizes sempre retraem a pele, isto ajuda a deixar o anel prepucial mais estreito.

Como prevenir a Fimose?
A melhor prevenção é ensinar aos pais como realizar a higiene perineal e tratando adequadamente as dermatites amoniacais (assaduras) e as balanopostites. Além disso, sempre consultar o médico antes de qualquer procedimento.

O que é parafimose?
A parafimose é uma situação clínica decorrente de uma fimose parcial, na qual a extremidade do prepúcio forma um anel endurecido e pouco elástico, mas o suficiente para a sua retração e exposição da glande. No entanto, a pele apresenta dificuldade de retornar à condição original, ficando quase como uma “gravata apertada” circularmente no corpo do pênis. A conseqüência é o crescente inchaço da glande que piora o aperto do anel de prepúcio agravando a dor do paciente. Muitos casos se resolvem apenas com cirurgia de emergência.

O que é balanopostite?
Balanopostite é uma infecção bacteriana ou fúngica num paciente em geral com fimose acentuada. Nos casos mais graves o prepúcio fica avermelhado, quente e mesmo com secreção purulento amarelada. Os meninos sentem muita dor para urinar e acabam promovendo uma retenção urinária voluntária, ou seja, prendem a micção para não sentir dor. Muitas vezes é necessário o uso de pomadas e antibióticos, além de cuidados locais.

O que é balanite xerótica obliterante?
Trata-se de doença da camada mais profunda da pele prepucial, conhecida como derme, que se apresenta com edema, espessamento e com infiltração de linfócitos. O prepúcio distal forma uma área cicatricial esbranquiçada e é vista mais em crianças na puberdade, excepcionalmente antes dos cinco anos de idade. O tratamento é sempre cirúrgico.

O que é esmegma?
O esmegma é a secreção gordurosa e esbranquiçada que lembra o “queijo-suíço” e trata-se da descamação de células do prepúcio interno e do produto das glândulas sebosas da região coronal. Estas glândulas são pequenas pápulas ou bolhas na circunferência da glande. Muitas vezes elas formam bolsões por baixo da pele prepucial, que os pais interpretam como pus. Na verdade, elas contribuem para o deslocamento do prepúcio da glande.

O que é cirurgia de Plastibel?
Alguns cirurgiões preferem esta modalidade cirúrgica à cirurgia convencional. Este procedimento é como amarrar um fio sobre o prepúcio, uma vez protegido por um anel (similar a um carretel) que serve de apoio e fica posicionado por dentro da pele. A tensão do amarramento promove uma isquemia e ao mesmo tempo em que a pele vai ser seccionada naturalmente ela promove já a reconstituição do prepúcio interno com o externo. A grande desvantagem deste procedimento é justamente a presença de um corpo estranho no pênis por algum tempo.

Como é o tratamento cirúrgico?
A circuncisão ou postectomia é a cirurgia para a fimose. É necessário aplicar anestesia geral que dura de 30 a 40 minutos. A cirurgia é feita em regime ambulatorial, sendo que o paciente não dorme no hospital. A cirurgia consiste em retirar a pele em excesso e reconstituir a região por meio de pontos absorvíveis que não precisam ser retirados.

Como os pais podem preparar o filho para a cirurgia?
Em primeiro lugar os pais devem receber do cirurgião pediátrico orientações que lhes permitam conhecer como será realizada a cirurgia, para que eles se sintam seguros e possam transmitir esta segurança para o filho. Além disso, é importante não esconder do paciente o que será realizado, mas sem entrar em detalhes que ele não compreenda e que possam assustá-lo. Exemplo: não use a palavra "cortar" para explicar o procedimento da cirurgia. Demonstrar amor, segurança e levá-lo, se possível, a conhecer o local onde será realizada a cirurgia também auxilia no preparo pré-operatório.

Como é o pós-cirúrgico?
As crianças, se possível, são operadas numa quinta ou sexta-feira, e retornam tranqüilamente as aulas na segunda-feira, mas com a recomendação de que evitem exercícios físicos que possam traumatizar a região cirúrgica por duas a três semanas (Exemplos: jogar bola, andar de bicicleta, skate, patins, etc.).

A cirurgia tem complicações?
Todo o procedimento cirúrgico apresenta complicações relacionadas com o ato. Dentre as mais comuns citamos o sangramento, edema e dor. Trata-se, no entanto, de complicações leves que não costumam constituir problema sério. Por outro lado, é importante que o paciente esteja bem assistido por uma equipe médica de confiança.

O que é o tratamento não cirúrgico da fimose?
É baseado em pomadas e cremes com substâncias corticóides em baixas dosagens, eventualmente associados a outras substâncias que promovem a elasticidade da pele como as hialuronidases. A pomada deve ser aplicada com leve massagem, de forma que o produto ativo e não a manobra vá soltando as aderências da pele prepucial com a glande.

Quais as chances de sucesso do tratamento não cirúrgico (pomadas)?
A maioria dos trabalhos com pomadas em fimose revela resultados favoráveis de até 80-90%. No entanto, uma análise mais crítica destes resultados, mostra que estão incluídos nestas séries casos de aderência prepucial e que iriam ter melhora espontaneamente. Recentemente, foi elaborado um estudo sério, incluindo pacientes acima de três anos de idade e com fimose verdadeira com indicação de cirurgia. Os resultados preliminares deste estudo têm demonstrado eficiência parcial ou total acima de 85% com uso da pomada por oito semanas.

O tratamento é seguro?
As pomadas com corticóides são seguras, uma vez respeitada a posologia sugerida. Como o tratamento dura algumas semanas, é importante a manutenção do programa recomendado para obter os melhores resultados.

A cirurgia da fimose é sempre necessária?
A fimose pode ser tratada cirurgicamente em casos de fimose verdadeira e depois de esgotadas as chances de descolamento e retratilidade espontâneos do prepúcio, o que coincide com a retirada das fraldas por volta de três anos. Conforme vimos, apenas a minoria dos meninos terá fimose nesta idade (10%) e mesmo assim ela poderá ser tratada inicialmente com tratamento medicamentoso (pomadas), reservando-se os casos de não-resposta a este tratamento para a cirurgia.

Os filhos especiais (matéria interessante)

Fonte - Site Filhos e Cia
Ruy do Amaral Pupo Filho
Pediatra, Sanitarista e Escritor
13/10/2010

Abasteça-se com informações para compreender as necessidades e cuidados com crianças especiais.


Sim, podemos considerar que todos os filhos são especiais, por que são únicos. Afinal, uma das riquezas da espécie humana é a diversidade, como já dissemos.

Mas aqui chamaremos de filhos especiais todos aqueles que apresentam alguma condição de saúde ou social que os diferencia da maioria. São os que têm paralisia cerebral, síndromes, como a de Down, autismo, diabetes, hemofilia, atrasos de desenvolvimento… A lista é grande.

Partilhamos da idéia de que todos os seres humanos têm o mesmo valor e os mesmos direitos, incondicionalmente. E que devem ter as mesmas oportunidades de convivência na sociedade.

Maravilhoso será o dia em que as crianças especiais não necessitem mais de um capítulo próprio dentro de um livro. Isto significará que seus direitos são todos respeitados e cumpridos, e suas necessidades específicas já são atendidas integralmente.

Infelizmente, não é o que acontece nos dias de hoje. Estamos muito longe disso, e muitos livros nem sequer se lembram de que elas existem!

Assim, ao abordar aqui este tema, estou abrindo um espaço para chamar a atenção para as especificidades, as necessidades e os direitos das crianças com deficiência.

A maneira de educar estas crianças deve ser diferente das demais? Sim e não. Os princípios gerais, anteriormente descritos, se aplicam a todas elas. E devem ser seguidos, na medida do possível, respeitadas as condições individuais. Não é porque uma criança tem um determinado problema, que se deve abrir mão de educá-la. Nada de “coitadinho, deixe-o fazer o que quer…”

Por outro lado, as características de cada uma devem ser respeitadas e as necessidades especiais devem ser atendidas. Certas condições requerem cuidados específicos, como dietas, estimulações, e medicações especiais.

Existe uma “etiqueta” própria para se relacionar com crianças ou pessoas com determinados problemas. Conhecê-la é útil para qualquer pessoa.

Ao conversar com alguém que usa cadeira de rodas, procure sentar-se e manter seus olhos na mesma altura dos olhos desta pessoa. Não se apóie na cadeira, pois esta passa a “fazer parte” do corpo dela. É como se apoiar nos ombros ou costas de alguém, sem sua autorização.

Ao caminhar com uma pessoa cega, deixe que ela diga se precisa de auxílio. Caso sim, deixe que ela segure em seu braço ou cotovelo e que o siga. Não a puxe ou segure pelo braço.

Para se comunicar com um deficiente auditivo, procure falar pausadamente, colocando-se de forma que ele possa ver seu rosto e seus lábios, facilitando a comunicação. Além da linguagem de sinais, toda forma de entendimento, como gestos, escrita, etc., é válida.

Um cuidado essencial é o de tratar a criança de acordo com sua idade cronológica, mesmo que tenha algum comprometimento intelectual ou motor mais grave. Nunca subestime a capacidade de entender e sentir de qualquer pessoa, como fazem muitos. Se for um adolescente, por exemplo, trate-o como tal, nunca como uma criança. As pessoas especiais, por mais comprometidas que sejam, não são eternas crianças!

O relacionamento da criança especial com os irmãos costuma ser mais delicado. Eles podem sentir vergonha do irmão diferente, ou mesmo ciúmes, se a atenção da família for excessiva. Procure prevenir e entender esses possíveis sentimentos.

Trabalhe com a perspectiva de incluir seu filho especial na sociedade em geral, junto dos colegas de mesma idade, especiais ou não. Dê a ele a oportunidade de conviver em todas as atividades comunitárias possíveis, seja no lazer, na escola, na rua, na família, etc. Com todas as dificuldades e comprometimentos que ele possa ter. Isto é o que se chama de Inclusão.

Uma excelente fonte de ajuda, informações e suporte mútuo são as associações de pais, que reúnem aqueles que têm crianças com condições semelhantes. Quanto mais os pais participarem, mais as entidades ficarão fortalecidas e aptas a cumprirem seu papel na defesa dos direitos e dos interesses destas crianças.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Olha nossa turminha e mais um encontro

Fico muito feliz que esta turma tenha criado um vinculo que começou nas minhas aulas de hidrogestante, obrigada meninas por terem frequentado minhas aulas e agora estarmos formando um novo grupo de amiguinhos e amiguinhas!!!

Juliana e sua Tayla , eu e meu pequeno Nicolas , Camila e sua Maitê , Mafe e sua Manuela e Fabíola e a Valentina

domingo, 9 de outubro de 2011

Atletas grávidas devem continuar ou não os treinos?

FONTE - Site filhosecia (uol)
Publicada em 27 de junho de 2011
Por Drª Valéria Almeida
Professora de Educação Física


A prática de exercícios para gestantes ativas ou sedentárias, tem sido amplamente discutido. A cada dia são publicados novos estudos científicos. Apesar de haver muito a ser pesquisado e discutido já há um consenso que para a maioria das gestantes a prática de exercícios deve ser feita com intensidade leve à moderada e de pouco impacto.

Mas e as atletas?? Apesar das atletas terem uma condição física melhor que a maioria das mulheres da população podem correr os mesmos riscos, pois as alterações hormonais, cardiovasculares, metabólicas e neuromusculares ocorrem em qualquer gestante. No entanto, mulheres atletas resistem melhor ao esforço físico, e enquanto o aumento da barriga e as alterações posturais não atrapalham continuam a treinar e competir.

Aliás, há muitos anos atrás a gravidez foi usada como doping (forma ilícita para aumentar a performance física), pois há aumento da capacidade aeróbica durante a gravidez, devido ao aumento do aporte sanguíneo para suprir a necessidade do aumento do útero e feto.

Apesar disso, há necessidade de cuidados, como por exemplo as articulações que pelas as alterações hormonais, há frouxidão das articulações e ligamentos, por isso as atletas devem evitar mudanças de direção, arrancadas e freadas.

O ganho de peso, a frouxidão articular, as mudanças do centro de gravidade, promovem limitações e ineficiência nos movimentos e diminuição das habilidades na competição e aumenta o risco de lesões.

As atletas precisam dar atenção especial á hidratação e ter acompanhamento minucioso do obstetra.

Tanto as atletas como gestantes que realizam exercícios vigorosos têm aumento no risco de:

Lesões músculo-esqueléticas,
Complicações cardiovasculares,
Ameaça de aborto e trabalho de parto prematuro,
Hipoglicemia
Menor ganho de peso
Já os bebês podem nascer com baixo peso ou prematuros.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Natação para Bebês

Fonte - site TopBaby
Regina Protasio
Consultoria: Dr. Paulo Roberto Lopes, pediatra. Médico da Unidade Materno- Infantil do Hospital dos Servidores/RJ




Para quem viveu nove meses dentro do líquido amniótico, nadar é mesmo a maior diversão. E por isso, o bebê gosta tanto de brincar na banheira, na piscina, na praia, onde houver água. A partir de um ano, com as vacinas em dia, pode começar as aulas de natação. Ele não vai querer outra coisa.


Tudo de bom

No começo, é apenas uma gostosa brincadeira. Logo, logo, porém, você nota os benefícios:

Desenvolve os reflexos, melhora a coordenação motora, proporcionando noções mais claras de tempo e espaço.
Aumenta a resistência cardiorrespiratória e muscular, previne e ajuda a tratar de doenças respiratórias. Por isso, é tão indicada para crianças com alergias respiratórias.
Estimula a sociabilidade, através da convivência com outros bebês, seus familiares, o professor e pessoas que freqüentam o clube (ou a academia).
Ensina seu filho a aceitar novos desafios e a não recuar diante dos primeiros obstáculos.
Diminui a ansiedade, o medo; aumenta o sentido de independência.
Estimula o apetite e possibilita um sono tranqüilo.
Desenvolve a autoconfiança. Prepara seu filho para, mais tarde, nadar no mar.

Quando começar

Depois de completar 6 meses já é recomendado, mas algumas mães preferem começar depois de um ano, o bebê está apto a frequentar a piscina. Mesmo assim, precisa ir ao pediatra para avaliar suas condições de saúde, a curva de desenvolvimento e atualizar as vacinas. Deve ter tomado a BCG, pólio, tétano, difteria, hemophilus B (meningite bacteriana), hepatite B, meningite C e antipneumocócita (pneumonia).

A que horas?

Na parte da manhã, escolhendo-se um horário entre duas refeições. Meia hora de aula é tempo suficiente para seu filho aproveitar a piscina, sem se cansar demais.


Escolhendo a piscina

No clube, na academia, na própria escola, as opções são muitas. Antes de matricular o bebê, procure orientação do pediatra. Mesmo sendo um lugar recomendado por ele, verifique se tem certificado de liberação da Vigilância Sanitária, que, em geral, fica preso na secretaria, em local visível.

Os médicos recomendam, ainda, que se dê preferência a piscinas com água salinizada em vez de clorada. O processo químico que transforma o sal de cozinha em cloro deixa a água livre de substâncias como soda cáustica, cal e níquel. Com isso, não causa irritação nos olhos, na pele, nos cabelos, diminui o risco de reações respiratórias alérgicas, além de eliminar o cheiro forte, característico do cloro. A temperatura ideal é em torno de 32º.


Melhor evitar

A natação não é recomendada para crianças que tenham episódios de sinusite ou otite média. O protetor de ouvido só funciona para casos de otite externa.

Pesquisa em SP mostra que duas em cada três grávidas fazem menos exercício que o recomendado

Fonte - Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo


Levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo em parceria com o Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), entidade responsável pelo programa Agita São Paulo, indica que 65% das mulheres grávidas não praticam o tempo mínimo recomendado de atividades físicas durante o período de gestação.





Durante o estudo, 127 mulheres grávidas, com idades entre 16 e 40 anos, utilizaram o “pedômetro”, aparelho que mede o número de passos dados, além de responderem a questionários específicos. No início da gravidez, as futuras mães realizavam exercícios diários por, pelo menos, 30 minutos de forma contínua, tempo recomendado tanto pela Secretaria de Estado da Saúde, quanto pela Organização Mundial da Saúde, válido também para as mulheres grávidas, mediante acompanhamento médico.

Dentre essas gestantes que diminuíram a carga de atividade física, o nível de exercícios caiu 34% durante a semana já no segundo trimestre de gravidez. No terceiro trimestre a redução foi ainda maior: 41% em relação ao início da gestação.

Os motivos apresentados pelas mulheres vão desde excesso de peso até a influência de familiares e amigos que as orientam a se preservarem, não fazerem exercícios, segundo Timóteo Araújo, presidente do Celafiscs. A recomendação é que as gestantes adotem um estilo de vida ativo, praticando, ao menos, 30 minutos de exercício físico por dia.

Ele reforça que o acompanhamento médico é fundamental, inclusive para conscientizar as gestantes das complicações ocasionadas pela falta de exercícios. Os benefícios de um estilo de vida ativo para grávidas vão desde o controle de peso e de glicemia até a prevenção de hipertensão.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cuidando da saúde bucal do seu bebê "Quando começar'?

Fonte - Site Filhos&CIA (uol)
Dr. Marcio Franceze
Odontopediatra
Em 21 de setembro de 2011

A primeira visita do bebê ao dentista
O ideal seria que mesmo antes do nascimento da criança, a gestante ou o casal consultasse um odontopediatra. Além de conhecer o profissional, esta consulta serviria para tirar as dúvidas a respeito do desenvolvimento das estruturas bucais, cuidados com a cavidade oral do seu futuro bebê, reforçar a importância do aleitamento materno, entre outras questões.

Caso não seja possível, o ideal seria levar o bebê em uma consulta ainda nos primeiros meses de vida, pois é importante que o profissional examine a cavidade oral para detectar possíveis alterações que muitas vezes aparecem ao nascimento, como freio lingual hipertrófico (língua presa), fissuras ou fendas no palato e lábio, dentes natais ou neonatais (dentes presentes na boca ao nascimento ou logo após o nascimento), etc. Essas alterações podem atrapalhar o aleitamento materno e interferir no desenvolvimento da criança. Dependendo do caso são facilmente tratadas ou necessitam de um acompanhamento periódico adequado.

Além do exame bucal, essa 1ª consulta servirá para esclarecer sobre os cuidados básicos, ou seja, serão discutidos assuntos como dieta, limpeza, hábitos, entre outros.

domingo, 4 de setembro de 2011

DOULA - Saiba mais sobre o trabalho desta prfossional


Hoje no canal da 10 da net ás 15 hs vai passar no programa Roteiro TV tudo sobre "Doula", se você futura mamãe quiser saber assista, eu e meu bebê Nicolas participamos com depoimento sobre como foi poder vivênciar este trabalho desenvolvido pela profissional Andréa Diniz (fisioterapêuta)

VALE A PENA CONFERIR

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dia do Profissional de Educação Física




Parabéns a todo educador físico que ao optar por ensinar considera todo aluno que o procura como um ser humano especial, que identifica as dificuldades e expectativas deste aluno respeitando seu tempo na conquista e superação dos desafios do esporte. Sou professora com muito orgulho e ensino por prazer de ser útil e responsável por muitas conquistas daqueles que acreditaram em mim e superaram o medo de aprender a nadar.

domingo, 21 de agosto de 2011

Contratrar uma babá - uma preocupação dos pais após o nascimento do bebê!



Fonte - Site Filhos & Cia (uol)
Por - Roberta Palermo
Terapeuta e Escritora


É muito importante que, desde a gestação, o casal pense se terá ou não uma babá para ajudar nos cuidados com o bebê. A decisão de ter essa profissional não deve ser automática. Há casais que conseguem conciliar bem o dia a dia e a chegada de um bebê em sua casa. Os pais devem ficar atentos, pois acabam delegando muitas atividades de cuidado para a babá, se não todas. Por mais que tenham essa ajuda, devem escolher as tarefas que serão deles como, por exemplo, o banho e/ou cortas as unhas e/ou as trocas de fralda, entre outras atividades.

É comum que nos dias de folga da babá, os pais contratem uma babá folguista, mas será que há mesmo necessidade? Não ter a babá em casa em seus dias de folga, obriga os pais a atuarem de perto e os filhos esperam que os pais cuidem deles. Ao menos, nesses momentos, terão essa oportunidade. Então a babá folguista deve ser contratada quando o casal tiver uma festa ou evento importante, não em todas as folgas da babá.

Ao decidir pela contratação da babá, o ideal é indicação de amigos ou familiares que conheçam alguém de confiança. Se isso não for possível, há boas agências de emprego que são competentes na seleção de seus profissionais e também poderão ajudar. Mesmo que a agência recomende a profissional com convicção, é importante que o casal telefone para pelo menos a última família onde a babá trabalhou, para saber sobre alguns detalhes particulares que sejam importantes.

O casal precisa ter bom senso e precisa saber filtrar o que a família anterior disser, pois muitas vezes há uma incompatibilidade na relação mãe/babá o que não significa que a mesma coisa acontecerá na nova família onde ela for trabalhar. Uma mãe pode dizer que dispensou a babá porque ela não era organizada com o armário, mas a nova mãe onde a babá vai trabalhar, pode fazer até questão de arrumar o armário e nem quer mesmo delegar essa tarefa, por exemplo.

Na entrevista, mãe e babá precisam deixar claro o que esperam. Então precisam abordar temas diversos e não somente o valor do salário. Precisam falar sobre o horário de entrada e saída, dias de folga, a tarefa que será realizada, se vai trabalhar no final de semana e feriados, se vai dormir, se precisa viajar com a família, entre outros detalhes.

Uma babá pode custar de R$ 600,00 a R$ 2000,00, mas pode ser ainda mais. O valor do salário vai depender da estrutura financeira da família e da experiência da babá. O ideal é começar com um valor abaixo do que a família pode oferecer e programar aumentos por merecimento. Algumas famílias optam por complementar o salário oferecendo um plano de saúde e/ou cesta básica entre outros benefícios. É importante porém, saber se a babá se interessa por tais benefícios, pois se ela não ver sentido, acaba desfazendo da ajuda, preferindo que fosse em dinheiro, o que pode chatear muito quem está presenteando a babá.

A enfermeira, aquela que faz um curso específico para cuidar de recém-nascido, pode ter salário de R$ 2500,00 a R$ 4500,00 e costuma permanecer de 3 a 6 meses na família.

A diferença entre a enfermeira e a babá é a segurança que passam para a família. Normalmente a enfermeira só cuida de recém-nascido e domina totalmente as primeiras tarefas que os pais estão aflitos em executar. A desvantagem é que os pais acabam se afastando das tarefas por medo de arriscar ou porque a enfermeira poda mesmo a participação deles. Então, se essa for a opção, os pais devem deixar claro que precisam dessa segurança, mas querem o apoio, querem aprender a cuidar do bebê e isso acontece ao colocar a mão na massa.

Independente da escolha é fundamental que a criança não passe a ser responsabilidade da babá e os pais sejam apoio. Os pais devem ser os responsáveis e a babá o apoio!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

AMAMENTAÇÃO

Autora: Zélia
Fonte: http://zstitchin.blogspot.com/2008/08/breast-is-best.html
Publicada por APPM
Etiquetas: Como Amamentar

"É difícil amamentar. Embora seja um processo natural. Embora pareça fácil. Embora ames o teu filho mais que tudo no mundo. O que temos de saber é: queremos ou não amamentar? Se queremos a regra numero um é fazer ouvidos moucos aos comentários das mães, sogras, amigas...

Segue o teu coração. Segue o que sabes é melhor para ti e para o bebé. Perguntas-me como fazer para ter mais leite. Nada. Não faças nada. Deixa que o bebé quando tem fome pede. E tu dás. Não esperes não sei quantas horas. A OMS saúde diz que o teu bebé deve mamar quando tem fome. Tu comes quando tens fome. A tua mãe, sogra, marido e amigas todas, não ficam á espera da hora em que a enfermeira te mandou comer. Vais comer uma sandes, uma peça de fruta. Se tens sede? Não vais beber um copo de água? Truques para ter leite bom: comer bem. Hidratos de carbono. Massa e pão e cereias. Comer alimentos variados e saudáveis. Apetece-te um doce, come. Apetece-te uma laranja? Come! Não é preciso beber água demais! Truques para ter mais leite: estás muito cansada? Descansa. Truques para ter leite: não dar mais nada. O teu corpo produz leite. O leite não se acaba. Quando o bebé mama, o teu peito enche novamente. Quanto mais mama mais leite tens. Consegues fazê-lo. Se quiseres, consegues. Porquê? Porque fazemos isto há milhares de anos. Porque o nosso leite é tão bom, que alguém se lembrou de fazer uma imitação rasca e chamá-la suplemento, que é caro, e que nós vamos comprar para dar um a fingir, quando temos o original, de graça, já aquecido e prontinho... Somos capazes. Mães famintas, subnutridas em países cheios de dificuldades e fome a sério dão do seu leite aos seus filhos e eles crescem e o leite delas cresce dentro delas. Elas são capazes. E tu tens de dizer que também és. Tens de acreditar nisso. Tens de ser mãe e deixar que os outros todos te façam pensar ou sentir que és menos mãe. Tu és a mãe. E dás leite. Leite bom. Leite que chegue.
Acreditas? Eu acredito."

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Olha nossos bebês só crescendo!!!

Encontro das alunas e da professora e seus bebês, reunião onde podemos trocar figurinhas sobre a maternidade e aproveitar pra criar um grupo de novos amiguinhos desde pequenos!!!!
É muito bom poder ter incentivado este convívio tão agradável que começou nas aulas de hidrogestante ministradas por mim na Academia Noctiluca









segunda-feira, 25 de julho de 2011

Deixe seu metabolismo a todo vapor no inverno

FONTE - SITE MINHA VIDA (UOL)
POR - Carolina Gonçalves

No inverno, nosso metabolismo acelera, pois precisa trabalhar mais para produzir mais energia e manter nosso corpo em uma temperatura estável. Porém, por conta do frio, o corpo reduz a quebra de gordura, o que dificulta a perda de peso, e além de tudo a fome aumenta, já que precisamos de mais energia. Porém, comendo os alimentos certos, é possível estimular o metabolismo e dar a ele a energia necessária para que funcione, sem ganhar peso!

Apesar da prática de atividade física ser o carro-chefe para acelerar o metabolismo e gastar energia, muitas pessoas desanimam dos exercícios em dias frios. Mas o metabolismo também pode ser estimulado de diversas formas, inclusive fazendo uma das melhores coisas da vida: comer! Siga os conselhos dos especialistas e estimule o seu metabolismo para acelerar os resultados da dieta.

Magnésio no cardápio

O magnésio é um mineral importante que participa de quase todas as ações metabólicas. "Cerca de 300 sistemas enzimáticos dependem da presença de magnésio", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional.

Uma alimentação deficiente em magnésio não só deixa o metabolismo mais lento, como também pode favorecer o acúmulo de gorduras e a má utilização das proteínas ingeridas.

Fontes de magnésio: castanhas, folhas verde-escuras, figo, beterraba, leite e derivados.

Coma mais potássio


O potássio é um elemento que está presente em maior concentração nas células musculares e nervosas. Ele é responsável por manter o nosso corpo hidratado, pela contração muscular e pelo funcionamento cardíaco, além de participar da transmissão dos impulsos nervosos.

De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, é por conta dessas funções que uma dieta pobre em potássio pode favorecer o mau funcionamento do metabolismo humano, provocando desordens endócrinas e metabólicas, como secreção reduzida de insulina, intolerância a carboidratos, retardo no crescimento e síntese reduzida ou alterada dos hormônios aldosterona, que regula as quantidades de sódio e potássio em nosso sangue, e prostaglandinas, que tem função reprodutiva e de controle da pressão sanguínea, da função renal, da formação de trombos, dos processos inflamatórios, do fluxo sanguíneo e controle também de alguns processos patológicos.

Fontes de potássio: banana, laranja, uva, kiwi, melão, maracujá.

Gorduras boas para o organismo funcionar

"As gorduras são fundamentais para o metabolismo porque retardam a digestão do carboidrato e permitem que a energia seja gasta de forma mais homogênea", afirma a nutricionista Roseli Rossi. Porém, é importante escolher o tipo certo de gordura, no caso, as insaturadas. Essas, sim, ajudam o metabolismo a funcionar melhor, além de limpar as artérias.

São fontes de gordura insaturada: castanha-do-pará, castanha de caju, amêndoa, amendoim, nozes, pinhão, pistache, azeite de oliva extra virgem, abacate, semente de abóbora, gergelim e girassol.

Proteínas e fibras

O nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, explica que esses dois nutrientes são campeões quando o assunto é manter o metabolismo funcionando. Pelo fato de gastarem mais energia para serem digeridos, fazem o metabolismo trabalhar mais. Além disso, os dois proporcionam uma maior sensação de saciedade. No caso das fibras, prefira as fibras solúveis, pois são elas que auxiliam mais efetivamente no bom funcionamento do metabolismo.

Fonte de proteínas: carnes, leite e derivados.

Fonte de Fibras solúveis: polpa de frutas e farelo de cereais

Invista nas frutas secas

Elas são ótimas fontes de energia e, por isso, ajudam a manter o metabolismo funcionando. Sem contar que, por darem mais energia, nos deixam mais animados para fazer tarefas do dia a dia e exercícios físicos, tão importantes para o bom funcionamento do metabolismo.

O ideal é consumi-las nos lanches da tarde ou antes da atividade física. Usá-las para incrementar as saladas e outros pratos quentes também é uma ótima pedida.

Veja também:

Aposte nos termogênicos

Alimentos termogênicos são aqueles que têm o poder de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura.

A nutricionista funcional Luciana Harfenist alerta para o fato de que crianças, gestantes e pessoas com cardiopatias, hipertensão, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar desses alimentos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.

Dentre os alimentos termogênicos, podemos destacar a pimenta vermelha, o chá verde e a canela.

Varie o cardápio

Comer sempre a mesma coisa, além de ser muito chato e monótono, não ajuda em nada o seu metabolismo. Consumir a mesma quantidade de calorias todos os dias ou os mesmos alimentos nas refeições faz com que o seu corpo se acostume a receber aquela quantidade de energia, se acomodando.

"Introduzir alimentos sempre diferentes é necessário para contemplar maior riqueza de nutrientes, células com maior capacidade de gerar energia e, consequentemente, um metabolismo mais ativo", diz a nutricionista Roseli Rossi.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

DAR COLO É SINAL DE CARINHO

FONTE - SITE GUIA DO BEBÊ (UOL)
Clarice Skalkowicz Jreissati

Colo de mãe

Colo deixa o bebê mal acostumado?

Pode-se dar colo sempre que a criança chorar?

O colo é um jeito inteligente que a natureza inventou de dar ao bebê conforto e amor, do mesmo jeitinho que era dentro do útero. É isso mesmo, quando seguramos um recém-nascido no colo, damos contenção, segurança, calor, e o bebê tem a possibilidade de ouvir bem de pertinho aquele som tão conhecido – o coração da mamãe.

Por isso ele pára de chorar.

O que caracteriza o nascimento de uma criança é o corte do cordão simbiótico, mãe para um lado, bebê para outro. Esse é o parto fisiológico.

Mas a mulher leva um tempo para lidar com isso, para entender que seu filho nasceu, durante algum tempo ainda sente falta da barriga e de estar grávida. Com o bebê é a mesma coisa: ele ainda não sabe que nasceu e leva de 3 a 4 meses para começar a entender que toda vez que chora, a mãe vem de fora para atendê-lo. Sua fantasia inicial é de que ele mesmo "resolve" todos os seus problemas: cada vez que chora, a fome, o frio e a dor vão embora .

Portanto, podemos abusar do colo durante os primeiros meses, até mesmo porque daqui a muito pouco tempo ele vai para o chão brincar e dificilmente retorna ao colo.

Mas segurar seu filho no colo exige técnica, não é de qualquer jeito. Ele precisa estar bem aconchegado, confortável, seguro, mas sem estar apertado, próximo a mãe. É importante que exista o contato olho no olho; o recém-nascido precisa ver a sua mãe, pois é para ela que vai sorrir pela primeira vez e é dela que vai receber seu sorriso de resposta, tão importante para estabelecer sua primeira forma de comunicação que vai determinar sua relação com as pessoas pelo resto da sua vida. Criança que sorri e não recebe o sorriso resposta da mãe, desiste...

Bebê que chora no berço está solicitando ajuda, não necessariamente quer colo, às vezes só uma palavra de conforto, uma mão amiga para tocá-lo....

Dar colo ao seu filho é dar amor. É ensinar a primeira e a mais importante forma de comunicação dos seres humanos: afeto.

Abraçar é aceitar, é uma forma de dizer o quanto ele é bem-vindo, amado e desejado .

Através do colo você pode plantar a semente de um mundo mais compreensivo e humano.

UM TOQUE MAIS QUE ESPECIAL EM SEU BEBÊ

FONTE - SITE GUIA DO BEBÊ (UOL)

MASSAGEM - Toque da borboleta

Para dar as boas vindas a um bebê, não há nada melhor do que acariciá-lo delicadamente, como no toque da borboleta, um jeito gostoso de você e seu filho se conhecerem.

O oriente descobriu há milênios que o toque é essencial para o desenvolvimento integral do ser humano. Pouco a pouco, nossa civilização vai descobrindo que carícias fazem bem ao corpo e à alma e que quanto mais cedo têm início, melhor. Foi pensado na importância da estimulação tátil desde os primeiros dias de vida, que a americana Eva Reich criou uma massagem para bebês, o Toque da Borboleta.

No Brasil, primeira divulgadora da técnica é a pedagoga Maria Aparecida Alves Giannotti, autora do livro Massagem para bebê – Toque da borboleta. Desde 1981, ela adotou a massagem que tem a vantagem sobre a shantalla de não exigir o uso de óleos e de poder ser feita desde os primeiros dias por ser muito suave.

Muitos benefícios

"A criança avança em termos de desenvolvimentos cognitivo, motor, de autopercepção e efetivo", explica a pedagoga. A primeira é quanto ao padrão de sono, que se torna mais estável.

O toque aumenta a resistência a doenças. Maria Aparecida conta que um pediatra americano dividiu os seus pequenos pacientes em dois grupos. Parte das mães foi orientada a tocar as costas do filho diariamente enquanto as demais não.

Resultado: as crianças que haviam sido tocadas apresentavam menor incidência de doenças infantis. A enfermeira Ruth Rice, que trabalha com prematuros nos EUA, e a própria Eva Reich constataram que os recém-nascidos estimulados através do toque da borboleta apresentavam melhor desenvolvimentos neurológico e melhores reflexos em relação aos que recebiam atendimento de rotina.

A criança desnutrida também sai ganhando - "Muitas vezes, a desnutrição é também de afeto e carinho. A partir do estabelecimento de vínculos afetivos, ela começa a comer. Conseqüentemente, desenvolve-se fisicamente e aceita melhor o carinho"- diz maria Aparecida.

Como é a massagem

No toque da borboleta, os movimentos, sempre suaves, começam na cabeça e vão descendo até os pés. São simétricos e feitos primeiro na frente e depois atrás. No final, o bebê é embalado durante um minuto. "O balanço é superimportante. Segundo o cientista americano Ashley Montegu, ele melhora a digestão. Nos berçários dos hospitais americanos há uma cadeira de balanço para a enfermeira, principalmente em berçários de alto risco", afirma a pedagoga.

Antes de começar, lave as mãos, enxugue-as e esfregue-as, isso concentra a energia. Cada movimento é feito com extrema delicadeza. Só há dois lugares em que se exerce uma certa pressão: na palma das mão e na sola dos pés, sempre em direção aos dedos. Segundo a medicina tradicional chinesa, na sola dos pés estão projetados todos os órgãos. Ao ser massageada, automaticamente os órgãos internos também o são. Para os menos crentes nas técnicas orientais, vale lembrar que mãos e pés contêm muitas terminações nervosas. Mais importante do que a técnica é o modo como é feita. Nada de passar a mão e pronto. Tem de ser uma relação afetuosa, com o adulto olhando atentamente o bebê. Caso tenha sido um parto difícil, às vezes, o bebê não gosta que se toque a sua cabeça. Aí, você pode começar a massagem pelas costas.

Olho no olho

No toque da borboleta, o olhar é tão fundamental quanto a carícia. "Já vi belas fotos de recém-nascidos olhando atentamente para o olhar da mãe. Há um estudo comparando bebês prematuros em que a mãe ficava um longo período olhando para a criança e bebês que não recebiam esse tipo de atenção. Os primeiros desnvolveram um QI bem maior do que os demais".

O lugar ideal

Escolha um ambiente calmo. Dê preferência ao local mais aquecido da casa ou, então, à hora mais quente do dia. Lembre-se que seu filho fica nuzinho durante toda a massagem. Coloque-o sobre um colchonete coberto com um lençol ou uma toalha, pois é comum ele fazer xixi devido ao relaxamento produzido pelo toque.

O melhor horário

Evite fazer a massagem logo depois de alimetar a criança, pois toda a sua energia está focalizada na digestão, ou quando ela estiver com muita fome. Antes ou depois do banho é um bom horário. Aproveite também o tempo em que a criança estiver na banheira para fazer alguns movimentos adicionais. O ideal é tocar a criança três vezes por dia.

Quando o bebê está maiorzinho, dificilmente a mãe conseguirá fazer a massagem mais do que uma vez, pois ele se mexe muito. Se a mamãe quiser aproveitar o momento para ficar conversando com o pequeno, a duração da massagem pode atingir até meia hora. Tudo depende da disponibilidade de ambos.

A massagem pode ser feita desde o nascimento, mesmo em prematuros. É importante, no entanto, respeitar os limites da criança. Se ela demonstrar que não quer ser massageada, não force. Apenas toque o campo energético do bebê (ao redor do corpo), dinamizando-o com movimentos circulares. Isso acalma a criança e possibilita que a massagem seja feita logo em seguida.






1- Delicadamente, coloque as duas mão nos rosto do bebê e desça até o queixo Repita três vezes o movimento, com o cuidado de nunca tirar as duas mãos ao mesmo tempo do rosto da criança.

2- Coloque dois dedos de cada mão no meio da testa deslizando até as têmporas Retorne à posição inicial, um mão de cada vez, e repita três vezes o movimento.

3-A partir da sobrancelha, faça pequenos círculos com dedo indicador ao redor dos olhos enquanto a outra mão apóia a cabeça. Repita três vezes.

4- Coloque dois dedos de cada mão na ponta do nariz e desça até as orelhas. Retorne à posição inicial – cada mão de uma vez – e repita três vezes.

5-Cuidadosamente, segure a cabeça do bebê com uma mão. Com o indicador da outra mão, faça pequenos círculos, no queixo. Repita três vezes.






6- Segure a cabeça do bebê com a mão esquerda. Com dois dedos da direita, desça até o começo do osso externo. Três vezes.

7 - Vire a cabeça do bebê para o lado. Com uma das mãos bem aberta, acaricie-a, desde a orelha até o ombro. Faça este movimento três vezes de cada lado.

8 – Toque o bebê com uma mão. Com a outra massageie-o, do ombro às mãos. Pressione o seu polegar na mãozinha da criança, abrindo-a e virando-a para cima. Repita três vezes de cada lado.

9- Deslize as duas mãos desde o ombro até a pélvis. Repita três vezes, lembrando que enquanto uma mão sobe, a outra fica.

10- Deslize dois dedos desde o pescoço até os genitais, tocando outra parte do corpo com a mão livre. Se o umbigo não cicatrizou, faça o movimento, mas não toque. Repita três vezes.







11 – Massageie a perna do bebê com uma mão enquanto a outra toca qualquer parte do corpo. Na sola do pé pressione com o polegar, acompanhado a curca do pé até os dedinhos. Três vezes de cada lado.

12 – Toque a cabeça da criança em direção à orelha até o ombro. A mão livre segura outra parte do corpo. Repita três vezes.

13- Toque os braços, um de cada vez, fazendo uma leve pressão ao chegar na mão do bebê. Três vezes de cada lado.

14- Começando pelos ombros, as duas mãos decem até o bumbum. Para voltar à posição inicial, suba com uma mão de cada vez. Repita três vezes.

15- Com dois dedos, faça uma rotação ao redor de cada vértebra, desceno até o cóccix. É feito apenas um vez.

16-Ao terminar a massagem, coloque o bebê no colo, como um arco. Por dois minutos, faça movimentos da direita para a esquerda. Isso contribui para uma boa postura e equilíbrio.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Um presente ao professor consciente de seu papel como educador

"Relato de uma aluna da III Turma de gestante da Academia Noctiluca, mais que um reconhecimento do trabalho do professor e da importância do esporte na vida de quem o pratica"

Aluna - Jaquelina dos Santos Barbosa



Da esquerda pra direita (aluna Jaquelina e a educadora física Cintia Castro dos Santos)


Eu gostaria de falar sobre os benefícios que tenho percebido depois que comecei a fazer aulas de hidroginástica.

Eu comecei a fazer a hidro por insistência do meu marido e por recomendação da minha médica. Faz dois meses que eu faço a aula e tenho notado os benefícios; não tenho tido dores no corpo e tenho me sentida bem disposta. Não engordei além do normal e minha pressão está normal.

Quando falto às aulas por algum motivo, logo já começo a sentir dores. Também estou aprendendo a nadar o que tem sido ótimo, pois eu tinha muito medo de água e agora estou mais confiante na piscina.

A aula dividida em hidro e de natação é muito positivo, mas confesso que no início isso me assustou um pouco, quase desisti de fazer por causa da parte de natação, mas depois da primeira semana, percebi que quando você sabe nadar, sente-se mais segura para realizar os exercícios da hidro.

Quando comecei as aulas, percebi como minha coordenação motora não era boa, tinha dificuldades para realizar duas orientações de exercícios ao mesmo tempo. Isso foi outra coisa em que as aulas têm me ajudado a desenvolver, minha coordenação motora. Nestes dois meses, já percebo uma grande melhora na coordenação tanto para desempenhar as atividades propostas da hidro, como também tem trazido benefícios para o meu dia a dia.
Recomendo aulas de hidroginástica, principalmente para as gestantes. Quero continuar após o nascimento do bebê.

Acredito que minha evolução às aulas, tem sido pelo excelente trabalho da professora Cíntia, que desde o início tem demonstrado muita paciência e dedicação ao ensinar, isso me faz sentir confiante e a não desistir.



Nós educadores só temos a agradecer pela oportunidade de proporcionar ao aluno que nos procura a chance de aprender, o esporte traz ao corpo e a vida da gente conquistas que marcam positivamente momentos especiais como o de gerar um bebê.

Agradeço aos alunos que já passaram pelas minhas mãos, dar aula é uma missão na qual faço de coração e me entrego por inteiro!!!
Educadora Física Flávia Helena (responsável pelo blog)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Parto Normal X Cesárea "vale a pena ler esta matéria"

FONTE - Site Guia do bebê (uol)
POR - Melania Maria Ramos de Amorim MD,PhD
PUBLICADA EM: 12/07/2011

Ao longo das últimas décadas, as taxas de cesárea têm se elevado em todo o mundo, chegando a atingir taxas superiores a 50% em alguns países da América Latina (1). Esta elevação tem sido vista com preocupação por muitos profissionais de saúde e organizações internacionais incluindo a Organização Mundial de Saúde, uma vez que cesarianas desnecessárias podem se associar a riscos maternos e perinatais (1).

A cesariana bem indicada tem efeitos benéficos documentados e representa em nossos dias um procedimento relativamente fácil e seguro, uma vez que estão disponíveis técnicas seguras de antissepsia e anestesia, além do acesso amplo ao uso de antibióticos e transfusões de sangue. Todos esses avanços culminaram em popularização da operação cesariana nos países desenvolvidos a partir da primeira metade do século XX, resultando inicialmente em significativa redução das complicações relacionadas com o parto, bem como em declínio importante da mortalidade materna e neonatal (2).

Verifica-se uma ampla variação regional entre as taxas de cesariana, com as menores taxas nos países pobres, especialmente no continente africano. Embora as taxas ideais de operação cesariana não sejam bem definidas, estima-se que o risco de morte materna é muito elevado em países onde a incidência de cesariana é menor que 5%, refletindo a falta de profissionais qualificados para assistência ao parto e a falta de acesso da população aos serviços de saúde (3).

O grande problema na atualidade é que diversos estudos apontam que taxas de cesariana superiores a 15%-20% não resultam em redução das complicações e da mortalidade materna e neonatal e, ao contrário, podem estar associadas a resultados prejudiciais tanto para a mãe como para o concepto (1, 4, 5).

Nos Estados Unidos da América, a cesariana aumentou de 20,7% em 1996, para 31,8% em 2007 (6). Entretanto, nos países europeus, especialmente no Norte da Europa, que apresentam taxas mais baixas de cesariana, em torno de 20%, melhores resultados maternos e neonatais têm sido obtidos (5). Taxas muito elevadas de cesariana podem representar a causa do excesso de mortalidade materna em alguns países desenvolvidos, uma vez que, excedendo substancialmente 15%, os riscos para a saúde reprodutiva passam a superar os benefícios (5).

Em alguns países da América do Sul a frequência de cesarianas já chegou a 80% no setor privado (1), apresentando associação direta com a renda per capita do país (7). Além das condições financeiras, os determinantes das cesarianas são bastante complexos e podem incluir mitos e convicções dos médicos, bem como características sociais e culturais das pacientes (8).

No Brasil, as taxas de cesárea mantêm-se em ascensão desde a década de 70 e atualmente correspondem a 46%, porém variam bastante entre as regiões, principalmente quando se compara a assistência realizada pelo Sistema Único de Saúde com a assistência privada. A taxa de cesarianas no setor de saúde suplementar chega próximo de 80%, enquanto no Sistema Único de Saúde fica em torno de 30% (9).

Os problemas decorrentes do excesso de cesarianas foram demonstrados em diversos estudos recentemente publicados. Ultrapassando-se o limite de 15% a 20%, cesarianas estão associadas com maiores taxas de mortalidade materna, aproximadamente quatro a cinco vezes maiores que o parto vaginal (1, 4, 5, 10) e também resultam em maiores riscos de complicações e morte neonatal (1, 4, 5). Esses riscos permanecem elevados quando se controlam fatores potencialmente confundidores, como a indicação e o grau de urgência da cesariana (11-13). O que se verifica é que mesmo em gestantes saudáveis, de baixo-risco, a cesariana eletiva (realizada antes do trabalho de parto) sem indicação médica definida está associada com aumento do risco materno e neonatal (13).

Mulheres submetidas a cesarianas apresentam aumento do risco de nova cesariana, de placenta prévia e placenta acreta nas gestações seguintes, além do risco de histerectomia por cesarianas repetidas (14). Para os bebês, especialmente nas cesáreas eletivas, ocorre aumento do risco de complicações, especialmente admissão em unidade de terapia intensiva neonatal e desconforto respiratório (11-13), que podem ser reduzidas se a cesariana eletiva for realizada acima da 39ª semana de gravidez (13).

Nos próximos artigos publicados nesta coluna, discutiremos por que as taxas de cesárea são tão elevadas no Brasil. São as mulheres que pedem a cesárea ou há um abuso de indicações não-baseadas em evidências pelos obstetras? Quais os pretextos frequentemente utilizados para operação cesariana? Quais as reais indicações de cesárea?

Quando questionados sobre os motivos do excesso de cesáreas, muitos obstetras irão dizer que a principal causa é o desejo materno, a chamada "cesárea a pedido". Os debates éticos sobre cesariana a pedido são frequentes e já motivaram pareceres da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), dos Conselhos Regionais (CRM) e do próprio Conselho Federal de Medicina (CFM). Defende-se, e considera-se ético, o direito da mulher de escolher o tipo de parto. A principal justificativa é que os riscos absolutos da cesariana são mínimos e que se deve resguardar o princípio da autonomia (5, 6).

Infelizmente, essa justificativa só tem funcionado no sentido de defender o direito à "escolha" da cesariana, sendo a autonomia feminina frequentemente desrespeitada quando a mulher deseja um parto normal. Diversos estudos têm demonstrado que a maioria das mulheres brasileiras deseja um parto normal, embora apenas 20% das usuárias de convênio o consigam (7, 8, 9).

Um grande estudo publicado em 2001 por Potter et al. envolveu entrevistas com 1136 mulheres brasileiras. Cerca de 70 a 80% referiram preferência pelo parto normal e não houve diferença nessa preferência entre as pacientes atendidas pelo setor privado e pelo setor público, embora a taxa real de cesarianas tenha sido de 72% e 31% nesses grupos, respectivamente (7). Os autores concluíram que a grande diferença observada entre as taxas de cesariana no setor público e no setor privado é devida a uma maior taxa de cesarianas não desejadas no setor privado e não à preferência das mulheres por uma operação cesariana. Desta forma, a elevação das taxas de cesariana no Brasil não necessariamente reflete uma maior demanda por esta via de nascimento.

Em outro estudo publicado em 2008, os mesmos autores demonstraram que a maioria dessas cesáreas foi realizada por causas médicas não justificadas, principalmente entre as mulheres que, durante o pré-natal, tinham declarado preferência pelo parto normal! Os autores sugerem que os médicos frequentemente persuadem suas pacientes a aceitar uma cesariana programada por razões que não existem ou que não justificam este procedimento (8)

Em resumo, embora eventualmente algumas mulheres possam preferir uma cesariana e solicitar que o nascimento ocorra por esta via, as evidências demonstram que a maioria das mulheres brasileiras prefere o parto normal. Há um nítido descompasso entre o discurso médico e a voz das mulheres. Os primeiros alegam que grande parte das cesarianas eletivas sem indicação médica definida ocorre por solicitação das mulheres, enquanto estas últimas afirmam querer o parto normal (7- 9).

Por que então ocorrem as cesarianas? Há uma escassez de estudos sobre os motivos alegados para a realização das cesáreas, porém a frequência com que estas ocorrem especialmente no setor privado, sugere que muitas são realizadas por indicações duvidosas ou pretextos que não encontram suporte na literatura científica (7-11). Predominam as cesarianas eletivas (fora do trabalho de parto), atribuídas a circulares de cordão, redução do líquido amniótico, bebês "grandes demais" ou "pequenos demais", mitos desprovidos de fundamento que se vão perpetuando no imaginário popular.

A discussão constante sobre cesarianas a pedido, que respondem por uma minoria das cesarianas realizadas em nosso país, escamoteia essa face do problema. É preciso trazer à luz uma questão das mais relevantes: não é ético concordar com a mulher que durante o pré-natal verbaliza seu desejo de um parto normal e depois "criar" justificativas para realizar uma cesariana (10). Estima-se que 60% das cesarianas realizadas correspondam a razões "médicas" duvidosas ou não justificadas! (7-11).

Principais pretextos para cesariana sem respaldo científico


Circular de cordão - a possibilidade de se detectar circular de cordão pela ultrassonografia tem levado a muitas indicações desnecessárias de cesariana em nosso país. No entanto, a presença de uma ou mais circulares de cordão ao nascimento representa um achado fisiológico em 20 a 37% dos bebês (6-8). Bebês saudáveis se movimentam dentro do útero e giram para um lado e para o outro, podendo formar e desfazer circulares a qualquer momento. Desta forma, é baixa a acurácia da ultrassonografia, mesmo associada à dopplervelocimetria colorida, para predizer circulares de cordão ao nascimento, uma vez que com a constante movimentação fetal, tanto um bebê com diagnóstico de circular pode nascer sem circular como o contrário, um bebê em que a ultrassonografia não detectou circular pode nascer com uma ou mais circulares de cordão. Além disso, os estudos observacionais demonstram que a presença de circular de cordão não se associa com piora do prognóstico perinatal (6-8). Em um estudo com 11.748 mulheres, a taxa de circulares ao nascimento foi de 33,7% a termo e 35,1% pós-termo. Desacelerações da frequência cardíaca fetal (FCF) intraparto foram mais frequentes na presença de circular de cordão, e eliminação de mecônio foi aumentada apenas nos casos de gestações pós-termo com múltiplas circulares. Alterações de gasimetria foram mais frequentes em bebês com circular de cordão, porém não houve aumento dos escores de Apgar menores que sete nem das admissões em UTI neonatal (8).

Desta forma, não se deve modificar a conduta obstétrica em função de um diagnóstico eventual de circular de cordão, e não é necessário pesquisar circular de cordão no exame ultrassonográfico nem anteparto nem no momento da admissão em trabalho de parto (8,9). A monitorização da FCF deve ser realizada em todas as parturientes, independente do prévio conhecimento de que existe uma circular (10). Assim, eventualmente, em caso de uma ou mais circulares cervicais apertadas levando a desacelerações da FCF, uma ausculta fetal cuidadosa pode detectar precocemente essas alterações e a conduta obstétrica nesses casos seguirá as recomendações preconizadas para uma frequência cardíaca fetal não tranquilizadora (10).

Gestação prolongada – gestação prolongada é aquela que excede 42 semanas, ocorrendo em 5% das gestações, enquanto 10% de todas as gestações se estendem além de 41 semanas (11). O prolongamento da gravidez se associa ao aumento da morbimortalidade perinatal, com maior frequência de morte perinatal, anormalidades da frequência cardíaca fetal intraparto, eliminação de mecônio e cesariana (12). No entanto, o risco absoluto de eventos perinatais desfavoráveis é baixo. Embora haja controvérsias em relação à conduta obstétrica, uma vez que alguns autores e diretrizes de sociedades recomendam indução sistemática a partir de 41 semanas e outros sugerem como alternativa a expectação com monitorização do bem estar fetal (13, 14), nenhuma diretriz específica sugere a realização de cesariana. Quando se compara conduta ativa com conduta expectante, o que se define como “conduta ativa” é a indução do parto. Em uma revisão sistemática recentemente atualizada da Biblioteca Cochrane que incluiu 19 ensaios clínicos randomizados e 7984 mulheres, os autores concluem que uma política de indução depois de 41 semanas de gravidez ou mais comparada com a conduta de expectar o início espontâneo do trabalho de parto está associada com menor risco de morte perinatal. No entanto, como o risco absoluto é extremamente baixo (2/2953), as mulheres devem ser aconselhadas em relação tanto ao risco relativo como absoluto e participar ativamente do processo de tomada de decisão em relação a uma ou outra conduta (11). Deve-se alertar que uma das consequências de interromper sistematicamente as gestações pós-termo tem sido o aumento das taxas de prematuros tardios (por erros na determinação da idade gestacional), implicando em aumento da morbidade neonatal (15).

Oligo-hidrâmnio – oligo-hidrâmnio consiste na redução do líquido amniótico, mas ainda existem lacunas na literatura sobre qual o melhor método ultrassonográfico para seu diagnóstico. Os métodos mais frequentemente usados são a avaliação subjetiva, a mensuração do índice do líquido amniótico (ILA), representado pela soma do maior bolsão de líquido em cada um dos quadrantes e a medida do maior bolsão. O diagnóstico de oligo-hidrâmnio pelo ILA é feito quando este se encontra abaixo de 5 cm. Pela medida do maior bolsão, quando se encontra um valor menor que 2 cm (15). A revisão sistemática da Cochrane sugere que a medida do maior bolsão é mais acurada que o ILA, uma vez que a medida do ILA se associa com maior frequência de oligo-hidrâmnio, maior número de induções do parto e de cesarianas, sem melhorar os desfechos perinatais (16).

A conduta na presença de oligo-hidrâmnio depende de sua etiologia, da idade gestacional no diagnóstico, da vitalidade fetal avaliada por outros métodos e da presença de outros fatores de risco associados (15). Na presença de oligo-hidrâmnio com membranas íntegras, existe a preocupação com insuficiência uteroplacentária e a literatura descreve maior frequência de eliminação de mecônio, padrões anormais de FCF intraparto e cesariana quando o ILA é menor que 5 cm. No entanto, não foram documentadas diferenças significativas em relação aos escores de Apgar e admissão em UTI neonatal (17).

Na ausência de comprometimento da vitalidade fetal, a presença de oligo-hidrâmnio pode indicar a indução do parto, a depender da idade gestacional e da associação com outras condições mórbidas (p.ex. pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal). O achado isolado de oligo-hidrâmnio, principalmente a termo, não representa indicação de cesariana. Esta pode estar indicada se há alteração das outras provas de vitalidade fetal, como cardiotocografia, outras variáveis do perfil biofísico fetal (PBF) e dopplervelocimetria da circulação fetal. A antecipação do parto pode ser necessária nos casos graves de oligo-hidrâmnio associado com restrição de crescimento fetal mesmo em idade gestacional precoce. Nesses casos, a decisão pela via de parto deve se basear na condição fetal avaliada pelas provas de vitalidade fetal, especialmente a dopplervelocimetria, no peso e no prognóstico fetal, além da opinião materna (15, 19).

Macrossomia – define-se como macrossomia um peso ao nascer maior ou igual que 4000g, de forma que o diagnóstico definitivo só pode ser firmado depois do nascimento. A ultrassonografia, entretanto, permite a estimativa do peso fetal e tem sido usada em alguns estudos para a predição da macrossomia (20). A macrossomia fetal encontra-se associada com aumento do risco de morbidade materna e perinatal, especialmente paralisia de Erb e distocia de ombro, em relação àquela observada para os conceptos com peso adequado para a idade gestacional (21). No entanto, esse aumento do risco é mais evidente em gestações complicadas por diabetes (22), devendo-se diferenciar os bebês macrossômicos constitucionais daqueles filhos de mães diabéticas. Além do mais, a distocia de ombro representa uma condição imprevisível (23) e 50% dos casos acontecem em bebês com peso normal (24).

Desta forma, a macrossomia fetal per se não constitui indicação de cesariana. Sugerem-se benefícios da cesariana eletiva em fetos de gestantes diabéticas quando a estimativa ultrassonográfica excede 4.500g e em fetos de mães não diabéticas quando essa estimativa excede 5.000g. Esta tem sido a recomendação do American College of Obstetricians and Gynecologists – ACOG (25). Mesmo assim, seriam necessárias mais de 1.000 cesáreas para prevenir um único caso de lesão do plexo braquial, de forma que a indicação de cesariana nesses casos deve ser tomada em conjunto com a gestante, depois de esclarecimento dos possíveis riscos e benefícios associados (26). A indução do parto na suspeita de macrossomia fetal também não está indicada, de acordo com os resultados de uma revisão sistemática da Biblioteca Cochrane (26). Destaca-se, sobretudo, que a ultrassonografia tem acurácia limitada para estimar adequadamente o peso fetal a termo, e não deve ser empregada rotineiramente com esta finalidade, porque pode levar a cesarianas desnecessárias pela suspeita de macrossomia (27).

Prematuridade – a alegação de que em casos de prematuridade extrema haveria uma indicação de cesárea para proteger o delicado encéfalo fetal não encontra respaldo na literatura. A via de parto não influencia significativamente o desfecho neonatal em fetos vivos em apresentação cefálica entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez (28). Realizar cesariana como rotina para partos pré-termo associa-se com aumento da morbidade materna e pode provocar um nascimento evitável, pois em casos de trabalho de parto prematuro espontâneo este poderia ser inibido (29), permitindo o uso de estratégias efetivas que realmente conferem neuroproteção, como corticoide (30) e sulfato de magnésio (31). A revisão sistemática da Cochrane não evidencia efeitos benéficos em termos de desfechos perinatais com a cesariana, que se associa, entretanto, com expressivo aumento da morbidade materna (32). Por outro lado, as evidências sobre a melhor via de parto em caso de conceptos prematuros em apresentação pélvica são escassas, apenas quatro ensaios clínicos randomizados foram publicados, somente um foi concluído e nenhum teve poder suficiente para chegar a conclusões satisfatórias (33). A maioria das diretrizes de sociedades recomenda cesariana para conceptos prematuros viáveis em apresentação pélvica. Abaixo dos limites de viabilidade, que variam conforme a região e a complexidade de cada serviço, cesariana não deve ser realizada porque a excessiva morbidade materna não se justifica face à reduzida probabilidade de sobrevida dos conceptos (34).

Baixo peso – recém-nascidos de baixo peso (menor que 2500g e muito baixo peso ao nascer (menor que 1500g) apresentam risco aumentado de cesariana. No entanto, os estudos sugerem que a cesariana não traz benefícios para esses conceptos quando o único achado é o baixo peso. Uma revisão sistemática da Cochrane envolveu seis ensaios clínicos randomizados e apenas 122 gestantes, encontrando-se maior risco de pH baixo no sangue do cordão entre os nascidos por cesariana, sem diferença significativa em relação a outros desfechos perinatais, porém com aumento expressivo da morbidade materna (32). Também não se recomenda cesariana de rotina para os conceptos pequenos para a idade gestacional, condição que pode refletir restrição do crescimento fetal, porque apesar de esses conceptos apresentarem maior risco de morbimortalidade neonatal, um possível efeito benéfico da cesariana para melhorar esses desfechos ainda não foi determinado (35)

Envelhecimento placentário precoce – o termo “envelhecimento placentário precoce” foi criado com base na classificação original de Grannum (graus zero, I, II e III de placenta), que nunca descreveu esta condição (36), mas alguns autores passaram a utilizá-lo para descrever uma situação em que o grau placentário antecede a idade gestacional esperada (37). Esta nomenclatura pode gerar angústia para as pacientes e muitas vezes para os obstetras, que podem indicar cesarianas desnecessárias, principalmente em fetos prematuros. No entanto, outros estudos indicam que a classificação de Grannum é de limitado valor para determinar tanto a maturidade fetal como possíveis desfechos adversos, sugerindo que o aumento do grau placentário se deve à maturação normal das placentas (38, 39). Tem sido descrito que a presença de placenta grau III entre 31 e 34 semanas se associa com maior risco de restrição de crescimento fetal, hipertensão, sofrimento fetal, baixo peso ao nascer e baixos escores de Apgar no 5º. minuto (40, 41) porém o prognóstico perinatal não depende do grau placentário por si só, mas sim das complicações clínico-obstétricas associadas (41).

Desta forma, o envelhecimento placentário precoce isolado não é indicação de cesariana, sendo o parto vaginal recomendado. Na presença de outros fatores associados, como oligo-hidrâmnio, restrição de crescimento fetal, pré-eclâmpsia ou centralização fetal, deve-se seguir as orientações de cada condição clínica. Da mesma forma que ultrassonografia na segunda metade da gravidez não está indicada de rotina em gestações de baixo risco, também não se indica a pesquisa do grau placentário sem uma indicação específica (42).

Na verdade, em se tratando de um procedimento cirúrgico invasivo, a decisão para a realização de uma cesariana deve ser criteriosa e sempre discutida com a paciente. É necessário prover informações com base em evidências para as gestantes durante o período pré-natal de forma acessível, levando em conta as suas características e expectativas. A discussão deve envolver indicações, procedimentos envolvidos, riscos e benefícios associados, implicações para futuras gestações e partos depois de uma cesariana (19). Neste sentido, desmistificar os pretextos que são frequentemente utilizados para indicar uma cesariana sem respaldo científico pode contribuir para o empoderamento e o resgate da autonomia feminina, permitindo que realmente a mulher tome parte do processo de decisão, embasada no conhecimento das evidências mais atualizadas sobre o tema.