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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Por que a mamadeira é condenada?

FONTE - Site Guia do bebê (uol)
Paula R. F. Dabus


O uso da mamadeira sempre causou muita polêmica. Alguns médicos são contra, outros a favor desde que não vire um mau hábito. Não há dúvida que a criança que passa o dia com a mamadeira na boca tem grandes chances de prejudicar sua fala, sua dentição e até seu desenvolvimento psicológico. Por outro lado, em alguns casos, a mamadeira é uma boa aliada na alimentação de bebês que não podem ser amamentados pela mãe.

Em primeiro lugar é preciso entender sua função. A mamadeira é a substituta do seio da mãe. Quando o bebê, por algum motivo, não pode receber a amamentação materna, o uso da mamadeira torna-se necessário para alimentá-lo. “O uso de mamadeira tem indicação precisa e restrita nos casos em que a mãe não quer ou não pode amamentar. Por exemplo: morte materna; portadoras de HIV; mães que tomam medicamento que as pesquisas científicas contra indicam a amamentação; usuárias de drogas ilícitas e crianças ou mães institucionalizadas”, explica a dra. Keiko Teruya, do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.

É importante que a mãe esgote todas as possibilidades de oferecer o leite materno antes de introduzir a mamadeira para que o bebê não se acostume ao bico artificial. “A sucção do bico da mamadeira é totalmente diferente da sucção no peito. Isto pode provocar a confusão de bicos e levar ao desmame precoce, que é uma das principais causa de mortalidade infantil”, alerta a especialista.

Mas afinal, porque a mamadeira é condenada? Segundo a Dra. Keiko, o bico artificial pode tornar a criança um respirador bucal, que poderá provocar graves problemas respiratórios, de sono, de fala, humor, defeito na arcada dentária e déficit de aprendizagem.

Não é à toa que os fabricantes de bicos, mamadeiras e chupetas são obrigados a alertar sobre os problemas causados na embalagem dos produtos, usando a seguinte frase: “O Ministério da Saúde informa: a criança que mama no peito não necessita de mamadeira, bico ou chupeta. O uso da mamadeira, bico ou chupeta prejudica a amamentação e seu uso prolongado prejudica a dentição e a fala da criança".

A dica para as mamães que querem evitar o uso de bicos artificiais é esquecer a mamadeira e oferecer o copinho quando os sucos forem introduzidos pelo pediatra na dieta do bebê a partis dos seis meses. “A recomendação da Organização Mundial de Saúde/UNICEF é amamentar a criança exclusivamente ate seis meses e complementada com outros alimentos até dois anos ou mais. Assim, uma criança que mama não necessita o uso de mamadeira em sua vida”, diz a pediatra, que afirma que a criança já está apta a beber no copo desde que consiga a sucção de líquidos, já na UTI neonatal.

Teste da Orelinha "tão importante quanto o teste do pezinho já abordado neste blog"

FONTE - Site www.doutormoises.com.br

Você sabia que 3 em cada 1.000 recém-nascidos apresentam algum tipo de perda de audição ?

Hoje ainda é comum que os problemas auditivos só sejam detectados aos 2 ou 3 anos, quando a criança já apresenta dificuldades de comunicação.

Esta demora pode prejudicar o desenvolvimento da criança. Lembre-se que o bebê pode apresentar problemas mesmo se na família não há nenhum caso de surdez.

Com a detecção da deficiência auditiva após o segundo ano de vida, a criança perde, por causa de seu mundo silencioso, a fase mais importante da aquisição de linguagem e provavelmente terá dificuldades não só para se comunicar, mas também de inter-relacionamentos, já que vive num mundo de ouvintes.

Quando fazer o exame ?

O ideal é que se faça ainda na maternidade, antes da alta, entre o 2º e o 3º dias de vida.

Como é o exame ?

Ele é indolor e dura, em média, de 5 a 10 minutos e pode ser feito enquanto a criança está dormindo. Coloca-se de um fone de ouvido no bebê. Emitem-se estímulos sonoros e na captação do seu retorno (eco), registra-se no computador o funcionamento do ouvido, produzindo-se um gráfico. Se houver suspeita de problemas, o bebê deverá fazer avaliação otológica e audiológica completas (Emissões Otoacústicas Evocadas - EOA).

Quem deve fazer o exame ?

Nos Estados Unidos, a triagem auditiva neonatal universal é recomendada, por meio de Emissões Otoacústicas desde 1994. Na cidade de São Paulo o exame já é obrigatório nos hospitais da rede municipal.
A princípio, todos os recém-nascidos devem passar por este exame. Mas há alguns grupos de risco que não podem ficar sem o teste da orelhinha de forma alguma.
Devem ser obrigatoriamente avaliados, os bebês prematuros, de baixo peso, com outro tipo de alteração no nascimento (APGAR de 0 a 6), infecções neonatais congênitas (rubéola, sífilis, toxopalsmose, etc) e adquiridas (meningite, septicemia), bebês que ficaram em respirador artificial ou usaram medicações ototóxicas no berçário já na maternidade.
Além desses, bebês com história de deficiência auditiva hereditária na infância na família, recém-nascidos portadores de alterações crânio-faciais (especialmente de alterações no pavilhão auricular e no canal auditivo) não podem passar sem esta avaliação precoce.

Porque fazer esse exame ?

O objetivo principal é a identificação precoce da deficiência auditiva.
Ouvir bem é fundamental para o desenvolvimento da fala e da linguagem.
Assim, quanto antes se detectar esse problema, mais cedo podem ser tomadas medidas para se corrigir este quadro, beneficiando o bebê que está no início de seu desenvolvimento.

Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias

FONTE - Site www.doutormoises.com.br

Posso tomar esse medicamento enquanto estou amamentando?
Posso pintar os cabelos enquanto amamento?
Não existe problema em tomar fitoterápicos se eu estiver amamentando?


Essas e outras dúvidas são frequentes durante as consultas, ou através de telefonemas e e-mails que recebo no consultório.

O Ministério da Saúde, por meio da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), disponibiliza este Manual contendo informações básicas sobre o uso de drogas durante o período da lactação.

O aleitamento materno é uma prática de fundamental importância para a mãe, a criança e a sociedade em geral, que deve ser sempre incentivada e protegida, salvo em algumas situações excepcionais. Assim, não se justifica, na maioria das vezes, a interrupção da amamentação quando a nutriz necessitar algum tipo de tratamento farmacológico, impedindo desnecessariamente que mãe e criança usufruam dos benefícios do aleitamento materno. A indicação criteriosa do tratamento materno e a seleção cuidadosa dos medicamentos geralmente permitem que a amamentação continue sem interrupção e com segurança.

Espera-se que este Manual contribua para que os profissionais de saúde tenham condições de optar, sempre que necessário, por medicações de baixo risco para a mulher, a criança e a lactação, tornando possível o tratamento adequado da nutriz e a manutenção do aleitamento materno.

Acompanhem as informações no link abaixo.

Esclarecimentos

São 3 os grupos de substâncias:

Em verde - USO COMPATÍVEL COM A AMAMENTAÇÃO
Desta categoria fazem parte os fármacos cujo uso é potencialmente seguro durante a lactação, haja vista não haver relatos de efeitos farmacológicos significativos para o lactente.

Em amarelo - USO CRITERIOSO DURANTE A AMAMENTAÇÃO
Nesta categoria estão os medicamentos cujo uso no período da lactação depende da avaliação do risco/benefício. Quando utilizados, exigem monitorização clínica e/ou laboratorial do lactente, devendo ser utilizados durante o menor tempo e na menor dose possível. Novos medicamentos cuja segurança durante a amamentação ainda não foi devidamente documentada encontram-se nesta categoria.

Em vermelho - USO CONTRAINDICADO DURANTE A AMAMENTAÇÃO
Esta categoria compreende as drogas que exigem a interrupção da amamentação, pelas evidências ou risco significativo de efeitos colaterais importantes no lactente.

Se ainda sobrarem dúvidas, pergunte. É necessário pesquisar pelo nome técnico ou cirntífico da substância e não pelo nome comercial.

domingo, 26 de junho de 2011

FRIBROMIALGIA "uma certeza os especialistas já têm. Se existe uma arma contra a enfermidade ela se chama atividade física"

FONTE - Site Portal da Educação Física (Midia News.com.br)
PUBLICADA EM 14/06/2011

Exercícios ajudam na prevenção e reduzem sintomas da doença caracterizada por dores generalizadas e que atinge mais as mulheres.


A fibromialgia causa dores pelo corpo todo e aumenta a sensibilidade dos portadores de tal maneira que, por vezes, um carinho pode doer.

A doença apresenta sintomas como fadiga e sono não reparador, além de depressão e ansiedade. Não se sabe por que, a fibromialgia atinge mais o sexo feminino – são nove mulheres com a doença para cada homem diagnosticado.

Mas uma certeza os especialistas já têm. Se existe uma arma contra a enfermidade ela se chama atividade física.

“Sedentarismo é um fator de risco para a fibromialgia. Portanto, podemos dizer que exercício praticado com regularidade é uma forma de prevenção”, diz o reumatologista Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Da mesma maneira, a atividade física entra como prescrição no tratamento da dor. Entre as recomendações estão exercícios aeróbicos – como caminhada e corrida – e alongamento.

“É claro que para quem não faz nada, esse programa deve entrar de forma gradual na rotina. O paciente ganha qualidade de vida com isso”, garante o especialista.

O problema é que a doença ainda é muito desconhecida e tem um diagnóstico confuso. Segundo a recente pesquisa “Fibromialgia: além da dor”, encomendada pela Pfizer e realizada pelo Instituto Harris Interactive, envolvendo 904 participantes (604 médicos e 300 pacientes) do Brasil, do México e da Venezuela, as pessoas levam mais de dois anos para procurar ajuda especializada e quase cinco anos para ter a enfermidade identificada corretamente.

O estudo apontou também que, ao sentirem dor, os entrevistados esperaram mais de quatro semanas para procurar a primeira ajuda. Entre os motivos, 77% disseram pensar que os sintomas desapareceriam sozinhos; 75% imaginavam ser capazes de controlá-los; 65% não sabiam que se tratava de uma doença que exige cuidados médicos; 63% não sabiam como descrever os sintomas ao médico; e 29% temiam que o médico não os levasse a sério.

Sintomas como dor crônica e difusa deve ser valorizado. “Caso tenha uma dor que não passa durante três meses, procure um médico”, orienta Paiva. O reumatologista alerta, inclusive, para a dor que aparece na região do trapézio (pescoço e ombros). “As pessoas costumam achar que é só estresse e não dão importância”. Outras dores relatadas pelos pacientes são cefaleias, dores faciais, articulares, câimbras nas pernas e lombalgia.

Na pesquisa, os médicos reconhecem a dificuldade em diagnosticar a doença (46% de clínicos gerais e 47% de especialistas) e em diferenciar seus sintomas de outras doenças (66% clínicos gerais e 68% especialistas). “Os critérios de diagnóstico da fibromialgia foram criados na década de 1990, o que é relativamente recente para a medicina”, explica Paiva.

“Talvez por isso ainda haja certa dificuldade em diagnosticar a enfermidade”.

Geralmente o ortopedista é o primeiro especialista a receber o paciente fibromiálgico. Porém, o mais indicado para conduzir o tratamento é o reumatologista.

Além da indicação da atividade física e da melhora da qualidade de vida de forma geral, o médico pode ainda prescrever medicamentos para o alívio da dor.

Apesar de não se conhecer exatamente as causas da fibromialgia, estudos apontam para um aumento dos impulsos dolorosos transmitidos pelo sistema nervoso central, o que acaba tornando a dor crônica. Por isso, o tratamento da doença deve envolver medicamentos que atuem no sistema nervoso, diminuindo o excesso de mensagens de dor transmitidas dos nervos doentes para o cérebro.