Minha escolha, minha profissão

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Uma experiência vivida que vale muito e por duas vezes, porém foram bem distintas



Sempre desejei ser mãe e hoje sendo mãe do Nicolas de 2 anos e quase 3 meses e prestes a receber a Helena em minha família, tenho certeza que este é e será o melhor papel que Deus me deu para desempenhar.
Sempre escutava falar que cada gestação era única, realmente embora algumas sensações sejam iguais, cada uma reserva momentos e sensações únicos que  difere uma da outra.
Fisicamente na primeira por trabalhar com o corpo (atividade física) e estar ativa tanto na profissão quanto na prática para benefício próprio tudo foi mais fácil e sem nenhum desconforto praticamente. Tudo é euforia, todas as sensações são novas e os nossos medos embora existam não são maiores que a alegria e a euforia da nova fase e as mudanças que ela envolve. Engordei uns 10 kgs, comi super bem  de maneira saudável e sem neuroses, pois já tenho bons hábitos  alimentares, a cabeça permaneceu boa a maior parte da gestação e o corpo estava bom  na minha visão. A barriga foi crescendo e tudo foi se modificando, mas ainda sim dentro e até abaixo do que o esperado pela obstetra, fui me preparando para o parto normal e tudo foi se encaminhando para um excelente trabalho de parto e uma recuperação que confesso me surpreendeu pela rapidez na perda do peso que ganhei e no retorno do corpo.
Claro que a pele da região abdominal não voltou ao que era, mas o aspecto físico estava normal novamente., meu maior desafio mesmo foi a amamentação que depois de duas semanas bem difíceis fui começar a entender e dar conta do recado, pois é mais complexa do que se fala, as pessoas perdem muito tempo assombrando o momento do parto e só falam do prazer da amamentação e quando sentimos na pele cada um destes momentos percebemos que seremos muito mais exigidas na segunda função e que a ajuda especializada e a persistência junto com o amor serão  essenciais!
Enfim a gente vai aprendendo dia-a-dia com todos os acontecimentos, errando e acertando e os pequenos vão crescendo, hoje fico muito feliz de ter até agora dado conta do recado, sei que muitos desafios virão ainda com o Nicolas e logo logo irei vivenciar também a sensação e tudo o que envolve dividir as atenções com um novo bebê chegando na família.
Mas enquanto isso não acontece vou relatando como me senti e sinto até agora com a segunda gestação pois estou quase completando 37 semanas e logo passarei pela experiência de um novo parto normal porém agora de uma menininha "Helena" .
Fisicamente agora não tão ativa, pois com a decisão de ser apenas mãe e parar de atuar como educadora física nesta primeira fase da infância dele, demorei a voltar a fazer exercícios físicos, e o fato de não estar trabalhando também me afastava da possibilidade de ficar mais ativa.
Com isso embora tenha engordado até agora 5,900 kg o desconforto na musculatura da virilha foi bem intenso e desgastante, outro fator interessante é que como temos uma outra rotina já estabelecida com o primeiro filho, passar mal, sentir cansaço, sono e outros sintomas  passa a não ser tão simples, mas a gente sobrevive.
Os medos são outros e mais reais, pois temos que lidar com a preocupação de quenão vamos dar conta do recado, que não vamos ter amor suficiente, que o primeiro filho vai ficar excluído e vai sentir que é menos amado... enfim as emoções ficam a flor da pele.
O parto se aproximando tbém mexe com a gente, mesmo sabendo que se for normal já sei como é, embora ainda sim seja diferente, o marido desta vez ainda longe trabalhando.... e assim vamos seguindo sabendo que muita coisa vai mudar,mas que vou sobreviver e aos poucos fazer uma rotina ideal pra minha família. Ajuda, conselhos serão sempre bem vindos, mas receita pronta não existe e cada família faz a sua própria rotina e tudo segue em frente.
Logo escrevo a experiência de um novo parto normal e de como foram meus primeiros dias.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Gravidez sob pressão

 
Por -  Paula Montefusco, filha de Regina e Antonio
Em - 21.05.2013
 
 
Eclâmpsia. O termo complicado esconde uma doença infelizmente bem comum, que representa uma das maiores causas de morte entre as grávidas no Brasil e no mundo.A média é de 50 mil mulheres por ano em todo o planeta, mas acontece com maior frequência nos países subdesenvolvidos. Isso porque, muitas vezes, não é detectada a tempo, culpa dos pré-natais deficientes ou inexistentes das regiões mais pobres. Eclâmpsia vem do grego e significa “luz brilhante”. Nos estágios mais graves da doença, a gestante enxerga pontos luminosos. A causa exata ainda é desconhecida. O que já se sabe é que ocorre uma reação imunológica na gravidez, sendo que na pré-eclâmpsia, o corpo da mãe passa a "estranhar" as células da placenta e do feto. É como se o bebê fosse visto como um ser invasor pelo organismo. A “cura” é radical: dar à luz o bebê. Com o nascimento, na maioria dos casos o mal se resolve. Os sintomas mais graves podem ser confundidos pela gestante com outros problemas mais corriqueiros: inchaço, dor de cabeça, dores no estômago e alterações de visão (que podem ser acompanhadas por crises de dor de cabeça). Se você está fazendo um bom pré-natal, as alterações serão percebidas pelo médico, que vai checar a pressão, verificando o quadro de hipertensão e pedir um exame de urina para confirmar se há presença de proteína.
Caso o quadro de pré-eclâmpsia moderada evolua para uma pré-eclâmpsia grave, fígado e rins podem ser afetados. Se você experimentou algum dos sintomas descritos, conte para o seu médico o mais rápido possível. Melhor pecar pelo excesso de zelo. Outro problema desencadeado pela doença é a diminuição do volume de plaquetas, que são as células responsáveis pela coagulação sanguínea. Em casos gravíssimos de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia existe o risco de rompimento do fígado e acidente vascular cerebral (AVC). Quando a pré-eclâmpsia grave evolui para a eclâmpsia a mulher tem convulsões e pode até entrar em coma. Um dos sinais de que a pré-eclâmpsia pode virar eclâmpsia é exatamente quando ela enxerga pontinhos luminosos, a tal luz brilhante. Isso significa que o sistema nervoso central, que controla tudo o que acontece no corpo, está irritado. Alerta máximo: as convulsões estão chegando.
Período crítico
Os sintomas costumam aparecer a partir da 20ª semana de gravidez, mas podem vir antes se a mulher já for hipertensa. Neste caso, podemos falar em hipertensão agravada pela gravidez. No caso das que nunca tiveram pressão alta antes, a hipertensão pode ser induzida pela gestação. Mas a pré-eclâmpsia se configura se existirem os três fatores ao mesmo tempo: hipertensão, inchaço e perda de proteína pela urina. Mesmo assim, é possível que uma crise hipertensiva evolua para pré-eclâmpsia ou até mesmo para eclâmpsia sem passar pelo estágio mais moderado da doença. Preste atenção e anote: se a pressão arterial está acima de 16 por 11 por mais de seis horas o quadro já é grave.
Grupo de risco A pré-eclâmpsia se manifesta em em 7% a 10% das gestantes e a eclâmpsia, em 1% a 2% das pré-eclampticas. O quadro é mais frequente em mulheres que esperam o primeiro filho, são hipertensas, obesas ou diabéticas, têm histórico da doença na família, doença renal crônica, engravidaram antes dos 18 anos ou depois dos 40, esperam gêmeos ou bebês muito grandes (mais de 4 kg). Quando a doença atinge um estágio grave a taxa de mortalidade materna chega a 30% – para o bebê, fica entre 5% e 11%. A hora de engravidar novamente deve ser pensada: quanto mais grave o caso da doença, maior a chance de que ela se repita. Alguns dos sintomas da pré-eclâmpsia são muito comuns na gravidez, como o inchaço, que aparece em 50% das gestantes. Como saber se o simples inchaço dos pés não está mostrando que algo não vai bem? É que o inchaço decorrente da pré-eclâmpsia é um pouco diferente do edema normal da gravidez: fique atenta se ele vier de manhã e atingir a região lombar, o rosto, pernas e braços e provocar um súbito aumento de peso.
Como prevenir Mulheres que têm casos da doença na família devem tomar cuidado redobrado e começar a se tratar antes mesmo da gravidez. Isso inclui ficar de olho na dieta e, se preciso, controlar a pressão com medicamentos anti-hipertensivos. O aumento do cálcio na dieta também é recomendável. Os exames devem estar em dia e podem ajudar a detectar a possibilidade de pré-eclâmpsia antes mesmo que ela apareça. Exames de sangue, urina e o exame de fundo de olho irão dizer se está tudo ok com a mulher. Depois de engravidar, exames que medem o fluxo sanguíneo entre mãe e bebê vão garantir que a criança está recebendo os nutrientes necessários para crescer. Os exames previstos no pré-natal são importantes para fazer o controle da vitalidade fetal.
Como tratar Quanto antes a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia aparecer, pior. Isso porque a medida mais eficaz para tratar a doença é fazer o parto. A partir de 37 semanas de gestação o feto é considerado maduro, mas muitas vezes precisamos fazer o parto antes desta data para salvar a mãe e o bebê. Antes disso, é preciso analisar a situação de saúde do feto e da mãe, a possibilidade de evolução do quadro de pré-eclâmpsia para eclâmpsia e o risco de complicações, especialmente nos órgãos-alvo da mulher: cérebro, coração e rins. Enquanto o bebê ainda não está pronto para sair, seus sinais vitais são vigiados de perto pelos médicos; a mãe, dependendo da gravidade do caso, pode ficar internada na UTI, sob observação constante.
Muitas vezes é necessário que ela tome medicamentos anti-hipertensivos, além de corticoides, que vão acelerar o amadurecimento dos pulmões da criança. Outra medida é a redução do sal na dieta e o repouso, embora o último seja controverso, já que alguns médicos defendem que a atividade física leve favorece as gestantes cardíacas. Apesar de configurar gravidez de risco, a doença não exclui totalmente a possibilidade de parto normal, desde que a mulher tenha hipertensão sob controle e boa dilatação.
E depois do parto? Se estiver acima do peso, a mulher pode desenvolver uma síndrome metabólica, que vai dificultar ainda mais a eliminação do peso ganho com a gravidez. Em 25% dos casos a eclâmpsia ocorre no pós-parto. Por isso, é importante que a nova mãe fique em observação. Se ela está vendo pontos brilhantes ou está com dor abdominal forte, atenção.
Quando a mulher não é hipertensa crônica, a pressão arterial se normaliza em seis ou sete semanas e ela consegue levar a vida normalmente até decidir ter o próximo filho, que deve ser planejado. O pré-natal deve ser cuidadoso e o recomendável é esperar no mínimo dois anos entre o mais velho e o segundo filho.
O que acontece com a mãe
  • Descolamento de placenta
  • Insuficiência renal
  • Rompimento do fígado
  • Hemorragia cerebral
O que acontece com o bebê
  • Diminuição do líquido amniótico e parto prematuro
  • Retardo de crescimento intrauterino
  • Sofrimento e morte fetal

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Uma leitura que nos permite refletir....vale a pena!!!


Meu filho, você não merece nada

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
ELIANE BRUM
   Divulgação
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Dicas interessantes para as mamães que vão passar por isso logo logo.... "a chegada de um novo bebê na família"

Ciúme do irmãozinho? 




Publicado em 11.04.2013 | por

Mamãe, eu queria que meu irmãozinho voltasse a morar na sua barriga!” O que fazer quando o ciúme aparece? Em meu dia-a-dia no consultório, frequentemente lido com questões que envolvem o ciúme entre irmãos. Vejo muitos pais preocupados com a reação do filho mais velho, diante do nascimento do irmãozinho. Sempre gosto de destacar que quando as relações humanas estão em jogo, não temos como fazer previsões e nem generalizações. Cada indivíduo lida de um jeito único com as situações.
Algumas crianças sentem mais este momento, sendo comum apresentarem alguns “sintomas”, como por exemplo, comportamentos que costumamos chamar de regredidos (desejo de usar chupeta, fazer “xixi” na calça, voltar a falar como bebê, etc). Em casos extremos, quando os sintomas persistem, é importante recorrer à ajuda de especialistas. Porém, na grande maioria das vezes, estes sintomas são passageiros e fazem parte do processo de elaboração da criança, que se percebe frente a um novo desafio: o de reconstruir seu lugar nesta nova dinâmica familiar.

Meu objetivo aqui não é esgotar o assunto, mas promover algumas reflexões. É muito importante que os pais auxiliem o filho a desenvolver recursos emocionais para lidar com os próprios sentimentos.

Assim como em qualquer outro relacionamento de nossas vidas, a convivência entre irmãos desperta sentimentos ambivalentes. Quem nunca disse algo semelhante a: “Eu amo meu marido, mas fiquei muito brava pelo fato dele ter esquecido a data do nosso aniversário de casamento”? E caso você não tenha dito isto, muito provavelmente já ouviu de uma amiga, algo bem parecido! Pois é… Relacionamentos são assim, bastante complexos…

Venho observando que as pessoas têm idealizado demais as relações. Tenho escutado com certa freqüência, pais dizendo aos filhos mais velhos, frases como: “Vamos te dar um irmãozinho e você ganhará um amiguinho para poder brincar!”. Ok, lindo na teoria, mas amigos também têm os seus momentos de desentendimento. Brigam e nem sempre querem brincar juntos, não é mesmo? No relacionamento entre os irmãos, não é diferente. E tudo bem. A convivência entre irmãos costuma ser um “laboratório” muito rico, onde importantes experiências podem ser vivenciadas: a de dividir espaços, atenção, brinquedos, opiniões. Enfim, aprender a compartilhar, respeitar e conviver com as diferenças!

É natural que o filho mais velho manifeste certa insatisfação frente à chegada do novo bebê. O primeiro filho experimentou um lugar exclusivo, que deixou de existir com o nascimento do irmãozinho. E aceitar esta nova realidade requer tempo e elaboração. Não costuma ser fácil! Como você pode ajudar seu filho? Aqui vão algumas sugestões:

  • Nunca “force” a convivência do filho mais velho com o novo bebê. O vínculo precisa ser construído genuinamente.
  • Pode ser interessante reforçar algumas coisas que o filho mais velho já consegue fazer. Alguns exemplos: “Você já pode ir à escola”, ou “Você já pode brincar de algumas coisas que um bebezinho não pode”. Porém, cuidado para não transformar o lugar do mais velho, em algo “pesado”. Ele pode, sim, ajudar a cuidar do irmão mais novo, mas não precisa. Permita que ele “ajude” se tiver vontade. É importante que ele sinta que também pode ser filho e que continuará recebendo os cuidados dos quais necessita.
  • Gosto sempre de orientar os pais a confiarem na sua sensibilidade e intuição. Acolham com carinho os sentimentos do primogênito. Desta forma, ele se sentirá seguro e fortalecido para aprender a lidar com as situações que lhe causam ansiedade e frustração.
  • Preservar alguns momentos exclusivos com o filho mais velho costuma ser um recurso interessante. Isto o ajuda a perceber que ainda é muito amado e que seu lugar na família está preservado. Ao dar espaço para que seu filho manifeste o que o incomoda, você estará ajudando-o a compreender que apesar dos momentos “não tão legais”, a convivência com o irmão certamente proporcionará inúmeras vivências maravilhosas!
  • Finalmente, há alguns livros infantis que ajudam, de uma forma mais lúdica você preparar o mais velho para a chegada do irmãozinho bem como fazer com que ele entenda como vai ser a nova vida com ele por perto. Eles aí logo abaixo!

Até a próxima!



Um beijo,



Carol Signorelli

Se quiser entrar em contato comigo, mande um e-mail para carol.signorelli@uol.com.br

Vou Ganhar um Irmãozinho
Autores: Kes Gray e Sarah Nayler

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Muito boa a opnião relatada sobre o assunto


Roberta Lippi

06/05/2013

Recentemente, o lançamento de uma marca de chocolates causou grande repercussão nas redes sociais por um motivo que, para muitos, parecia uma bobagem: a separação de ovos de páscoa por gênero. Não era uma simples divisão entre azul e rosa, como já é comum na nossa cultura. A proposta ia além: as embalagens traziam explicitamente as indicações "meninas" e "meninos", sendo que para elas os brindes acoplados eram brinquedinhos como bonecas e pulseiras e os dos garotos, na linha dos carros e aviões.

Antes de ter filhos, eu realmente não me atentava para o problema da diferenciação exagerada por gêneros no ambiente infantil. Aliás, eu não me atentava a várias coisas que tangem o universo da maternidade. Mas depois fui mergulhando em um caminho sem volta que me fez prestar atenção nesse tema e me transformei, sem perceber, em uma grande defensora da diversidade e da igualdade dentro do nosso universo materno.

Eu poderia apenas dizer, como muitos disseram alegando estarem cansados do politicamente correto: "se não quer, basta não comprar, ué!?". Mas, definitivamente, essa história me incomodou, como vários outros comportamentos de pessoas e empresas têm me incomodado. A pergunta básica que eu faço é: e se a minha filha quisesse o ovo azul, já que ela gosta de aviões? "Não, minha senhora, o azul é de meninos, veja, está escrito aqui. Para ela tem esse aqui, ó, rosinha, tenho certeza que ela vai adorar."

A dinâmica das famílias hoje é tão diferente das gerações anteriores! As mulheres entraram com tudo no mercado de trabalho e os pais estão mais participativos nas divisões das tarefas domésticas. Novos modelos familiares que trazem com mais naturalidade núcleos formados por duas mulheres ou dois homens, e também o maior número de pais separados.

As mulheres dirigem carros, pilotam aviões. Homens são grandes cozinheiros. E os produtos destinados às crianças nos dizem o que em sua esmagadora maioria? Que ainda vivemos nos mesmos moldes da sociedade de 20 ou 30 anos atrás. Que as meninas são frágeis e delicadas e que, para elas, há fogõezinhos, maquiagem, bonecas e uma infinidade de brinquedos cor-de-rosa. Para os meninos, esses supostos seres fortes e machos, temos bolas, carrinhos, armas, jogos e tudo mais, de preferência estampado em tons de azul ou verde.

Seu marido gosta de cozinhar? Seu filho adora ficar por perto na cozinha? Vá comprar um fogãozinho para ele que não seja cor-de-rosa. Adianto que você terá muita dificuldade de encontrar. E, se achar, prepare-se para ouvir comentários preconceituosos de pessoas que dirão que fogão é brinquedo de menina.

Eu somente espero que nossas crianças possam brincar do que quiserem. Se minhas filhas curtirem bonecas, pulseiras e fazer comidinha, terão minha total aprovação. Mas, se tiverem preferência por bolas, carrinhos ou aviões, que elas possam se divertir sem olhares tortos, comentários preconceituosos ou imposições da indústria do consumo.

Não sou psicóloga ou especialista capaz de avaliar profundamente até que ponto a diferenciação é importante na formação da personalidade das crianças e de seus papéis dentro da sociedade. Mas sou mãe e, pelo tanto que leio, discuto e observo, não faz mais sentido criarmos meninos para serem ogros, machões, sem poderem expressar sentimentos porque isso não é coisa de homem.

Também não quero criar meninas frágeis e dependentes, assim como não faço questão de formar supermulheres. Desejo apenas que minhas filhas sejam pessoas felizes, independentes, capazes de tomar suas decisões de forma consciente, sejam elas quais forem, e que vivam em um mundo em que a diversidade seja aceita.

Roberta Lippi

Roberta Lippi, jornalista, é mãe da Luísa (5 anos) e da Rafaela (2 anos). É uma das blogueiras mais antigas na área de maternidade e está sempre antenada nas discussões sobre educação e comportamento. Vive uma mistura de fases em casa, e rebola para conseguir não deixar cair nenhum pratinho. Sente que se tornou uma mãe muito melhor por causa da internet, lugar onde encontrou a informação de qualidade e a verdade que não achou nos livros e nos consultórios de pediatra. Prefere a linha do "equilíbrio", ou do "meio termo" na maioria das vezes, mas também sabe rodar a baiana quando acha que deve. contato@mamatraca.com.br

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Para uma semana especial uma mensagem especial....





Este mês vou ter minha primeira experiência com uma comemoração especial do dia das mães, onde meu filho fará uma apresentação, algo que ainda não sei,mas que esta sendo ensaiada na escola.
Queria aproveitar para agradecer a ele a oportunidade de aprender todos os dias a tarefa de ser mãe, vê-lo cresce,observando as mudanças físicas, de comportamento, as descobertas, enfim cada conquista é algo indiscritível.
Sei que é o dia das mães, que ganhamos presentes, mas o melhor mesmo é ter tido a oportunidade “divina” de gerar uma vida e de vê-la sendo construída com exemplos e ensinamentos dia-a-dia.
Que nunca me falte vontade de continuar fazendo o melhor que posso para educá-lo, que possa te dar muito amor, carinho e atenção sempre, que consiga passar o significado do respeito á você e ao próximo, da honestidade, da perseverança e persistência na busca dos seus objetivos. Que você possa descobrir que a cada gesto e atitude que praticar o amor deve sempre prevalecer mesmo que você não o receba em troca.
E que nunca falte dentro de você a maior e melhor força que nos foi dada por Deus a “fé”!!!!
Obrigada por ser meu filho, meu presente.
Lele você ainda não esta em meus braços, mas também já me faz sentir agraciada novamente por ter o dom de gerá-la e por receber a responsabilidade de criá-la com muito amor e carinho!!!!
Parabéns para todas as mamães do meu grupo “mamães de primeira e segunda....viagem”!!!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Outra matéria muito interessante para as futuras mamães!!!!





Conhecer os benefícios na teoria e na prática é uma experiência que não tem preço, mamães gestantes se tiverem oportunidade e forem liberadas pelo obstetra pratiquem atividade física durante a gestação os benefícios são inúmeros para você e para o bebê!!!

Aproveitando que sou experiente (atuo na área há mais de 2 anos) no assunto preparei uma matéria sobre Hidrogestante para quem se interessar:

PODEMOS DIZER QUE A GESTAÇÃO É PROVAVELMENTE A ÚNICA FASE DO CICLO VITAL EM TÃO CURTO ESPAÇO DE TEMPO ONDE OCORRE A MAIOR MUDANÇA NO FUNCIONAMENTO E FORMA DO CORPO HUMANO. SOFREM ALTERAÇÕES DIRETAS OS SISTEMAS ENDÓCRINO,CARDIOVASCULAR, RESPIRATÓRIO E MÚSCULO-ESQUELÉTICO.

POR ISSO PARA QUE ESTA ADAPTAÇÃO TANTO FÍSICA QUANTO EMOCIONAL SEJA PARA A GESTANTE TRANQUILA E SEM GRANDES DESCONFORTOS A ATIVIDADE FÍSICA É RECOMENDADA.

CONFIRA ABAIXO OS BENÉFICIOS DE UMA AULA DE HIDROGINÁSTICA DIRECIONADA PARA GESTANTES:

A prática de atividades físicas durante a gravidez traz inúmeras vantagens e, são indispensáveis para o bem-estar da mulher, os exercícios realizados na piscina proporcionam entre outras coisas, a redução do percentual de gordura, o fortalecimento da musculatura, o relaxamento muscular, a melhora da capacidade cardiorrespiratória e a diminuição da percepção de dor na hora do parto.
Um Programa de Atividade Física para Gestante deve, portanto incluir um trabalho direcionado especificamente para cada período gestacional, respeitando os padrões fisiológicos, metabólicos, anatômicos e emocionais influenciados pelas alterações advindas da gravidez.

Os Benefícios:

Melhor circulação sanguínea;

Equilíbrio muscular;

Redução de inchaço;

Diminuição de câimbras;

Fortalecimento da musculatura abdominal;

Auxiliar no controle de peso;

Recuperação no período pós-parto;

Diminuição das dores na coluna;

Diminuição dos riscos de adquirir o diabetes gestacional;

Aumento da auto-estima e na sensação de bem-estar;

Diminuição do estresse e ansiedade;

Controle e manutenção do peso corporal;

Controle e manutenção da aptidão física;

Controle da pressão arterial;

Facilitar na recuperação pós-parto;

Proporcionar relaxamento muscular;

É COMPROVADO que a hidroginástica trás benefícios tanto no aspecto físico quanto psicológico da praticante.


AULAS COM PROGRAMA DIFERENCIADO

As aulas de hidroginástica para gestantes devem ser planejadas priorizando:
Exercícios de alongamentos;
Exercícios respiratórios;
Exercícios de fortalecimento muscular do períneo e do abdômen;
Exercícios aeróbios e localizados;
Exercícios de relaxamento;
Exercícios posturais;

Converse com seu obstetra  e procure uma academia especializada  na modalidade.
É recomendável iniciar qualquer programa de atividade física após completar o 1º trimestre da gestação.

Lembre-se quando a mãe esta saudável, bem disposta e feliz este período único passa a ser mais prazeroso ainda. Procure uma academia e profissionais que realmente possam atender com profissionalismo e conhecimento suas necessidades nesta fase.

 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Matéria que interessa nós profissionais da área e aos pais que acreditam em nosso trabalho!!!!



 
ATIVIDADES AQUÁTICAS COM SEGURANÇA

CAUSAS DA MORTE

Crianças de 1 a 4 anos • Fonte: Ministério da Saúde/2004 colocação causa número

1º. Afogamentos 533

2º. Atropelamentos 290

3º. Demais lesões 146

4º. Queimaduras 143

5º. Sufocação 128

6º. Quedas 96

7º. Choque elétrico 69

8º. Envenenamentos 36

9º. Plantas e animais venenosos 21

10º. Ciclistas 10

11º. Acidentes com armas de fogo 10

12º. Mordedura de animais 02

TOTAL - 1.745

CAUSAS DA MORTE

Crianças de 5 a 9 anos • Fonte: Ministério da Saúde/2004 colocação causa número

1º. Atropelamentos 499

2º. Afogamentos 426

3º. Acidentes de carro 352

4º. Demais lesões 132

5º. Quedas 84

6º. Queimaduras 48

7º. Choque elétrico 42

8º. Ciclistas 38

9º. Sufocação 38

10º. Plantas e animais venenosos 22

11º. Acidentes com armas de fogo 18

12º. Envenenamentos 12

13º. Mordedura de animais 03

TOTAL - 1.714

 

POR PROF. WILLIAM URIZZI DE LIMA*

Ultimamente temos acompanhado pela imprensa vários casos de afogamentos no Brasil e o que tem chamado mais atenção é a maneira e a sucessão das ocorrências que não são novidades

AS TABELAS ACIMA DEMONSTRAM AS CAUSAS DA MORTE EM CRIANÇAS

DE 1 A 4 ANOS E DE 5 A 9 ANOS:

• destaque

A relação do ser humano com a água nos remete à Antiguidade, seja pela sobrevivência – alimentação, fuga dos animais – ou como arte guerreira. Na Grécia Antiga uma Lei do Parlamento de 689, dizia:

“Todo cidadão educado deve saber nadar”. A partir do século XVI várias regiões da Europa

levaram a sério a relação do homem com a água, criando métodos e estratégias de

aprendizagem da natação, através de cartilhas.

Em 1538 foi publicado o primeiro manual de Natação, intitulado “Colymbetes”, de

autoria do humanista Nicholas Wynman. Todavia, a sua intenção estava mais relacionada

com a ideia de evitar o perigo de afogamento do que com a aprendizagem da Natação

como forma de Educação Física.

Segundo o Journal of Indian Academy of Pediatrics, a situação atual do afogamento na

infância é a 1ª causa morte no Brasil, Austrália,Índia e diversos estados americanos e 2ª

causa morte por acidentes no mundo. E, de acordo com o Journal of Trauma, os afogamentos

ocorrem devido a três fatores: falso senso de segurança, brincadeiras próximas ao meio líquido e a falta da vestimenta apropriada para a água.

Um dos exemplos do falso senso de segurança é o indivíduo que não nada, flutuar ou deslocar-se com materiais, tais como, flutuadores e boias de braço. Isso não significa segurança e o mesmo não deveria ficar sozinho.

Foto: Thinkstock

REVISTA CREF4/SP • Nº 36 • FEVEREIRO 2013 • ANO XIV 13

DIVISÃO DE NÍVEIS E ALUNOS X PROFESSOR DESENVOLVIDA PELA

METODOLOGIA GUSTAVO BORGES

Níveis pedagógicos

Número de alunos x professor Idades

Espaço físico pedagógico

Cores dos níveis

Bebê I até 10* Entre 06 a 12 meses 10 m² Amarelo

Bebê II até 10* Entre 13 a 24 meses 10 m² Amarelo

Bebê III 04 Entre 25 a 36 meses 5 m² Amarelo

Adaptação 05 A partir 03 anos 5 m² Verde

Iniciação 06 A partir dos 04 anos 10 x 4 m Vermelho

Aperfeiçoamento 1 08 A partir dos 06 anos 15 x 4 m Azul claro

Aperfeiçoamento 2 10 A partir dos 07 anos 25 m ou Piscina inteira Azul escuro

Aperfeiçoamento 3 10 A partir dos 06 anos 25 m ou Piscina inteira Laranja

*Com acompanhantes

• destaque

Mas, muitos pais preocupados com a churrasqueira deixam seus filhos com flutuadores sozinhos na piscina, acreditando que estão em segurança. O fato é que o crescimento do número de residências com piscinas tem aumentado a causa da morte por afogamento.

Diante dos fatos chegamos à conclusão da importância de aprender a nadar, não necessariamente com o objetivo de aprender os quatro nados competitivos, crawl, costas,

peito e borboleta, mas principalmente no aprendizado da autonomia aquática ou na autos-

sufi ciência onde o indivíduo aprenderá a autopropulsão; as mudanças de direção autonômicas; trocas respiratórias conscientes; domínio total e profundo da apneia; a  

flutuação em decúbito dorsal prolongada; o domínio do corpo em situações adversas e o respeito ao perigo.

Ao ingressar num curso de atividades aquáticas o aluno ou os pais deverão analisar e observar os conceitos pedagógicos, os objetivos, a metodologia e o corpo docente da instituição, como ocorrem nas observações das escolas nos níveis maternal, fundamental e médio.

A natação formativa insere-se no conceito escola. Sendo assim, podemos encontrar uma entidade que desenvolve somente a natação denominada de escola de natação ou a escola de natação inserida no conceito academia, reunindo várias atividades físicas. Porém, o foco não se altera, sendo mantido o conceito escola, com os seus níveis ou séries pedagógicas, número de alunos por níveis e por professor.

Ciente disto, as escolas de natação deveriam tomar determinados cuidados como o desenvolvimento e avaliação constante da metodologia, os conceitos pedagógicos e a relação do número de alunos x professor x idades x espaço. Como, por exemplo, a divisão de níveis e alunos x professor desenvolvida pela Metodologia Gustavo Borges desde 2005 sob a minha supervisão pedagógica.

A determinação do espaço físico pedagógico tem dois objetivos: diminuir o risco do aluno sair do raio de observação do professor, segurança aquática e facilitar o aprendizado, diminuindo o cansaço através de pequenas distâncias.

Para minimizar riscos durante as aulas e nos ambientes aquáticos alguns cuidados deverão ser tomados:

a) Aulas:

1. Dividir as turmas relacionando as habilidades motoras, autonomia na água e a

idade.

2. Profissionais capacitados.

3. Aprendizagem de técnicas de autossalvamento no meio aquático.

4. Elevação dos níveis da água na piscina – locais rasos.

5. Aprender a utilização de materiais flutuantes como coletes, geralmente encontrados nas embarcações de turismo.

b) Ambientes Aquáticos:

1. Programas educativos para a comunidade.

2. Redes de segurança ao redor da piscina.

3. Maior supervisão dos adultos.

Durante as aulas, o Profissional de Educação Física, especializado em natação, deverá demonstrar conhecimentos sobre salvamento e socorros de urgência, e nos locais aquáticos, onde não são realizadas aulas, deverão ter Salva-vidas.

Segundo o Art. 5º da regulamentação da profissão de Salva-vidas é obrigatória a presença de 2 (dois) Salva-vidas para cada 300 m² de superfície aquática durante os horários de uso de piscinas públicas e coletivas, assim entendidas as utilizadas em clubes, condomínios, escolas, associações, hotéis e parques públicos e privados.

Diante dos relatos aqui apresentados, deveria ser de responsabilidade das faculdades de Educação Física a formação do Profissional de Educação Física, especializado em natação, incluindo nos programas as disciplinas aquáticas. A ideia da ausência ou carga horária baixa da disciplina aquática nas faculdades parte do princípio errôneo de que as escolas públicas não possuem piscinas. Pensando assim, excluem as escolas de natação ou centros esportivos da prefeitura – cidade de São Paulo – localizados no próprio bairro, onde poderiam ser realizados programas governamentais de aprendizagem da natação – sobrevivência aquática – para a população na idade dos 6 e 7 anos, como os realizados na maioria dos países europeus. E, ignoram que o Brasilapresenta um rico ambiente geográfico aquático com rios, represas, lagos e mar.

Com o objetivo da melhor preparação e melhor visão da sobrevivência aquática do acadêmico de Educação Física é importante que o professor das disciplinas aquáticas inclua no conteúdo programas de segurança, cuidados preventivos e salvamento.

Mesmo que o acadêmico não tenha interesse pelas atividades aquáticas provavelmente, durante a sua vida profissional, estará diante de situações de risco com os seus alunos, geralmente encontradas nos ambientes aquáticos em viagens, excursões e festas de formatura.

*Prof. William Urizzi de Lima, é Profi ssional de Educação Física (CREF 000023-G/SP),Psicólogo Clínico (CRP06775-SP), Professor das disciplinas aquáticas da FMU (SP), Coordenador e professor do Curso de Pós-graduação de Natação e Atividades Aquáticas da FMU e Universidade Gama Filho, Professor convidado dos cursos de Pós-graduação do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Supervisor Pedagógico da Metodologia Gustavo Borges da Natação Formativa, Proprietário e Coordenador Pedagógico da Dolphins Academia (SP). Foi Técnico da Seleção Brasileira de Natação (1977 a 2001).É Conselheiro do CREF4/SP.

 

 

 

 
 

 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vivida no tempo ideal, fase oral impulsiona desenvolvimento


FONTE -  Ludmilla Ortiz Paiva
Do UOL, em São Paulo




Segundo o médico, as funções neurológicas que regem a coordenação motora e os sentidos de um recém-nascido são muito rudimentares. "A parte mais desenvolvida é a boca. É com ela que o bebê capta todas as sensações."
"Essa é a fase em que a criança entende o mundo pela boca", diz o psiquiatra Içami Tiba, autor de diversos livros sobre educação, entre os quais "Quem Ama, Educa!" (Integrare Editora).
Por volta dos quatro meses de vida, o bebê descobre a mão. "E é automático: quando descobrem a mão, levam-na à boca", diz a pediatra Alzira Rosa Esteves, professora da disciplina de Pediatria Geral e Comunitária da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Muitos pais se preocupam com esse momento, com receio de a criança ficar viciada em chupar o dedo.
Esse é o momento de dar à criança uma chupeta, diz a pediatra Lucília Santana Faria, coordenadora médica da UTI pediátrica do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. "A chupeta vai substituir o dedo. E a chupeta você tira. O dedo você não consegue tirar."
Quando a criança começar a se sentar sozinha, por volta dos sete meses, é que os pais precisam ficar mais atentos com a fase oral. "As famílias têm o costume de sentar o bebê no chão, o que é normal. No entanto, deve-se prestar atenção aos objetos que estão ao redor, porque ele vai colocar na boca tudo o que encontrar."
O perigo aumenta quando o bebê começa a engatinhar e a andar. Para evitar acidentes domésticos, Alzira diz que é recomendável lacrar portas de armários e gavetas com fita crepe ou presilhas específicas, fechar a porta do banheiro e colocar objetos decorativos fora do alcance do pequeno explorador.

Limites

Segundo o pediatra Rogério Pereira da Fonseca, com o desenvolvimento do organismo da criança, outras funções sensitivas vão ocupando o lugar da boca. "Quando começa a andar, ela passa a explorar mais o mundo. Deixa de colocar objetos na boca e passa a mexer em tudo."
Para todos os pediatras entrevistados, não há impacto negativo no desenvolvimento se a criança estender a fase oral por mais alguns meses além dos dois anos. "Normalmente, uma criança que estende a sua fase oral é superprotegida. Às vezes é filho único. O pediatra geralmente orienta a família dessa criança a soltá-la mais, a deixá-la arriscar mais", fala Fonseca.
Para a pediatra Lucília Santana Faria, do Sírio, o prolongamento da etapa vira algo a ser observado se for esticado demais. "A criança passa a ter transtornos alimentares, pois seu único prazer está focado na alimentação. Ela pode se tornar uma pessoa obesa, prejudicar a dentição. É um distúrbio que deve ser tratado com um psicólogo."
"Uma criança que leva muito tempo para largar a mamadeira e a chupeta pode agir assim porque a família a trata de uma forma mais infantilizada do que o necessário", declara Alzira, da Unifesp.
De acordo com a especialista, é a partir dos dois anos que os pais devem começar a pensar em tirar mamadeira e chupeta, mesmo que a criança faça birra. "Para não ver o filho chorar, os pais o deixam continuar com a mamadeira e não limitam os horários da chupeta. Isso é ruim, porque ele entra muito imaturo na próxima fase de desenvolvimento. Ter frustrações faz parte do desenvolvimento da criança. É preciso ser firme."
Defesas naturais 
A fase oral também é importante para o desenvolvimento do sistema imunológico da criança. Mesmo assim, deve-se ter cuidado principalmente com bebês de até um ano. Uma recomendação da pediatra da Unifesp é ferver a chupeta, a mamadeira e o mordedor no fim do dia. Se caiu no chão, lave com água e sabão.
"Em um ambiente doméstico minimamente cuidado, a criança não sofre consequência séria se a chupeta cair no chão e ela pôr na boca depois. As bactérias que estão na casa podem ser benéficas, pois ajudam o organismo a criar defesas naturais", diz Alzira.
"Uma criança maior tem defesas imunológicas no trato digestório e lavar esses itens com água e sabão é o suficiente para que ela não contraia alguma virose", declara o pediatra Rogério Pereira da Fonseca. O perigo é quando os objetos que elas costumam levar à boca caem na rua ou em ambientes sujos.
"Quase todas as doenças infantis são causadas por vírus. Eles ficam nas superfícies dos móveis, dos utensílios, dos brinquedos. Se você leva a criança para um ambiente público, como uma brinquedoteca ou uma sala de espera de pediatra (que normalmente são cheias de brinquedos), o ideal é ficar atento. Não a deixe colocar os objetos na boca e, assim que ela parar de brincar, o melhor é lavar as mãos e passar álcool em gel", diz Fonseca.

Onde mora o perigo

A maior preocupação deve ser evitar que a criança coloque objetos na boca, como partes pequenas de brinquedos. Se os pais têm certeza de que o filho engoliu uma peça de plástico, mas ele não se engasgou e não se sente mal, não há problema. A peça vai sair nas fezes nos dias seguintes.
"O plástico não aparece em radiografia. Se o objeto passou pela garganta, tudo bem. O risco é se a criança engole algo maior, que pode ficar preso na garganta e causar asfixia, ou se come baterias de brinquedos, principalmente aquelas que se parecem com pastilhas. Aquilo é ultratóxico. O estômago pode corroer o material e liberar chumbo e níquel no organismo da criança", diz Fonseca. O indicado, nessas situações, é levar o filho para o hospital o mais rápido possível. Ajuda médica também é necessária se a criança engole moedas, objetos pontiagudos e produtos químicos, segundo Alzira.
A especialista chama a atenção para os quadros de pneumonia de repetição. Se a criança vive tendo a doença e sempre no mesmo lugar do pulmão, pode significar que ela aspirou algum objeto e que ele está alojado no órgão, sendo necessário que seja retirado.

Reflexos

Segundo Içami Tiba, a boa educação de uma criança está intimamente relacionada com a fase oral.
"É comum ouvir as pessoas dizerem que o bebê é nervoso, que chora muito e que nasceu assim, mas não é verdade. Ele foi educado assim. É importante educar o recém-nascido para ter um sono e uma alimentação de qualidade", fala Tiba.
Segundo o psiquiatra, isso significa dar o peito apenas quando a criança estiver com fome. "Se ela parou de mamar e começou a dormir, o recomendado é colocá-la no berço. Não precisa fazer mais nada. Não acorde o bebê para ele continuar mamando. Ele vai acordar naturalmente em cerca de três horas."
De acordo com Tiba, fazer a criança mamar mais do que ela precisa pode ter consequências no futuro. "O bebê fica sugando, sem beber nada de leite. Usa o mamilo como se fosse chiclete. Isso é gostoso, é fase oral. Assim estamos envenenando a criança de prazer." A criança não aprende a esperar, já que tem comida quando quiser. "Ela fica nervosa e isso começa a fazer parte da personalidade dela. Pode se tornar um adulto ansioso, que quer todos os seus desejos realizados na hora."

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Um presentinho muito esclarecedor sobre a chupeta


Fonte preparada pela odontopediatra - Drª Greice Paes de Almeida (SJC)


 
A Chupeta
 
 

A maioria dos pais deve ter ouvido falar dos malefícios causados pelo uso excessivo da chupeta, mesmo assim preferem mais os benefícios que o uso traz para suas próprias vidas. Os pais em geral transformam a chupeta em “vício”: Eles a usam para calar a criança e mantê-la quieta. Será que a chupeta acalma o bebê ou os pais, livrando-os do incômodo choro naquele momento?

O bebê chora muitas vezes para comunicar fome, calor, frio, desconforto, falta de companhia e de aconchego. Nenhum desses problemas é resolvido com chupeta, pois ela não substitui atenção e carinho. A melhor solução é descobrir porque o bebê está chorando. Para identificar o motivo do choro é preciso paciência e sensibilidade. Nunca dê a chupeta em situações nas quais ela necessite de atenção e cuidado, quando ela tem uma decepção ou leva um tombo, por exemplo. Se a criança associar a chupeta com afeto, cria a necessidade da chupeta para se expressar e lidar com o mundo, o que explica o fato de crianças não conseguirem se desvencilhar desse hábito.

A chupeta só é indicada quando o bebê chupa o dedo, que é um hábito muito mais prejudicial e muito mais difícil de ser removido.

Nunca molhe a chupeta com mel, leite ou açúcar. Esses hábitos, entre outros inconvenientes alimentares, podem causar cárie nos dentes. Não se deve prender a chupeta na roupa da criança, nem deixar várias disponíveis no berço ou pela casa; não se esquecendo de retirar sempre logo após adormecer.

Os hábitos bucais sucção de dedo, chupeta, mamadeira e respiração bucal podem causar alteração nas arcadas, nas posições dentárias, mordida aberta (os dentes anteriores não se tocam), estreitamento da maxila, mordida cruzada, interposição lingual, além dos prejuízos na mastigação e respiração. A criança que usa chupeta tem dificuldade em explorar o seu redor, retardando assim o desenvolvimento, aprendizado e fala. Portanto, todo o esforço para que a criança não adquira hábitos bucais será recompensado com saúde.

É aconselhável retirar a chupeta entre um ano e um ano e meio no máximo.

A remoção do hábito deve ser de maneira lenta e cada criança precisa de um tempo diferente para que isso aconteça. Jamais use métodos radicais, como passar pimenta na chupeta, jogá-la fora ou métodos que afetem sua autoestima. Atitudes agressivas podem tornar a criança insegura, magoada ou humilhada, colocando em dúvida o amor dos pais e trazendo-lhe problemas de natureza psicológica. Algumas crianças gostam de um elemento de transição que lhe traga aconchego, segurança e companhia, esse elemento de transição pode ser um brinquedo preferido.

Seja paciente, tirar a chupeta de uma forma brusca, poderá estimular a criança a chupar o dedo, o que é ainda pior.

Identifique os momentos em que o hábito se torna mais frequente; deve-se desviar a atenção da criança para outras atividades. Por exemplo, quando está com sono, aborrecida, agitada, cansada, em frente à TV ou no carro. Nesses momentos os pais podem contar uma história, assistir um filme, brincar, cantar uma música, segurar a mão ou mesmo oferecer colo, através de carinho, uma massagem e suporte emocional, que ajudam a desviar a atenção para outras formas de conforto. O hábito vai perdendo importância para as outras sensações mais prazerosas trazidas pelos pais. A criança vai gradativamente desligando-se do hábito.

Vale negociar a chupeta em datas especiais, com o atrativo de um personagem favorito. o Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Fadinhas etc. Ao oferecer a troca, é preciso que os pais estejam atentos para perceber se a criança já se sente preparada e segura, caso contrário, poderá haver um sentimento de frustração e impotência por parte da criança e da mãe. Caso isso aconteça, deve-se continuar motivando a criança até que ela se sinta segura o suficiente para a remoção. Explore a fantasia, conte histórias em que a chupeta tenha participação especial. Nunca tente removê-la oferecendo um presente e tirando a chupeta imediatamente, sem a remoção gradativa e lenta.

O primeiro passo é restringir o uso durante o dia e depois na hora de dormir. A hora do sono é o momento que a criança precisa mais do apoio dos pais. É importante que eles fiquem perto, deem atenção e carinho.

Com as crianças mais velhas converse e explique as consequências da chupeta, geralmente elas são receptivas, querem ajudar no processo. Sempre que a criança esquecer, os pais devem lembrar-se do combinado, e a noite será permitido apenas um pouco antes de dormir. O hábito será cada dia menor e aos poucos, a criança sozinha escolherá algo mais gostoso e prazeroso, como a companhia dos pais. O uso deve ser controlado progressivamente, como marcar o tempo por dia. Por exemplo, no primeiro dia 1 minuto sem a chupeta, no segundo dia 2 minutos, e assim por diante. A própria criança sente-se segura, feliz e vitoriosa ao perceber que consegue dormir sem a chupeta.


Nunca as tentativas de remoção do hábito podem coincidir com situações de estresse da criança, como a ida a escola, nascimento de um irmão ou separação dos pais, nesse caso é preferível adiar.

Com paciência, amor e um pouco de criatividade você pode ajudar seu filho a abandonar a chupeta sem nenhum trauma.

 


Greice Paes de Almeida

CROSP: 51.086 – Odontopediatra Preventiva

Av Nove de Julho 95 sala 31, V. Ady-Anna 12.243-000

Tel: (12) 3942.4592 greicepaesdealmeida@gmail.com

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