Minha escolha, minha profissão

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Dicas interessantes para as mamães que vão passar por isso logo logo.... "a chegada de um novo bebê na família"

Ciúme do irmãozinho? 




Publicado em 11.04.2013 | por

Mamãe, eu queria que meu irmãozinho voltasse a morar na sua barriga!” O que fazer quando o ciúme aparece? Em meu dia-a-dia no consultório, frequentemente lido com questões que envolvem o ciúme entre irmãos. Vejo muitos pais preocupados com a reação do filho mais velho, diante do nascimento do irmãozinho. Sempre gosto de destacar que quando as relações humanas estão em jogo, não temos como fazer previsões e nem generalizações. Cada indivíduo lida de um jeito único com as situações.
Algumas crianças sentem mais este momento, sendo comum apresentarem alguns “sintomas”, como por exemplo, comportamentos que costumamos chamar de regredidos (desejo de usar chupeta, fazer “xixi” na calça, voltar a falar como bebê, etc). Em casos extremos, quando os sintomas persistem, é importante recorrer à ajuda de especialistas. Porém, na grande maioria das vezes, estes sintomas são passageiros e fazem parte do processo de elaboração da criança, que se percebe frente a um novo desafio: o de reconstruir seu lugar nesta nova dinâmica familiar.

Meu objetivo aqui não é esgotar o assunto, mas promover algumas reflexões. É muito importante que os pais auxiliem o filho a desenvolver recursos emocionais para lidar com os próprios sentimentos.

Assim como em qualquer outro relacionamento de nossas vidas, a convivência entre irmãos desperta sentimentos ambivalentes. Quem nunca disse algo semelhante a: “Eu amo meu marido, mas fiquei muito brava pelo fato dele ter esquecido a data do nosso aniversário de casamento”? E caso você não tenha dito isto, muito provavelmente já ouviu de uma amiga, algo bem parecido! Pois é… Relacionamentos são assim, bastante complexos…

Venho observando que as pessoas têm idealizado demais as relações. Tenho escutado com certa freqüência, pais dizendo aos filhos mais velhos, frases como: “Vamos te dar um irmãozinho e você ganhará um amiguinho para poder brincar!”. Ok, lindo na teoria, mas amigos também têm os seus momentos de desentendimento. Brigam e nem sempre querem brincar juntos, não é mesmo? No relacionamento entre os irmãos, não é diferente. E tudo bem. A convivência entre irmãos costuma ser um “laboratório” muito rico, onde importantes experiências podem ser vivenciadas: a de dividir espaços, atenção, brinquedos, opiniões. Enfim, aprender a compartilhar, respeitar e conviver com as diferenças!

É natural que o filho mais velho manifeste certa insatisfação frente à chegada do novo bebê. O primeiro filho experimentou um lugar exclusivo, que deixou de existir com o nascimento do irmãozinho. E aceitar esta nova realidade requer tempo e elaboração. Não costuma ser fácil! Como você pode ajudar seu filho? Aqui vão algumas sugestões:

  • Nunca “force” a convivência do filho mais velho com o novo bebê. O vínculo precisa ser construído genuinamente.
  • Pode ser interessante reforçar algumas coisas que o filho mais velho já consegue fazer. Alguns exemplos: “Você já pode ir à escola”, ou “Você já pode brincar de algumas coisas que um bebezinho não pode”. Porém, cuidado para não transformar o lugar do mais velho, em algo “pesado”. Ele pode, sim, ajudar a cuidar do irmão mais novo, mas não precisa. Permita que ele “ajude” se tiver vontade. É importante que ele sinta que também pode ser filho e que continuará recebendo os cuidados dos quais necessita.
  • Gosto sempre de orientar os pais a confiarem na sua sensibilidade e intuição. Acolham com carinho os sentimentos do primogênito. Desta forma, ele se sentirá seguro e fortalecido para aprender a lidar com as situações que lhe causam ansiedade e frustração.
  • Preservar alguns momentos exclusivos com o filho mais velho costuma ser um recurso interessante. Isto o ajuda a perceber que ainda é muito amado e que seu lugar na família está preservado. Ao dar espaço para que seu filho manifeste o que o incomoda, você estará ajudando-o a compreender que apesar dos momentos “não tão legais”, a convivência com o irmão certamente proporcionará inúmeras vivências maravilhosas!
  • Finalmente, há alguns livros infantis que ajudam, de uma forma mais lúdica você preparar o mais velho para a chegada do irmãozinho bem como fazer com que ele entenda como vai ser a nova vida com ele por perto. Eles aí logo abaixo!

Até a próxima!



Um beijo,



Carol Signorelli

Se quiser entrar em contato comigo, mande um e-mail para carol.signorelli@uol.com.br

Vou Ganhar um Irmãozinho
Autores: Kes Gray e Sarah Nayler

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Muito boa a opnião relatada sobre o assunto


Roberta Lippi

06/05/2013

Recentemente, o lançamento de uma marca de chocolates causou grande repercussão nas redes sociais por um motivo que, para muitos, parecia uma bobagem: a separação de ovos de páscoa por gênero. Não era uma simples divisão entre azul e rosa, como já é comum na nossa cultura. A proposta ia além: as embalagens traziam explicitamente as indicações "meninas" e "meninos", sendo que para elas os brindes acoplados eram brinquedinhos como bonecas e pulseiras e os dos garotos, na linha dos carros e aviões.

Antes de ter filhos, eu realmente não me atentava para o problema da diferenciação exagerada por gêneros no ambiente infantil. Aliás, eu não me atentava a várias coisas que tangem o universo da maternidade. Mas depois fui mergulhando em um caminho sem volta que me fez prestar atenção nesse tema e me transformei, sem perceber, em uma grande defensora da diversidade e da igualdade dentro do nosso universo materno.

Eu poderia apenas dizer, como muitos disseram alegando estarem cansados do politicamente correto: "se não quer, basta não comprar, ué!?". Mas, definitivamente, essa história me incomodou, como vários outros comportamentos de pessoas e empresas têm me incomodado. A pergunta básica que eu faço é: e se a minha filha quisesse o ovo azul, já que ela gosta de aviões? "Não, minha senhora, o azul é de meninos, veja, está escrito aqui. Para ela tem esse aqui, ó, rosinha, tenho certeza que ela vai adorar."

A dinâmica das famílias hoje é tão diferente das gerações anteriores! As mulheres entraram com tudo no mercado de trabalho e os pais estão mais participativos nas divisões das tarefas domésticas. Novos modelos familiares que trazem com mais naturalidade núcleos formados por duas mulheres ou dois homens, e também o maior número de pais separados.

As mulheres dirigem carros, pilotam aviões. Homens são grandes cozinheiros. E os produtos destinados às crianças nos dizem o que em sua esmagadora maioria? Que ainda vivemos nos mesmos moldes da sociedade de 20 ou 30 anos atrás. Que as meninas são frágeis e delicadas e que, para elas, há fogõezinhos, maquiagem, bonecas e uma infinidade de brinquedos cor-de-rosa. Para os meninos, esses supostos seres fortes e machos, temos bolas, carrinhos, armas, jogos e tudo mais, de preferência estampado em tons de azul ou verde.

Seu marido gosta de cozinhar? Seu filho adora ficar por perto na cozinha? Vá comprar um fogãozinho para ele que não seja cor-de-rosa. Adianto que você terá muita dificuldade de encontrar. E, se achar, prepare-se para ouvir comentários preconceituosos de pessoas que dirão que fogão é brinquedo de menina.

Eu somente espero que nossas crianças possam brincar do que quiserem. Se minhas filhas curtirem bonecas, pulseiras e fazer comidinha, terão minha total aprovação. Mas, se tiverem preferência por bolas, carrinhos ou aviões, que elas possam se divertir sem olhares tortos, comentários preconceituosos ou imposições da indústria do consumo.

Não sou psicóloga ou especialista capaz de avaliar profundamente até que ponto a diferenciação é importante na formação da personalidade das crianças e de seus papéis dentro da sociedade. Mas sou mãe e, pelo tanto que leio, discuto e observo, não faz mais sentido criarmos meninos para serem ogros, machões, sem poderem expressar sentimentos porque isso não é coisa de homem.

Também não quero criar meninas frágeis e dependentes, assim como não faço questão de formar supermulheres. Desejo apenas que minhas filhas sejam pessoas felizes, independentes, capazes de tomar suas decisões de forma consciente, sejam elas quais forem, e que vivam em um mundo em que a diversidade seja aceita.

Roberta Lippi

Roberta Lippi, jornalista, é mãe da Luísa (5 anos) e da Rafaela (2 anos). É uma das blogueiras mais antigas na área de maternidade e está sempre antenada nas discussões sobre educação e comportamento. Vive uma mistura de fases em casa, e rebola para conseguir não deixar cair nenhum pratinho. Sente que se tornou uma mãe muito melhor por causa da internet, lugar onde encontrou a informação de qualidade e a verdade que não achou nos livros e nos consultórios de pediatra. Prefere a linha do "equilíbrio", ou do "meio termo" na maioria das vezes, mas também sabe rodar a baiana quando acha que deve. contato@mamatraca.com.br

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Para uma semana especial uma mensagem especial....





Este mês vou ter minha primeira experiência com uma comemoração especial do dia das mães, onde meu filho fará uma apresentação, algo que ainda não sei,mas que esta sendo ensaiada na escola.
Queria aproveitar para agradecer a ele a oportunidade de aprender todos os dias a tarefa de ser mãe, vê-lo cresce,observando as mudanças físicas, de comportamento, as descobertas, enfim cada conquista é algo indiscritível.
Sei que é o dia das mães, que ganhamos presentes, mas o melhor mesmo é ter tido a oportunidade “divina” de gerar uma vida e de vê-la sendo construída com exemplos e ensinamentos dia-a-dia.
Que nunca me falte vontade de continuar fazendo o melhor que posso para educá-lo, que possa te dar muito amor, carinho e atenção sempre, que consiga passar o significado do respeito á você e ao próximo, da honestidade, da perseverança e persistência na busca dos seus objetivos. Que você possa descobrir que a cada gesto e atitude que praticar o amor deve sempre prevalecer mesmo que você não o receba em troca.
E que nunca falte dentro de você a maior e melhor força que nos foi dada por Deus a “fé”!!!!
Obrigada por ser meu filho, meu presente.
Lele você ainda não esta em meus braços, mas também já me faz sentir agraciada novamente por ter o dom de gerá-la e por receber a responsabilidade de criá-la com muito amor e carinho!!!!
Parabéns para todas as mamães do meu grupo “mamães de primeira e segunda....viagem”!!!