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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Parto (matéria bem interessante para as futuras mamães de primeira viagem)

 Por - Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica

Fobias do parto

O proximidade do parto pode deixar algumas mulheres em uma montanha russa de sentimentos que pode afetar tudo e todos à sua volta

A partir do terceiro trimestre ocorre um fenômeno da maior importância. Com todas as estruturas fisiológicas formadas e funcionais, a existência no espaço aéreo agora é viável para o feto, que se encontra em pleno e rápido desenvolvimento, ganhando peso e volume.
Há, então, uma alteração na dinâmica psíquica da gestante, pois com a possibilidade de vida de seu bebê, mesmo num parto prematuro, altera-se, também, a percepção que tinha dele e que lhe permite começar a pensar quando será o parto e como será.

No decorrer das semanas, o corpo da futura mamãe vai se avolumando mais e mais, provocando-lhe um intenso desconforto físico. Percebe-se mais pesada e lenta, sem energia e disposição para manter suas atividades habituais, também porque não mais encontra posição confortável para dormir.
Embora todas as gestantes sintam-se mais limitadas, as reações são diferentes. Enquanto umas descansam, ficando um tempo maior deitadas e inativas, outras continuam hiperativas como negando a gravidez, uma vez que a baixa de atividade geral, significaria aumento na angústia. Uma parte considerável delas continua exercendo suas ocupações profissionais e do cotidiano, embora exigindo maior esforço. Com esta realidade que se lhes apresenta, a proximidade do parto é um fato inegável e percebida com grande temor, embora a evolução da obstetrícia moderna tenha diminuído sensivelmente o risco físico tanto para a parturiente quanto para o bebê. Podemos aqui incluir a mulher cuja gravidez foi planejada e que no decorrer desta tenha adquirido um grande amadurecimento emocional, desejando a chegada do bebê. Ela também sente a angústia do parto, embora com um grau suportável.

Assim, mais uma vez a ansiedade se exacerba e os sentimentos são ambivalentes: a vontade de terminar a gravidez e ter o filho alterna-se com a vontade de prolongá-la para que possa fazer as adaptações internas e externas necessárias para acolher o bebê.

É que neste momento a angústia tem raízes mais profundas e inconscientes. Todos os temores vivenciados desde o início da gravidez se reatualizam, porque com o parto, a mulher terá a constatação se os momentos de dúvidas, questionamentos e incertezas não prejudicaram o feto e se realmente é merecedora de ter um filho saudável e perfeito, ou seja, aquele que ela vai ter que mostrar ao pai, à família e aos amigos em geral.
A angústia do parto é, talvez, a mais primitiva que se conhece, pois faz reviver o momento crucial em que ocorre a separação definitiva do corpo materno, quando do próprio nascimento.

A ansiedade mais expressiva que surge refere-se à data aproximada do parto: "quando será?". Nesta questão, escondem-se outras: "como será o parto, como será o bebê, como serei enquanto mãe, terei condições de assumir o compromisso com esta nova vida..."
O conflito entre os conteúdos conscientes e inconscientes, que aparecem mais especialmente nesta etapa, facilita a revivência de conflitos infantis da gestante com seus pais de origem ou irmãos, que antes permaneciam reprimidos. 

Desta maneira, surge a oportunidade de renegociar suas relações com a história familiar, encontrando novas possibilidades de solução ou então se intensificam os conflitos, o que certamente irá afetar a relação mãe-bebê. 

Com os movimentos fetais, há, também, uma percepção maior das contrações uterinas, muitas vezes sobressaltando e atemorizando ainda mais a futura mamãe.
Pouco antes do oitavo mês, pode se produzir a versão interna, que é o momento em que o feto posiciona-se de cabeça para baixo, à entrada do canal do parto. 

A percepção deste movimento provoca, inconscientemente, uma intensa crise de ansiedade, cuja sensação consciente é de algo estranho acontecendo, podendo provocar certos processos somáticos, como: diarreias, constipação, aumento de peso excessivo, câimbras intensificadas, crises de hipertensão e outros, cada um com seu significado psicológico próprio. O mais grave deles é o parto prematuro, quando as crises de ansiedade chegam a níveis insustentáveis. Não tolerando mais a situação ansiógena e precisando livrar-se dela com urgência, a dinâmica psíquica desencadeia o parto, funcionando como uma defesa ante a possibilidade de uma desestruturação psicológica.
Todos estes sintomas expressam, além do conflito, um pedido de ajuda e proteção por não conseguir suportar e elaborar a crise de ansiedade. 

Vale dizer que os temores mais comuns que se expressam na gravidez apresentam um caráter de autopunição, do tipo: temor à morte no parto, à dor, incapacidade de criar bem o filho, ter leite fraco ou mesmo não conseguir produzir leite suficiente, parto traumático por fórceps ou cesariana, morte do filho, filho disforme... enfim, a gestante sente que não é capaz de defrontar-se com o parto e superá-lo.
Frequentemente, nestes momentos de intensa crise, deixa de perceber os movimentos fetais, cuja vivência é extremamente dolorosa e angustiante, pois é associada à possibilidade de morte do bebê. Essa ausência de percepção deve-se à intensidade da angústia, bem como, pelo fato de o feto estar bem desenvolvido e não haver espaço intra-uterino suficiente para suas evoluções, além de que já existe certo grau de encaixamento.
É importante lembrar que não são apenas as primíparas a apresentar as fobias do parto. Por serem fobias profundamente enraizadas, ligadas à história da mulher, a esta gravidez, ao modo como sua mãe relatou o seu próprio nascimento, à história do casal e ao que ela espera deste filho, podem atingir as gestantes em outra gravidez e não necessariamente na primeira.

É muito comum as futuras mamães terem sonhos referentes ao parto, ao bebê, às alterações do seu corpo e às expectativas em relação a si mesma e ao bebê. O sonho tem uma função fundamental nestes casos, pois oferece a oportunidade de enfrentar antecipadamente a tensão do parto, numa tentativa de dominá-la, não devendo, porém, ser considerado como premonição, pois o verdadeiro significado só poderá emergir durante um trabalho analítico.

Atualmente, sabe-se que o futuro papai não fica imune às angústias durante a gestação de seu filho e elas também podem ser expressas através de sonhos e, muitas vezes, de distrações e esquecimentos, o que provocam grandes tensões entre o casal.

Por não ter com quem expressar o sofrimento que o atinge, ocorre de modo inconsciente e mais comumente do que se possa pensar, todo tipo de acidentes, depressão e comportamentos de fuga, como excesso de trabalho, novos interesses fora do lar e que atuam como uma forma de chamar a atenção e de reclamar o seu lugar, já que o ambiente imediato está às voltas com a gestante e esta com os preparativos para a chegada do bebê, tendo de lidar, também, com suas próprias ansiedades.

Um dos temores mais comuns é não saber reconhecer os sinais do parto e ser pega de surpresa. Assim, a qualquer sinal percebido como estranho, geralmente a gestante vai para a maternidade.
Os alarmes falsos têm duas funções tranquilizadoras: além de permitir a liberação da ansiedade, funciona como um exercício da maneira como deverá se comportar no momento de ir para o hospital. Muitos homens aproveitam para cronometrar o tempo dispendido no percurso, pois o fato de saber em quanto tempo suas parceiras estarão sob cuidados médicos e hospitalares, acalma-os.

No caso de existirem outros filhos, estes devem ser preparados para a ausência materna, quando for ter o bebê. Utilizar-se sempre de palavras que expressam a realidade e que estejam de acordo com a compreensão de cada um. Mesmo as crianças de pouquíssima idade e até as que ainda não dominam o vocabulário conseguem captar o sentido do que vai sendo dito e isto as tranquiliza.
No momento em que o parto se aproxima, o ambiente mais próximo, preferencialmente as futuras vovós, entram num estado de grande agitação, fazendo planos e oferecendo assistência e colaboração após o nascimento do bebê.

O modo como este movimento será interpretado pela gestante depende de sua história, principalmente na relação com a mãe nos momentos mais precoces de sua vida. Ela poderá se sentir mais segura e agradecida ou, ao contrário, encarar como um comportamento invasivo que vem para confirmar a sua incapacidade em exercer a maternagem adequadamente.

Muitas vezes o ambiente imediato não consegue funcionar como continente para todas as angústias, temores, ansiedades e culpas que despertam na futura mamãe, porque também estão revivendo, de forma menos dramática, é verdade, seus próprios temores frente à vida. Assim, a gestante se percebe muito só, sem apoio e proteção, completamente indefesa, o que, por certo, aumentará a angústia, podendo chegar à depressão.

Faz-se extremamente prudente e necessário a ajuda de um profissional capacitado que possa acolhê-la, orientá-la e reassegurar-lhe a confiança e o bem-estar neste momento de crise ou mesmo de todo o período gestacional.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Após uns meses sem postar....aqui retomo com uma matéria muito interessante

Fonte -  http://www.educacaofisica.com.br

 

 Atividade física na infância ajuda no desenvolvimento do repertório motor

Estudos mostram que o risco de uma criança obesa se tornar um adulto obeso é de 40%. Já o adolescente obeso se torna um adulto obeso em 80% dos casos, ou seja, o dobro se compararmos a uma criança obesa. 


Introduzir verduras e legumes na alimentação das crianças às vezes pode ser uma luta. Na hora de escolher a comida, elas acabam preferindo os industrializados, os fast foods, os doces… Entretanto, os pais precisam ficar alerta, pois a cada ano mais crianças ficam obesas. Iniciativas que motivam a criança a sair do sedentarismo e também que comida saudável pode ser gostosa. Participaram do programa a endocrinologista Cintia Cercato e o médico do esporte e consultor Gustavo Magliocca.
Estudos mostram que o risco de uma criança obesa se tornar um adulto obeso é de 40%. Já o adolescente obeso se torna um adulto obeso em 80% dos casos, ou seja, o dobro se compararmos a uma criança obesa. Por isso, atenção na alimentação e no sedentarismo na infância!
Quando a alimentação da criança é pobre em nutrientes, ela pode ter anemia. Outro problema é a falta de cálcio. Quase 50% da massa óssea é obtida até os 18 anos e 99% do cálcio está nela. A falta de cálcio reflete no déficit de crescimento, déficit de desenvolvimento, maior chance de obesidade e osteoporose.
Recomenda-se 1300mg de cálcio ao dia, ou seja, três porções de derivados lácteos (iogurte, leite e queijo, por exemplo). O cálcio também está presente nas folhas verdes escuras, brócolis, repolho, espinafre. Além do cálcio, é importante consumir também o ferro, encontrado principalmente na carne vermelha.
E os benefícios da atividade física? Além de fazer a criança se mexer e sair do sedentarismo, os exercícios ajudam a emagrecer. Isso reflete no colesterol, risco de diabetes, risco cardiovascular, risco de câncer e também melhora o humor, concentração e estado de alerta.
Os pais devem dar o bom exemplo sempre, desde cedo. Estudos mostram que 90% dos filhos de pais ativos também são ativos. Até os 14 anos é recomendado que a criança faça diversas modalidades esportivas para desenvolver o repertório motor.
A Organização Mundial da Saúde recomenda 2 horas/dia de exercícios para crianças de até cinco anos e 1 hora/dia para crianças e adolescentes até os 17 anos. Esse tempo deve ser distribuído ao longo da rotina diária.
Matéria publicada no site G1

sexta-feira, 29 de maio de 2015

PARA REFLETIR

 
FONTE
 

Há um discurso corrente que reforça a ideia de que mulheres que se tornam mães se tornam, também, super heroínas. 
Que são super mulheres que dão conta de diferentes demandas e acumulam diferentes tarefas.
Mulheres maravilhas, dotadas de capacidade diferenciada do restante da população, capazes de modificar agendas, de se transformar em múltiplas e até, quem sabe, multiplicar os pães. 
Tudo isso para dar conta da casa, da vida profissional, dos filhos, da alimentação, das roupas, de suas demandas individuais e mais as demandas individuais das pessoas de sua convivência. 
E então nós, as mães, batemos no peito, ostentamos nosso orgulho e bradamos ao coletivo: SIM, SOMOS FODA. Somos mulheres maravilhas e damos conta de tudo. Dane-se que você não dê, dou conta no seu lugar, faço a sua parte e faço muito bem feito.
Sabe o que é isso? Não é um super poder.
Sabe o que é isso? Não é um dom, uma dádiva.
Sabe o que é isso?
Isso se chama: falácia. Isso se chama: opressão.
Isso se chama: discurso criado pelo senso comum (machista, patriarcal e opressor) e reverberado por nós mesmas e que não, não nos representa. Não nos privilegia. Não nos ajuda. E nos oprime. Ainda mais.
Veja. À medida que reforçamos o fato de termos poderes que não temos (porque não, gente, não temos...), dizemos à sociedade: “Tudo bem essa sobrecarga, eu aguento”. “Tudo bem esse acúmulo de tarefas, eu dou conta”. “Tudo bem que você não queira fazer sua parte com seus filhos, eu faço”. Nós dizemos: “Tudo bem. Eu aceito. E faço desse limão uma caipirinha”. “Deixa pra mim, eu faço o que você deveria fazer”.
E assim, aceitando esse discurso que nos sobrecarrega, nos cansa, nos esgota, vamos tocando em frente, achando que, por isso, somos especiais.
Nós não somos especiais. 
Nós nos cansamos, e sofremos, e sentimos, e choramos de exaustão, e fingimos que não dói e que tudo bem, somos resilientes e vamos superar. Porque o que não nos mata faz o que? “Nos torna mais fortes”. Pode ser que sim. Mas também pode ser que não. Querem te fazer acreditar que sim. Mas tente perguntar a si mesma: está legal como está?

E assim, as pessoas vão deixando sobre nossos ombros, disfarçado de “elogio e reconhecimento de nossas capacidades e habilidades”, tarefas que não são nossas, responsabilidades que deveriam ser divididas, papéis que não deviam estar sendo desempenhados apenas por nós. Emocionalmente, fisicamente, moralmente, financeiramente. É como se você, sendo CEO de uma empresa cujo bom desenvolvimento depende da atuação equilibrada e equânime de toda a equipe, depositasse sobre um único funcionário as tarefas e responsabilidades de dois, três, sabe-se lá quantos. E, a respeito desta carga desrespeitosa e desumana, é como se você dissesse: “Parabéns, Fulano. Você é nosso melhor funcionário. Faz o que dois ou três deveriam fazer, e ainda faz bem feito”. Sai dando tapinha no ombro e enaltecendo o cara – desrespeitado e violado em seus direitos – por sua admirável capacidade de... fazer o que todos deveriam estar fazendo. Esse funcionário tem algumas alternativas para sobreviver dentro desta organização, entre elas duas: fantasiar que, sim, ele é especial, tem habilidades diferenciadas e essa sobrecarga na verdade o enaltece e engrandece perante os demais e "Puxa! Isso é ótimo! É um sinal de alto reconhecimento social e profissional". Ou... Ele pode perceber a exploração e a sobrecarga e recusá-la. E se manifestar. E mostrar que não, aquilo não é uma benesse, é um prejuízo. E pode se rebelar, exigir melhores condições para desempenhar suas tarefas, reivindicar tratamento equânime e tudo mais que sabemos ser justo para a busca do equilíbrio coletivo. Pode ser que ele seja demitido. E tudo bem para a empresa, porque, ao ser demitido, outras pessoas farão o seu papel – afinal, o mundo capitalista produz gente implorando por vaga de trabalho, logo ele será substituído, quiçá por alguém que aceite sem reclamar e sem “fazer beicinho ou dar xiliquinho” o acúmulo de tarefas e a sobrecarga de funções que ele se recusou a aceitar.
Tal qual a analogia, mães podem perceber a exploração e sobrecarga. Mães podem se manifestar. E mostrar que, não, não é uma benesse, é um prejuízo, um desrespeito. E podem se rebelar sim, e exigir melhores condições para desempenhar suas tarefas, para ser e viver como mãe sem que se sinta funcionária, podem reivindicar tratamento equânime e tudo mais que sabemos ser justo em busca do equilíbrio coletivo. Mas sabe o que elas não podem fazer? Não podem se demitir. Porque, paradoxalmente, parece que ali não entra a tal relação mercadológica de oferta e procura. Porque não, NÃO HÁ NINGUÉM PARA FAZER EM SEU LUGAR. E não é porque talvez existam 3, 4, 5 ou 6% de “personagens” que fazem seu papel e contribuem para a manutenção da equidade nas relações familiares e nas demandas necessárias – e estou sendo bem, bem generosa -, vamos pintar com cores mais coloridas os 97, 96, 95 ou 94% que não fazem e que, por não fazerem, estão sobrecarregando essas mesmas proporções de mulheres mães. Elas não podem deixar de fazer porque isso significaria deixar crianças ao deus dará, soltas no mundo, no “cada um por si e deus contra todas”. E a sociedade se esforçou muito para incutir nessas mulheres a crença de que NÃO PODEM fazer isso e oferecer a elas doses alopáticas de CULPA por todo e qualquer pensamento que tenham nesse sentido.

Então, ladies queridas, tenham cautela ao se proclamarem super mulheres e heroínas porque vocês possuem múltiplas habilidades, suficientes para suprir ausências. Vocês não são. Nós não somos. Isso foi uma grande falácia criada para nos sentirmos especiais por fazer o que TODOS deveriam estar fazendo. Não há coerência nenhuma em defender o tão sábio e verdadeiro discurso do “É PRECISO TODA UMA ALDEIA PARA CRIAR UMA CRIANÇA” se, quando a aldeia falta – e parece que ela sempre falta – disfarçamos essa ausência sob rótulos maravilhosos de heroínas.

Se somos mulheres maravilhosas? Sim, somos. Mas não porque damos conta daquilo que outras pessoas não dão. Somos maravilhosas porque estamos organizadas e nos organizando em busca de apoio social, de formação de redes que nos apoiem mutuamente, em busca de educação não violenta para nossas crianças, porque estamos fugindo dos rótulos medicalizantes, porque nos dedicamos às nossas vidas pessoais e profissionais INCLUINDO nossas crianças – e não pensando no próximo horário para nos livrarmos delas. Somos maravilhosas porque sobrevivemos em um mundo chauvinista, machista, segregador, agressivo e violento. Especialmente com a gente.
Se somos heroínas? Não somos. Estamos é sobrecarregadas. Não porque trabalhamos. Mas porque continuam a achar que as crianças são responsabilidades apenas nossa - ou principalmente nossa. E não são. 
Não douremos a pílula nem banalizemos o mal. Nunca foi uma capa. Era um vestido mesmo. E a moça do vestido continua sem rosto, despersonificada no meio da multidão, bastante cansada. E cuidando da aldeia. Mesmo sem querer ser e estar assim, mesmo sem ser isso. Não queremos capas. Queremos respeito e equidade. Super mulheres? Mulheres maravilhas? Não queremos mais esse título, obrigada. Pegue-o para si, aldeia.
Semana passada, por conta de um desafio que tivemos que cumprir, eu e minha parceira de trabalho entrevistamos, de uma vez, 106 mulheres mães que fazem parte da minha rede virtual. Perguntamos a essas mulheres o que eles estavam sentindo, quais eram os principais desafios que precisavam vencer, o que as deixava felizes como mães, quais eram suas metas e anseios como mulheres também mães. Sabe o que resultou disso? Um perfil muito, muito sério e preocupante. De mulheres cansadas e tristes. As poucas que se mostraram felizes e satisfeitas com o papel – ou papéis – desempenhado, reconheciam-se como privilegiadas e isso porque “sabiam que felicidade não está entre os sentimentos mais frequentes das mães atuais”. Essa angústia não suplanta qualquer bem querer e forma de amor que tenham por suas crianças. Mas parece que algo nós já sabemos: não basta só amar. É preciso que sejamos apoiadas e que as relações desiguais desapareçam. Ou seremos sempre representadas como mulheres maravilhas felizes com suas neuras em busca do melhor alvejante para o chão e que conseguem preparar a comida enquanto terminam um relatório.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Entenda um pouco mais sobre "NATAÇÃO PARA BEBÊS"

Por - Cecília Leite
Do UOL, em São Paulo 16/04/2015

Bebê não precisa parar natação no frio? 

Veja respostas a 11 dúvidas

 

A partir dos seis meses, a prática de natação pode trazer muitos benefícios para a criança. Tire suas dúvidas sobre a atividade com 11 perguntas respondidas por especialistas.

1 - Quando começar?

É preciso consultar um pediatra e ter em mãos um atestado médico. "A medida serve para garantir que o bebê está com todas as vacinas tomadas para a sua idade, e que ele não está com nenhum problema de saúde que o impeça de fazer atividades na água", diz Evandro Palanca, professor de natação infantil da unidade Morumbi da Academia Gustavo Borges, de São Paulo.
A natação é indicada a partir dos seis meses, mas a liberação para a prática da atividade depende da criança e da análise do pediatra. "É preciso esperar até o sistema imunológico oferecer proteção mínima para levá-la a ambientes coletivos por períodos prolongados, como acontece em uma aula na piscina", declara Felipe Lora, pediatra do Hospital Infantil Sabará, também na capital paulista.


Ps- no meu grupo de mães do face (Mamães de primeira e segunda...viagem) tem uma referência sobre a matéria em 5 partes escrita por drº Moises Chensink pediatra que tem uma coluna no site Guia do bebê Uol

2 - Por que é legal praticar?

A movimentação na água estimula a coordenação motora de membros superiores e inferiores e a percepção visual, por meio de objetos coloridos colocados na piscina como material de apoio. Há ainda o ganho de desenvolvimento pela interação com os colegas durante os exercícios.
"Em função do gasto energético, a natação também aumenta o apetite, além de fazer o bebê ficar mais relaxado, devido à liberação de endorfinas", fala Débora Passos, pediatra da Maternidade Pro Matre, em São Paulo.A prática ainda auxilia no desenvolvimento da fala, que é estimulada em aulas com músicas e brincadeiras, que promovem socialização. O esporte é aliado da formação de resistência cardiorrespiratória e do fortalecimento do tônus muscular e da postura", afirma Carla Giorchino, professora do programa baby da unidade Anália Franco da academia Cia. Athletica, em São Paulo.

3 - Quando usar touca e óculos?

Bebês não precisam usar touca ou óculos, pois eles devem se sentir à vontade e, como as aulas são de curta duração, cabelos, olhos e a própria pele não ficam expostos por muito tempo ao cloro. O uso desses acessórios só é obrigatório a partir dos três anos e depende da adaptação.
Se os pais preferirem, no entanto, é possível, desde cedo, acostumar a criança a usar touca, que só não deve ser apertada demais. Mas é interessante ir para a piscina sem óculos, para aprender a abrir os olhos debaixo d'água.
"Fora da academia, ele também vai precisar estar acostumado ao ambiente aquático, por isso é legal não depender da proteção dos óculos", explica Rafael Rodrigo dos Santos, professor de natação para bebês da unidade Vila Olímpia da academia Rebook Sports Club, de São Paulo.

4 - As piscinas precisam ter um sistema de tratamento da água diferente?

As academias, normalmente, oferecem água tratada com cloro, substância que pode ser agressiva para a pele, os cabelos e os olhos dos bebês. No entanto, os pais podem ficar tranquilos, já que é tomado um cuidado especial para que as aulas sejam de curta duração –no máximo, 40 minutos–, tempo insuficiente para que isso aconteça.
"Na verdade, o cloro sempre está presente na água, mas há tratamentos complementares com sal ou ozônio, indicados para aulas de bebês, que minimizam os malefícios da substância e impedem que bactérias proliferem na piscina", diz o professor Rafael Rodrigo dos Santos.

5 - Qual a temperatura ideal da piscina?

A temperatura da piscina deve estar entre 31,5°C e 32°C. "Para os adultos, o número indicado é mais baixo, entre 28,5°C e 29,5°C, mas bebês e crianças não podem passar frio durante a aula, pois, se ficam incomodados, não rendem nas atividades", afirma Santos, da Rebook Sports Club.
 
Como a temperatura da água é mais elevada, os pais precisam se informar se a região da piscina oferece ambiente climatizado também, para que os filhos não sofram com a queda de temperatura.
 
"Terminada a aula, é importante esperar cerca de meia hora para ir embora, sempre com ouvidos protegidos e corpo agasalhado. A temperatura da piscina, do banho e do vestiário será maior que a externa e, tomando esse cuidado, é possível evitar o impacto das variações. Faço essa recomendação mesmo quando o bebê não toma banho na academia", diz Rafael Constantino, coordenador aquático da unidade Morumbi da Academia Gustavo Borges.
 

6 - Que tipo de traje o bebê precisa usar?

Os pais devem providenciar fraldas específicas para água, pois elas não encharcam. Elas duram o suficiente para o período da aula e é importante usá-las para prevenir "acidentes" dentro da piscina, preservando a limpeza e a qualidade da água. "O bebê usa a fralda e o traje de banho por cima. Por questões de higiene e conforto, se fizer cocô ou xixi, precisa ser trocado imediatamente e só depois retornar para a atividade", diz Ivo Parizan, coordenador de natação da Academia Competition, em São Paulo.

7 - Os pais precisam participar?

Dos seis meses até um ano, é necessário a presença de um dos pais na piscina. Se não for possível, o ideal é que seja uma pessoa próxima do bebê. "A presença dos pais funciona como um elemento de segurança, além de ser um momento de contato especial, de prazer e aproximação entre a criança e seu cuidador", fala Parizan, da Competition.

8 - Como são as aulas?

As aulas podem ser divididas em temas: força, equilíbrio, mergulho, segurança ou para trabalhar cognição. "Os bebês são motivados com cores, números e animais de brinquedo. A música é a base das aulas. Como eles ainda não sabem falar, as canções ajudam a assimilar os exercícios e as atividades", afirma o professor Rafael Rodrigo dos Santos.

9 - É preciso dar banho logo depois da aula?

O banho é importante para retirar o cloro e assim preservar a hidratação da pele do bebê. "É interessante que aconteça ao término da aula, para que a criança descanse e fique mais confortável. Os pais devem usar produtos de higiene específicos para a idade e, especialmente nas crianças acima de dois anos, sempre fazer uso do chinelo", diz Felipe Lora, pediatra do Hospital Infantil Sabará. O calçado protege contra infecções por fungos, seres que gostam do calor e da umidade das piscinas aquecidas. 
As academias que oferecem aulas específicas para bebês, normalmente, possuem estrutura para a saída da piscina, além de vestiário equipado com banheiras, trocadores e chuveiros elevados, para que o responsável não precise se abaixar e ficar em posição desconfortável.

10 - O que comer antes da aula?

Segundo o pediatra Felipe Lora, é indicado alimentar as crianças com uma hora de antecedência. Os bebês podem ser amamentados, e as crianças maiores devem ingerir frutas sólidas, que garantem energia, além de algo líquido, como água e suco, para evitar desidratação mais rápida durante a aula.

11 - É melhor suspender a natação no inverno?

Não necessariamente. Depende de cada criança. O afastamento deve ser consenso entre família e pediatra. Mas, como a temperatura fora da piscina está mais baixa, é preciso ter em mãos roupão atoalhado com capuz, para deslocar o bebê da piscina até o vestiário.  "Durante a temporada mais fria do ano, os bebês e as crianças ficam mais suscetíveis às doenças respiratórias, mas a natação é aliada, pois melhora a musculatura respiratória, diminuindo a incidência de doenças", diz Ivo Parizan, da Competition.

terça-feira, 14 de abril de 2015

MAIS UMA MATÉRIA QUENTINHA CHEGANDO NO BLOG

FONTE - http://www.drvictorsorrentino.com.br

ESTUDO REVELA EPIDEMIA DE CRIANÇAS COM ATEROSCLEROSE!

Sentado no avião, olhando em volta a distribuição de “Snacks” , salgadinhos e barrinhas de cereais, suquinhos e refrigerantes a todos e observando que a mãe serviu a seus casal de filhos, sentados justamente ao meu lado, tudo isto e mais um pouco. Falo com ela ou não? Será que ela compreenderá ou ficará revoltada comigo? Infelizmente não vou falar nada a ela, mas tentar encontrar um meio de falar pelo menos a esta criança que esta bem ao meu lado…

 Mas vou escrever, colocar para fora algo que não vai me deixar descansar durante o vôo que estou fazendo de Porto Alegre para Salvador. Escrever com letras garrafais, para que talvez a mãe dê uma espiada em meu notebook e se interesse, se envergonhe ou qualquer outra coisa, pois estou pronto para tentar mudar a vida de apenas 2 crianças e sair realizado desta viagem.
Estudo recente realizado em 31 mil autópsias de crianças que faleceram nas faixas etárias variando de 6 até 17 anos., demonstrou assustadoramente que mais de 30% destas crianças já apresentavam maciça e difusa ateromatose. Se você não sabe o que é ateromatose, saiba que são placas formadas pela modificação do Colesterol que se depositam nos vasos sanguíneos e geram uma infinidade de problemas. Isto comprova que estas alterações são de fato iniciadas na infância por má alimentação, fórmulas infantis absolutamente danosas, que estão gerando condições inflamatórias e oxidativas, em caráter sub-clínico, ou seja, sem que seja percebidas, causando uma base para desenvolvimento de doenças cada vez mais cedo. 
O pior é que infelizmente, já que a única preocupação que o médico tem hoje em dia é encontrar qual remédio pode ser utilizado para determinado problema, se aventa aí, através da influência “diabólica” da indústria farmacêutica, a inserção das terríveis drogas que baixam colesterol para crianças. Realmente lastimável e inacreditável meus amigos.
Eu já escrevi um artigo anteriormente explicando toda esta farsa do Colesterol, mostrando que centenas de estudos já mostram há muito tempo, que baixar colesterol não reduz possibilidade de infarto; mostrando que 75% dos pacientes infartados têm colesterol NORMAL! Que o problema  do infarto é uma condição justamente inflamatória e oxidativa, que geram modificação do Colesterol (“estragam o colesterol”) e formam aí sim ateromatose. Ou seja, o problema não é o colesterol, mas sim aquele óleo de Canola adicionado nos compostos infantis, os produtos a base de soja, as fast foods, os sucos prontos de caixinha e toda sorte de venenos que são lançados para facilitar sua vida, faturar, vender, mas trazer dificuldades para a saúde infantil.
E sinceramente, se você parar para pensar, você lembrará que seus pais não lhes davam suquinhos nas caixinhas para levar à escola de lanche; Não tinha latas de refrigerantes para também fazê-lo; não comprava esta diversidade de salgadinhos e biscoitos para que você não passasse fome e tivesse comida fácil e simples.
Pois é caros amigos, chegamos ao nível absurdo em que nem o nutriente mais abundante do corpo, a água, está sendo ingerida pelas crianças. O corpo clamando por hidratação através do nutriente mais básico, puro e simples do corpo humano, e você entrega um líquido ácido, ou uma polpa de fruta que nada tem de natural, mesmo sendo integral ou qualquer coisa do tipo. Onde esta a fruta lá dentro? Onde está a fibra da fruta? Quanto tempo dura um suco natural ou mesmo uma fruta? E quanto tempo dura uma “porcaria” de um suquinho de caixinha, 6 meses? Ora meus queridos amigos, só não se dá conta destes absurdos quem não quer.
Não estou falando que é fácil, mas também não pode ser tão difícil porque na minha infância não havia isto e as mães se viravam muito bem, ninguém passava fome por não ter sucos prontos nem salgadinhos, nem fórmulas infantis. Você já parou para refletir que aquela “pessoinha” que você ama com todo seu coração, não tem culpa de ter sido introduzida a esta sequência de anti-alimentos, e pode ser a primeira geração a viver menos do que os pais, experimentando as doenças que já estão experimentando cada vez mais cedo?
É só parar para pensar: Déficit de Atenção, Hipotireoidismo, Diabetes, Obesidade, Hipertensão, Asma, Renite, Alergias, etc… Eu não lembro de ter tido contato com amigos na infância com estes problemas! E olha que tenho apenas 35 anos.
A questão é realmente tão grave, que existe uma Epidemia de crianças com menos de 1 ano de idade Obesas! Será por causa do sedentarismo, quando uma criança desta idade nunca praticou exercícios na vida? Ou por causa destas “incrivelmente saudáveis” fórmulas infantis?
E a Epidemia de crianças com menos de 10 anos de idade com uma doença chamada Esteatose Hepática, que nada mais é do que múltiplos focos de fibrose e lesões gordurosas no fígado, será por causa de álcool, quando crianças desta idade nunca fizeram ingestão de bebidas alcoólicas, ou devido a refrigerantes e sucos industrializados carregados de aditivos químicos e de Frutose desacompanhada das fibras das frutas?
Estas verdades machucam o mais profundo de meus sentimentos, geram-me uma tristeza do tamanho do mundo, pois sei que minha voz atinge apenas parte ínfima de uma população que deveria ter o direito de saber. Uma geração fadada a viver doente, por pura ignorância de quem deveria estar alertando a todos sobre estes problemas, mas que estão mais importados em saber qual é a nova droga que será lançada, qual o novo alimento preparado super adicionado com todos os enriquecimentos “nutritivos”.
Estas barrinhas de cereais, que são enganosamente vendidas como saudáveis e nutritivas, são compostos com poucas calorias, mas saber número de calorias hoje significa muito pouco! De que adianta baixas calorias, se o que interessa é a fonte destas calorias e sua carga glicêmica?
               1) são carboidratos, ou seja, só têm uma função em nosso corpo: gerar energia ou ser armazenada como gordura 
              2) carga glicêmica equivalente a cerca de 3000, ou seja, capacidade de gerar aumento do açúcar no sangue aproximadamente comparável à 8 colheres de açúcar.
Agora você entende porque não emagrece comendo elas? Porque não é saudável comendo elas? Porque elas não nascem em árvores de tão saudáveis que são?
Sim amigos, estou resumindo obviamente uma análise longa a respeito destas barrinhas lançadas como fonte inesgotável de saúde e magreza.
Pois é, estou quase pousando em minha conexão em Campinas, não surtiu efeito as letras grandes, porque a mãe está lendo uma revista destas que falam de dicas para melhorar o corpo feminino, onde sai também cada pérola de orientação magnífica e está completamente concentrada. Vou ter que desligar o notebook aqui, mas como sou apaixonado por crianças, ou usar uma maçã que tenho na minha mochila para chamar atenção dela, oferecer e ver o que ela acha desta fruta, além das outras demais. Prometo que depois de pousar e assim que puder escrever novamente, escrevo o fim desta história e depois publico este post/artigo!
De volta ansiosamente para conversar com vocês, venho com felicidade dizer que minha conversa sobre as frutas chamou a atenção não só do garoto, mas da mãe. Fiz ele pensar que se comer estas frutas, terá os meus “múquis” (músculos) e jogará futebol muito melhor. E que estes refrigerantes fazem ficar com a “pança” de um outro senhor que estava no avião, e rimos bastante,  pois ele compreendeu que os seus ídolos do futebol não podem ter barrigão e precisam ser fortes.
Pensei na mesma hora, só falta ele ver na TV alguma propaganda em que seus ídolos do esporte estejam tomando refrigerantes ou comendo salgadinhos, aí vai tudo por água a baixo, todo meu trabalho rs.
Mas enfim valeu, a mãe participou meio assustada em princípio, e no final ainda me prometeu ler o Blog! Dei de presente uma nota de 1 dollar para o menino e disse que se ele guardasse bem ela e comesse melhor, quando ele soubesse escrever direitinho deveria escrever o seu sonho nela e deixar guardada, tudo relacionado a bons hábitos alimentares e educação a seus pais, que aquele sonho escrito se realizaria quando ele se tornasse “gente grande”.  De onde tirei isto? Ah, até isto tem uma historinha, baseada em um estudo feito com grupos de japoneses e com ex estudantes de Harvard… Mas isto vamos deixar para uma próxima!

 

segunda-feira, 23 de março de 2015

Agressão: como lidar com mordidas, tapas, chutes e outros

Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Bras



 O comportamento agressivo faz parte do desenvolvimento normal de uma criança pequena. Pontapés, tapas e socos acabam sendo uma alternativa quando ela ainda não consegue se comunicar bem e tem uma imensa vontade de se tornar independente -- e pouco controle sobre os impulsos. 

Mas não é porque socos e mordidas são comuns que devam ser ignorados ou aceitos. Mostre a seu filho que agredir os outros não é algo admissível e ensine outros jeitos de ele expressar sua irritação. Veja algumas dicas para deixar a criança menos agressiva: 

 

Use a lógica nas suas atitudes

Se seu filho estiver brincando na piscina de bolinhas e começar a atirar as bolinhas nas outras crianças, tire-o de lá. Sente-se com ele, mostre as outras crianças se divertindo e explique que ele poderá voltar lá quando se sentir pronto para brincar sem machucá-las. 

Evite "raciocinar" com seu filho usando perguntas como: "Como você se sentiria se outra criança jogasse uma bola em você?". Crianças pequenas não conseguem se imaginar no lugar de outra ou mudar de comportamento baseado nesse tipo de conversa. Mas elas entendem direitinho quando uma atitude gera consequências negativas. 

 

Mantenha a calma

Gritar, bater ou dizer ao seu filho que ele é "feio" não o fará mudar de atitude -- você só o deixará mais irritado. Além disso, para que ele possa aprender a controlar sua raiva, o primeiro passo é ver os adultos que usa como modelo fazendo isso, e nesse caso o exemplo é você. 
 

Imponha limites claros

Não espere seu filho bater no irmãozinho pela terceira vez para só então dizer: "Agora chega!". Ele deve saber que fez algo errado já na primeira vez. Tire-o da situação em que está por um ou dois minutos -- é o melhor jeito de fazê-lo se acalmar. 

Depois de um tempo, ele vai acabar relacionando o mau comportamento com a consequência ruim, e aí vai entender que, se morder ou bater, acaba perdendo a farra e o melhor da festa. 

Discipline-o o tempo todo do mesmo jeito

Tanto quanto possível, aplique o mesmo tipo de bronca quando ele repetir o mesmo comportamento errado. Se ele mordeu o irmão e essa não tiver sido a primeira vez, diga: "Você mordeu o João de novo -- isso quer dizer que vai ficar de castigo outra vez". 

Seu filho vai perceber esse padrão e, em algum momento, se tudo der certo, vai compreender que sempre que se comporta mal recebe um castigo ou uma bronca. 

Mesmo em público, não deixe a vergonha ou o constrangimento impedirem você de reprovar o mau comportamento. Outros pais já passaram por isso -- e, se as pessoas ficarem olhando, não dê muita atenção. Diga algo como: "Esta fase dos 2 anos é fogo!", e então aplique a disciplina como sempre faz em casa. 

 

Ajude seu filho a se expressar de outra maneira

Espere até seu filho se acalmar e converse -- com tranquilidade -- sobre o que aconteceu. Peça para ele explicar o que o fez ficar tão bravo. Diga que é natural sentir-se bravo, mas que não é legal demonstrar isso chutando, batendo ou mordendo. Encoraje-o a achar um jeito melhor de reagir -- como pedir ajuda a um adulto ou falando o que está sentindo ("Pedro, você está me deixando bravo!"). 

Às vezes, a impulsividade da infância fala mais alto, mas faça seu filho entender que ele precisa pedir desculpas depois de agredir alguém. Ele pode fazer isso sem muita sinceridade no começo, mas a lição vai ficar, e ele acabará criando o hábito de pedir desculpas quando machucar alguém. 

 

Elogie o bom comportamento

Em vez de falar com seu filho só quando ele se comporta mal, dê atenção também quando ele agir corretamente. Por exemplo, se ele pedir para o amigo para brincar no balanço, em vez de empurrá-lo, diga: "Que legal que você pediu!". 

Os elogios ao bom comportamento ajudam a criança a distinguir o que é aceitável ou não, e a estimula a correr atrás de mais elogios e atenção por esse "bom caminho". 

 

Limite o tempo de TV

Desenhos e outros programas para crianças podem vir recheados de gritos, ameaças, empurrões, chutes, cenas cínicas e até atos de sadismo. Tente ficar de olho no que seu filho está assistindo, particularmente se ele tem tendência a ser agressivo. Veja TV com ele e converse sobre o que está se passando, dizendo, por exemplo: "Não foi um jeito legal de ele conseguir o que ele queria, não é mesmo?". 

Obs: A Academia Americana de Pediatria recomenda que menores de 2 anos não vejam TV. Leia nosso artigo sobre o assunto. 

 

Providencie atividades físicas

Você pode descobrir que seu filho vira um terror se não tiver como queimar energia. Se ele é bastante ativo, dê-lhe bastante tempo livre, de preferência ao ar livre. Não precisa ser nada muito estruturado: dê espaço a ele que certamente ele vai correr! 

Com a ajuda de uma bola, então, tudo se resolve. A atividade física deve deixar seu filho mais calmo, além de proporcionar um sono de melhor qualidade. 

 

Não tenha medo de procurar ajuda

Às vezes a agressividade de uma criança pede mais intervenção do que um pai consegue dar. Se seu filho passa mais tempo sendo agressivo do que calmo, se ele parece assustar ou aborrecer outras crianças, ou se você não consegue melhorar o comportamento dele, por mais que faça, converse com o pediatra, que pode recomendar um psicólogo ou especialista. Juntos, vocês podem ajudar a criança. 

Ela ainda é novinha, e com paciência e criatividade, há chances de essa agressividade virar uma coisa do passado. 

Leia nosso artigo sobre o que fazer quando a criança bate nos pais. 

http://brasil.babycenter.com/a3400341/agress%C3%A3o-como-lidar-com-mordidas-tapas-chutes-e-outros#ixzz3UYaMjEmf

sábado, 14 de março de 2015

ESTUDO REVELA ......


Nicholas Bakalar
Do The New York Times 10/03/2015



 Tratamento reduz risco de diabetes em quem teve a doença na gravidez 
 
Aproximadamente 9% das gestantes desenvolvem diabetes gestacional, doença que, geralmente, desaparece após o parto. Todavia, com o avanço da idade, cerca de metade dessas mulheres desenvolve diabetes tipo dois. Um novo estudo sugere que há duas maneiras de reduzir de forma significativa esse risco.
Os pesquisadores estudaram 350 mulheres com histórico de diabetes gestacional e as compararam a 1.416 mulheres que tinham dado à luz, mas não tiveram a doença. As participantes foram escolhidas de forma aleatória para receber um desses tratamentos: exercícios intensos e um plano de dieta, metformina –um medicamento contra o diabetes– ou placebo.
De um modo geral, o risco de desenvolver diabetes tipo dois aumentou 48% para as mulheres com histórico de diabetes gestacional ao longo dos dez anos de estudo, em comparação com as que permaneceram saudáveis durante a gestação.
A metformina reduziu o risco de contrair diabetes após a gestação em até 40%, enquanto que o plano de mudança de estilo de vida diminuiu o risco em até 35%. O medicamento não apresentou eficácia entre as participantes que não tiveram diabetes gestacional, mas o plano de mudança de estilo de vida reduziu de forma significativa o risco de contraírem diabetes tipo dois. O estudo foi publicado on-line no periódico "The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism".
"As mulheres que tiveram diabetes gestacional continuam correndo um risco grande de desenvolver a doença muitos anos após a gestação, e esse risco pode ser reduzido por meio do uso de metformina e de uma mudança de estilo de vida. Essas medidas representam um benefício significativo para a saúde pública", afirmou Vanita R. Aroda, principal autora do estudo e médica pesquisadora do Instituto de Pesquisas de Saúde MedStar.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Para refletir (texto postado no site drº Draúzio Varella)



A maternidade não é obrigação

Mariana Fusco Varella
A gente nasce, cresce, reproduz-se e morre, ensinam os livros de ciências.  Esse é o ciclo da vida para aqueles que, diferentemente dos seres humanos, são dotados de uma habilidade que outros animais não têm: a de planejar.
Podemos fazer escolhas profissionais, amorosas e tantas outras. É por meio da nossa capacidade de planejar e escolher que conseguimos organizar a vida, estabelecer metas e objetivos e traçar caminhos para alcançá-los.
Os homens utilizam essa habilidade humana há séculos, mas às mulheres, apenas recentemente foi dado o privilégio de planejar e fazer escolhas de acordo com sua vontade.
Até bem pouco tempo atrás, a mulher quase sempre tinha apenas um caminho a seguir, traçado antes mesmo de ela nascer: casar-se, ter filhos e cuidar da família. Poucas fugiam desse destino.
Será que todas as mulheres sempre quiseram mesmo ser mãe? O instinto materno é de fato algo intrínseco a nós a ponto de não podermos abrir mão dos filhos?
O tempo passou, a sociedade mudou e a mulher hoje pode, em princípio, comandar a própria vida. Mesmo que ainda sejam poucas as que assumem o papel ativo diante da vida e bancam suas escolhas, não há mais um único caminho destinado à mulher.
A maternidade, como bem sabe toda mãe, apesar de compensadora não é fácil. Exige, entre muitas outras coisas, dedicação e abdicação da própria independência, e nem toda mulher está preparada ou deseja encarar a tarefa.
Além disso, o mundo moderno oferece tantas oportunidades além da maternidade, que a vontade de ter filhos pode ser postergada ou mesmo abandonada. Criar um filho é dispendioso; nas culturas latinas, o homem não costuma ajudar muito na tarefa, o que acaba sobrecarregando a mulher. Portanto, não é difícil supor que muitas mulheres possam simplesmente não desejar ser mãe.
Porque filho pode ser maravilhoso, mas verdade seja dita, quem os tem nunca mais será completamente livre. E abrir mão da independência deve ser uma escolha, não uma imposição.
Há mulheres que se realizam sendo mães, outras encaram a maternidade como parte da vida, uma de suas facetas. E há, ainda, um terceiro grupo que simplesmente não deseja viver a maternidade.
E não há nenhum problema nisso, desde que a mulher se sinta bem com sua escolha. A vida pode ser muito boa sem a presença de fraldas, mamadeiras e mordedores. Basta abrir-se para essa possibilidade.
Encarar que você não terá filhos pode ser bem difícil. A cobrança é grande, e não serão poucos os que a olharão com piedade, quase como se você padecesse de uma doença grave e incurável.
Muitos a considerarão egoísta, pois é difícil aceitar que a mulher possa não pretender dedicar-se incondicionalmente a outra pessoa e optar pela independência.
Não é verdade que a mulher só encontrará a felicidade e a plenitude na maternidade, essa premissa só serve para gerar culpa nas mulheres que não se sentem assim ao se tornarem mães. A felicidade não está nos outros, sejam eles filhos ou parceiros amorosos.
O mais importante é que a mulher tenha condições de escolher quando e se quer filhos. E ela só poderá fazer essa opção se pensar em si, na vida que deseja levar. Portanto, é preciso acabar com a ideia de que a mulher é apenas um veículo que serve para trazer vida ao planeta e cuidar dos outros de modo incondicional.
Caso contrário, o resultado será frustração. Porque ter ou não ter filhos traz consequências boas e difíceis, e é a mulher que terá de encará-las. Portanto, essa decisão só cabe a ela.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Preparando minha volta....como muito carinho,conhecimento e atenção!!!




Este ano de 2015 vai marcar meu retorno profissional, atividade que eu tanto gosto de fazer, uma escolha de vida de muito tempo e que  deixou em mim muitas lembranças boas. Sou educadora física com muito orgulho e estar presente na vida das pessoas com o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida é algo que não tem explicação....aqueles que passaram por minha orientação sabem disso e esta, penso eu, é minha melhor propaganda...rs.

Comecei minha atuação em piscinas com crianças, durante 6 anos atuei com esta faixa etária de 02 á 10 anos, depois fui convidada a dar aulas para adultos e fui mudando a faixa etária que atendia.Tomei tanto gosto que me vi querendo apenas atuar com "as crianças grandes"que com muito carinho denomino assim.

Tive uma excelente experiência profissional com um grande aprendizado onde atuei por 13 anos registrada e depois por mais dois anos como autônoma,os profissionais que me ensinaram e  compartilharam comigo deste momento são pessoas super especiais, amigos até hoje!

Agora com mais de 6 anos também atuando com adultos sedentários, terceira idade e gestante (público este) que fui buscar mais conhecimentos para poder atender melhor, defini que minha vida profissional será direcionada ao atendimento ao público adulto que almeja melhorar sua qualidade de vida e como consequência ter boa condição física, sentir prazer em viver e praticar atividade física. E quem sabe ainda fazê-los redescobrir vontades e desejos escondidos por falta de tempo e oportunidade como "aprender a nadar"!!!!

Meu trabalho será individualizado ou para grupos restritos (no quesito quantidade) para que eu possa fazer um bom trabalho, pois meu forte é oferecer um atendimento de qualidade com atenção e profissionalismo para o aluno. As aulas devem incluir atividade de solo e água (alongamentos,exercícios de força e flexibilidade,coordenação motora,consciência corporal e postural,exercícios respiratórios e relaxamento).

No ambiente aquático, aulas de natação para iniciantes com alguma habilidade ou com nenhuma, inclusive para aqueles que querem aprender, mas o medo impede.

 Hidroginástica também será outra modalidade (grupos intermediário,avançado,gestantes e terceira idade). Cada grupo respeitando suas vivências adquiridas, habilidades e dificuldades, pois penso que independente da idade o que mais dificulta a obtenção de resultados tanto para o aluno quanto ao profissional, é ter um grupo muito heterogêneo em que todos recebam as mesmas orientações de exercícios e mal são corrigidos.



Para que conheçam um pouco mais da minha formação:



Formada pela UMC em Educação Física em 1998
Pós Graduada pela FMU em Ginástica Postural Corretiva em 2000
Massoterapêuta formada pela Com.Tato Terapias Naturais em 2002 (Técnicas Chinesas)
Personal Gestantes com certificação pelo Método Mais Vida Programa de Exercícios Pré-Gravidez,Gravidez e Pós -Parto em 2014
Com reciclagem e cursos desde minha formação em Educação Física na área de  Atividades Aquáticas (natação e Hidroginástica)
CREF - 013370-G/SP