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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sete medidas que beneficiam a amamentação

FONTE - Site Minha Vida (UOL)

1. Coma bem: é importante que a mãe tenha uma alimentação saudável durante o período de amamentação. Boas doses de proteína podem ser encontradas em leite e carnes, e não esqueça do carboidrato, para dar energia. Alimentos chamados galactogogos, como chá de erva-doce e caldo de cana aumentam a produção do leite.

2. Se o leite empedrar: o melhor meio de prevenir é deixar o beber mamar bastante ou retirar o leite com as mãos ajudam a esvaziar o peito.

3. Cuide do seio: é comum desenvolver fissuras no bico do peito com a amamentação. A pele da aréola é fina e sensível e os fortes movimentos de sucção do bebê podem causar rachaduras e muita dor. Tomar banhos de sol e passar bucha na região ajuda a engrossar a pele. Passar um pouco do próprio leite em cima da ferida, ajuda na cicatrização.

4. Flacidez nos seios: devido ao esticamento da pele dos seios, que aumentam muito de volume, podem aparecer estrias e o tecido pode ficar flácido. Para prevenir, capriche na hidratação e use sutiãs que ofereçam boa sustentação.

5. A posição correta: para evitar que o bebê engasgue, posicione-o na mesma altura do mamilo, com a cabeça repousada no antebraço. Se a criança for maior e estiver irrequieta, segure-a por trás dos ombros. O bebê deve ser capaz de alcançar o peito facilmente, sem precisar se esticar, nem girar a cabeça.

6. Leite espesso não é mais saudável: a consistência mais aguada do leite materno não significa que seja menos nutritivo do que o de vaca, por exemplo. Se a mãe mantém uma dieta equilibrada e oferece o peito sempre que o bebê pede, vai produzir leite de qualidade.

7. Pulmão forte: estudo da Universidade de Southampton, na Inglaterra, mostrou que a amamentação ajuda a reforçar a saúde dos pulmões. Analizando 1.500 bebês, constatou-se que os que mamavam no peito tinham melhor funcionamento do pulmão.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Até quando???

Fonte - guia do bebê uol
Ana Maria Moratelli da Silva Rico
Publicada em: 02/02/2011

Desmame familiar

Não há tempo rigidamente definido para que ocorra o desmame infantil. Os pediatras recomendam a amamentação por, no mínimo, seis meses, pois é quando se começa a introduzir outros tipos de alimentos que irão suplementar as mamadas no seio. É o desmame gradual.

É bem verdade que esse tempo coincide com o fim da licença-maternidade para muitas mamães e, pelo menos parcialmente, a criança já estará fazendo uso da mamadeira durante sua ausência. O Ministério da Saúde tem propagado que a amamentação deveria se estender até os dois anos. Como se vê, há uma variação muito significativa quanto ao tempo adequado para que ocorra o desmame.

Se a criança é saudável, forte, tem uma alimentação rica e variada, com todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento pleno, ela está pronta para ser desmamada. O leite poderá ser ingerido de outras formas, introduzindo o uso do copinho.

Na verdade, o desmame mexe com as emoções mais profundas, daí a dificuldade de muitas famílias em iniciá-lo. E a criança percebe a angústia que se estabelece, pois terá que se separar das sensações de segurança e carinho no colo materno.

Os pais podem ajudá-la nessa transição para uma maior autonomia e desprendimento, elogiando seu filho a cada progresso conquistado.

Percebe-se claramente que a criança já não necessita mais mamar no seio, quando ao invés de sugar o leite, comporta-se como se estivesse com a chupeta na boca. As mães expressam admiravelmente bem este comportamento, quando dizem que seu filho está "chupetando" o bico. Outro comportamento típico é solicitar o peito materno a cada momento em que se depara com a imagem da mãe, mas, assim que oferecido, mama por poucos minutos, se tanto, e logo se envolve em outra atividade.

Estas situações expressam o quanto está sendo difícil para a criança enfrentar o desmame e, não só para ela, mas para a mãe também, pois permite que suceda sem necessidade. Muitas vezes a família precisa buscar orientação com o pediatra ou outro profissional capacitado, para intervir.

Ao longo da vida, muitos "desmames" irão ocorrer, ou seja, a pessoa terá que abrir mão de alguma coisa em prol de outra. Algumas o fazem com facilidade e para outras é mais complicado e doloroso deixar o conhecido para enfrentar o novo e o diferente.

Por outro lado e no extremo oposto, muitos pais não veem a hora de começar o desmame e até o antecipam sem respeito ao ritmo e à necessidade do filho, como se quisessem que ele se desprendesse mais cedo e mais rápido do que deveria.

Estas atitudes são percebidas pela criança como rejeição e abandono, pois ainda não está preparada física e emocionalmente para o desmame.

Como toda novidade que é introduzida na vida da criança, esta também tem que ser esclarecida antecipadamente, ou seja, converse com seu filho antes dos procedimentos, explicando os motivos pelos quais o desmame será iniciado, sempre expressando sentimentos de amor, conforto e incentivo pelo crescimento saudável físico e emocional.