Minha escolha, minha profissão

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Como escolher uma Doula

FONTE - Site guia do bebê (uol)
Cristina de Melo
Téc. Enfermagem & Doula


Hoje em dia muitas mulheres já sabem o que é uma Doula, e querem muito ter uma acompanhando a sua gestação, parto e pós-parto. E isso é ótimo, mas é sempre bom ter cuidado na escolha pela Doula. Então eu vou dar algumas dicas para as mamães que vão escolher uma:

Entreviste: Faça uma entrevista, na sua casa ou na casa da Doula ( é bom ver onde ela mora), pergunte sobre a vida profissional dela, o tempo que ela atua como doula, quais as formações acadêmicas, o que ela oferece, a experiência que ela tem, profissionais que ela trabalha, etc.
- Referências: Peça por referências, é como uma entrevista de trabalho e você é o patrão, ao invés de apenas um curriculum, peça telefone de outras pacientes, fotos de outros partos, vídeos. A cada ano o número de doulas aumenta em todo o Brasil, e qualquer um pode fazer o curso, então é muito importante que a gestante tenha atenção e cuidado.

- Contrato: Pergunte se ela trabalha com contrato, peça para ler um ou para que ela envie por email para que você possa ler em casa, com calma. Leia os itens com cuidado, valores, formas de pagamento etc.

- Imprevistos: Caso algo aconteça com a Doula, veja se ela tem uma pessoa reserva para atender ao parto, se ela tiver filhos pergunte quem fica com os filhos, se ela tem essa disponibilidade de ficar horas em um parto, etc.

- Blog/Site: Pergunte se ela possui algum desses, é importante pois você pode saber mais sobre ela, os seus serviços e conhecimento.

Lembre-se que essa profissional vai estar presente durante o momento mais importante da sua vida, é fundamental saber se ela esta preparada para isso e se ela possui o conhecimento necessário( peça para ver o certificado do curso). Não tenha vergonha em perguntar, você precisa se sentir 100% confiante com essa pessoa.


Tem mais de uma na sua cidade? Entre em contato com todas, pesquise na internet e depois decida, conheça cada uma pessoalmente, e aproveite!

Bronquiolite em Crianças

FONTE - Site guia do bebê (uol)
Dra. Priscila Catherino
Pediatra com especialização em Pneumologia Pediátrica

Essa doença é mais comum em bebês de até 2 anos e costuma ocorrer principalmente nos períodos de outono e inverno.


A bronquiolite é uma doença aguda, classicamente definida como o primeiro episódio de sibilância associado a uma infecção por vírus, em crianças menores de 2 anos de idade. Tem como principal causador (80%) o Vírus Sincicial Respiratório (VRS), ocorrendo principalmente nos meses de outono e inverno. Na cidade de São Paulo, estudos mostram que a estação tem início, em geral, no mês de marco, com pico em maio/junho e término em julho/agosto.

A bronquiolite é uma das mais frequentes afecções do aparelho respiratório em lactentes. Ocorrem nos primeiros dois anos de vida, com pico de incidência no primeiro semestre e uma leve predominância no sexo masculino. Aproximadamente 0,5 a 2% das crianças necessitam internação hospitalar .

A transmissão do VRS ocorre por contato direto com secreções respiratórias, em geral, por meio das mãos e objetos contaminados. O período de incubação é de 4 a 5 dias e a evolução com acometimento pulmonar ocorre após 1 a 3 dias do início da coriza. A doença tem início como um resfriado comum (tosse, coriza, espirros e febre) evoluindo com sibilos (chiado), cansaço e piora da tosse.

O diagnóstico é baseado na clínica da criança e identificação do agente etiológico em alguns casos. A maioria das crianças respondem ao tratamento em domicilio com inalações, hidratação e fisioterapia respiratória. Medicações como broncodilatadores e corticoesteroides devem sempre ser prescrito e acompanhado pelo médico.

A prevenção consiste basicamente na diminuição da exposição aos agentes etiológicos. Deve-se evitar o contato de lactentes com pessoas com sinais de resfriado, locais com aglomerados de pessoas. Deve-se evitar também a exposição a poluentes ambientais, principalmente fumaça de cigarro, que atuam como irritantes das vias aéreas e aumentam a gravidade da doença. Pacientes de alto risco devem também fazer a profilaxia medicamentosa com anticorpo monoclonal, este prescrito sempre pelo pediatra ou pneumologista pediátrico do paciente.