Fonte - Do UOL (Notícias), em São Paulo
Por -Ana Sachs
Publicada em 27/09/2012
Bom funcionamento intestinal pode evitar o aparecimento de doenças no futuro
Ter um bom funcionamento intestinal é fundamental para garantir a saúde do
organismo. Quem não vai no banheiro com a frequência ideal e não evacua em
quantidade suficiente pode ter problemas no futuro. "O mau funcionamento a longo
prazo pode acarretar o aparecimento de constipação de difícil controle, uso
inadequado de laxantes, podendo causar colite (inflamação do cólon),
aparecimento de distúrbios anatômicos pélvicos por excesso de força, como
retocele (pressão do reto junto ao assoalho da vagina), deslocamento retal e
doenças anais, como hemorroidas, fissuras e até fístulas", aponta Sidney
Klajner, gastroenterologista do hospital Albert Einstein
Em casos mais graves, a constipação pode contribuir para o aparecimento de
diverticulite (inflamação nos apêndices do cólon) e até obstruir o intestino,
necessitando de uma cirurgia de emergência para liberar a passagem.
Além dos problemas de saúde, a prisão de ventre pode causar outros males,
como desconforto intestinal, gases em excesso e cólicas pelo acúmulo de fezes.
"O bom funcionamento do intestino evita o maior contato de substâncias
carcinogênicas, isto é, que induzem ao aparecimento de câncer, com a mucosa
intestinal, para não sobrecarregarmos o aparelho evacuatório na pelve com força
excessiva", explica o gastroenterologista. "Enfim, o mau funcionamento acaba
interferindo no próprio humor das pessoas", completa ele.
Um intestino que funcione a contento não significa, no entanto, que você
tenha de ir ao banheiro todos os dias. Nesse quesito, não existe regra para o
hábito intestinal. "A frequência pode variar de três vezes ao dia a três vezes
por semana, dependendo da pessoa. O importante é que se tenha uma sensação de
evacuação completa", explica o gastroenterologista Sender Miszputen, membro da
Federação Brasileira de Gastroenterologia.
A evacuação tem de ser precedida por vontade de evacuar, não deve exigir
esforço (força) e deve apresentar consistência pastosa. "O simples fato de
haver fezes em 'bolinhas' endurecidas, pode significar presença de constipação",
diz Klajner.
Hoje em dia, é fácil achar quem tenha problemas para evacuar ou sinta que não
vai ao banheiro tantas vezes quanto deveria - ou gostaria. "A vida moderna tem
sido uma grande vilã para a saúde intestinal. Estamos trabalhando em horários
cada vez mais alargados, sem fazer as refeições com regularidade e tempo ideais,
o que faz com que não tenhamos tempo para evacuar", alerta o médico do Albert
Einstein.
Segundo ele, nosso intestino tem um ritmo que avisa o momento da evacuação e,
se este aviso não for seguido, talvez só volte a acontecer no dia seguinte. "Aí,
nós perdemos aquele dia de evacuação. No seguinte, as fezes já estarão mais
ressecadas e com dificuldade maior para a evacuação", afirma ele.
Para evitar que isso aconteça, a orientação é respeitar o momento da
evacuação, não inibindo a vontade. Nestes
casos, as mulheres são as que mais sofrem, pois têm muita dificuldade de ir ao
banheiro fora de casa, segundo revelou pesquisa da Federação Brasileira de
Gastroenterologia.
O consumo excessivo de comidas pobres em fibras, como as vendidas em
fast-foods, e de produtos industrializados, aumenta ainda mais o problema. As
fibras são essenciais para o bom funcionamento intestinal. De acordo com
Carolina Daher Rolfo, nutricionista do hospital Albert Einstein, a American
Dietetic Association (ADA), recomenda que um indivíduo sadio consuma de 20 a 35
gramas de fibra por dia (veja alimentos que ajudam o intestino no álbum
abaixo).
A baixa ingestão de líquidos é outro fator que leva à prisão de ventre. Isso
porque os líquidos ajudam a hidratar as fezes e melhorar sua consistência. "A
ingestão de líquidos hidrata e amolece o bolo fecal, levando à redução do seu
peso e facilitando o trânsito intestinal e a expulsão das fezes", diz Daher
Rolfo. "Caso ocorra um baixo consumo hídrico, o indivíduo poderá apresentar
efeitos adversos causados pelo consumo de fibras, entre estes, podemos observar
desde a produção excessiva de flatulência e gases, até obstrução em qualquer
parte do tubo digestivo", alerta a médica. O ideal é que se beba pelo menos dois
litros de água por dia, sempre fora das refeições.
Um blog informativo que se preocupa com assuntos voltados para saúde e bem-estar físico das futuras mamães, das mamães primeira e de muitas viagens durante a gestação e no pós parto.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Cérebro das mulheres apresenta DNA masculino após gravidez de meninos, diz estudo
Publicado em - 27/09/2012
Do UOL
Em São Paulo
Os cérebros de grávidas que esperam meninos podem apresentar DNA masculino até o fim da vida, mostra nova pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) no periódico PLoS ONE. Já é conhecido que as células e o DNA trocado entre as mães e os fetos na gravidez podem persistir no sangue e nos ossos das mulheres após o nascimento do bebê – condição chamada de microquimerismo fetal.
Mas os resultados obtidos pelo centro de pesquisas de câncer Fred Hutchinson, em Seattle, nos Estados Unidos, mostram que o material pode ultrapassar essa barreira e se alojar em outros órgãos das mulheres – e isso acontece com bastante frequência no cérebro feminino, revela o estudo.
Para fazer a pesquisa, o time liderado pelo reumatologista J. Lee Nelson examinou autópsias feitas em cérebros de 59 mulheres que tinham entre 32 anos e 101 anos quando morreram. O grupo encontrou evidências do cromossomo Y em múltiplas regiões do cérebro, afetando 63% das amostras analisadas. Além disso, eles detectaram que o DNA masculino perdurou no organismo das mães até o fim da vida – a mulher mais velha com microquimerismo fetal cerebral tinha 94 anos.
Riscos do DNA masculino
Mesmo os efeitos secundários do alojamento de DNA no cérebro ainda serem pouco conhecidos, os pesquisadores levantam a hipótese de que esse material genético intruso pode combater o mal de Alzheimer.
Isso porque, das 59 mulheres analisadas, 33 delas apresentavam sinais da doença degenerativa e outras 26 não tinham problemas neurológicos. As portadoras da síndrome, no entanto, estavam no grupo de mulheres com a menor concentração de células fetais masculinas no cérebro - ou seja, a maioria tinha pouca proteção contra a doença de Alzheimer, afirma o estudo.
Os pesquisadores lembram, ainda, que o microquimerismo fetal pode tanto ajudar a saúde feminina, com a reparação de tecidos e a melhora na imunidade do organismo, quanto reagir negativamente, com a aparição de doenças autoimunes e câncer.
Do UOL
Em São Paulo
Os cérebros de grávidas que esperam meninos podem apresentar DNA masculino até o fim da vida, mostra nova pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) no periódico PLoS ONE. Já é conhecido que as células e o DNA trocado entre as mães e os fetos na gravidez podem persistir no sangue e nos ossos das mulheres após o nascimento do bebê – condição chamada de microquimerismo fetal.
Mas os resultados obtidos pelo centro de pesquisas de câncer Fred Hutchinson, em Seattle, nos Estados Unidos, mostram que o material pode ultrapassar essa barreira e se alojar em outros órgãos das mulheres – e isso acontece com bastante frequência no cérebro feminino, revela o estudo.
Para fazer a pesquisa, o time liderado pelo reumatologista J. Lee Nelson examinou autópsias feitas em cérebros de 59 mulheres que tinham entre 32 anos e 101 anos quando morreram. O grupo encontrou evidências do cromossomo Y em múltiplas regiões do cérebro, afetando 63% das amostras analisadas. Além disso, eles detectaram que o DNA masculino perdurou no organismo das mães até o fim da vida – a mulher mais velha com microquimerismo fetal cerebral tinha 94 anos.
Riscos do DNA masculino
Mesmo os efeitos secundários do alojamento de DNA no cérebro ainda serem pouco conhecidos, os pesquisadores levantam a hipótese de que esse material genético intruso pode combater o mal de Alzheimer.
Isso porque, das 59 mulheres analisadas, 33 delas apresentavam sinais da doença degenerativa e outras 26 não tinham problemas neurológicos. As portadoras da síndrome, no entanto, estavam no grupo de mulheres com a menor concentração de células fetais masculinas no cérebro - ou seja, a maioria tinha pouca proteção contra a doença de Alzheimer, afirma o estudo.
Os pesquisadores lembram, ainda, que o microquimerismo fetal pode tanto ajudar a saúde feminina, com a reparação de tecidos e a melhora na imunidade do organismo, quanto reagir negativamente, com a aparição de doenças autoimunes e câncer.
Gestante deve tomar cuidado com a ingestão de alimentos crus, mas sem paranoia
Publicado em - 01/10/2012
Por - Katia Deutner
Do UOL, em São Paulo
O senso comum diz que mulher grávida não pode passar vontade de comer nada, mas no dia a dia –por implicações na saúde da gestante e do feto– a história é bem diferente. É importante que a mulher tome cuidado com a ingestão de alimentos crus, mas sem paranoias –não há necessidade de parar de comer frutas com casca, por exemplo; elas só precisam estar bem limpas. O ponto principal é estar atenta à higiene do local onde se faz a refeição e a certeza da boa procedência dos alimentos.
Qualquer pessoa corre riscos de ter contato com alimentos preparados sem higiene, mas uma infecção alimentar em uma grávida gera mais preocupação por dois motivos: o sistema imunológico da gestante está fragilizado e tudo o que ela come reflete no feto.
"Não há problema em comer alimentos crus na gravidez. Só é necessário lembrar que o processo digestivo é mais difícil e o organismo da gestante precisa de mais enzimas para fazer a digestão", afirma Durval Ribas-Filho, médico nutrólogo e presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia). E o especialista diz que não é necessária uma postura alarmista. "A grávida precisa saber a origem dos alimentos, se eles estão higienizados corretamente, se foram bem armazenados ou ficaram expostos por muito tempo sem refrigeração, o que acontece, geralmente, em restaurantes por quilo", diz.
"O maior perigo existe se a gestante nunca teve contato com o agente chamado toxoplasma (protozoário encontrado em alimentos crus e mal-lavados), que provoca a toxoplasmose. Na maioria das vezes, essa doença se manifesta como uma gripe forte, que, na gravidez, compromete a saúde do bebê", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
A infecção pode atravessar a barreira placentária e afetar o feto, provocando graves sequelas cerebrais. "O modo mais comum de contrair a doença é a partir do contato com fezes de gatos ou quando se come carnes cruas, ou pouco cozidas, e contaminadas pelo parasita”, explica a nutricionista Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional, de São Paulo.
O toxoplasma pode ser encontrado ainda em leite não pasteurizado, ovos crus e vegetais que não foram devidamente limpos (e possam ter tido contato com fezes animais). “Quando uma grávida contrai toxoplasmose pela primeira vez, há 40% de chances de transmissão para o feto. Assim mesmo, o risco e a gravidade da infecção no bebê dependem do momento em que a mãe contrai a doença”, diz a nutricionista. Quanto mais perto do começo da gestação, mais sérias são as consequências para o feto, que pode sofrer malformações como catarata congênita, surdez, retardo de crescimento ou mental e até morte intrauterina. Para a grávida, o risco é de aborto ou parto prematuro.
A listeriose é outra doença transmitida por alimentos contaminados. Nesse caso, pela bactéria listeria. Patês crus, queijos de pasta mole –como brie, camembert e roquefort– e leites não pasteurizados e seus derivados são os principais vetores de contaminação. "Ainda pode aparecer em refeições mal cozidas, saladas e quiches (se tiver como ingrediente um queijo de pasta mole)", conta a nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Se contraída, principalmente no primeiro trimestre, a listeriose pode provocar aborto espontâneo, parto prematuro ou a morte do feto.
Por fim, outra infecção alimentar que merece atenção é a salmonelose, problema provocado por diferentes espécies da bactéria salmonela, presentes em alimentos crus ou mal cozidos e contaminados por fezes. Os itens que oferecem maior risco são as carnes em geral, os ovos, o leite não pasteurizado e seus derivados e a água. "Independentemente da gravidez, todos deveriam evitar pratos com ovos crus, como maionese caseira, mousses e cremes", diz Tânia Rodrigues. A doença provoca diarreia e vômito severos na grávida e, mais uma vez, risco de parto prematuro.
O médico nutrólogo Durval Ribas-Filho, no entanto, afirma que os perigos podem ser contornados. "Se tudo o que se comer durante a gravidez passar por cuidados básicos de higiene, as possibilidades de contaminação são nulas."
Verdade: peixes crus devem ser evitados
Os peixes podem se deteriorar facilmente quando manipulados de forma inadequada ou expostos a temperaturas impróprias. "Certos peixes têm níveis elevados de metilmercúrio, substância que causa danos neurológicos e problemas de desenvolvimento no bebê. O ideal é limitar o consumo, mesmo que cozido, a 350 gramas por semana", diz Roseli Rossi.
Verdade: carne crua ou mal passada deve ser evitada
"Podem conter microrganismos prejudiciais à saúde. Se fossem completamente cozidas, eliminariam os contaminantes e assim não haveria risco de infecções", afirma Tânia Rodrigues. Portanto, o quibe cru da cozinha árabe oferece risco, assim como o carpaccio.
Mito: é preciso tirar a casca das frutas antes de comer
"Muitas vitaminas, minerais e fibras encontram-se nas cascas ou próximas a elas. Não vale a pena tirar. O importante é lavar e higienizar corretamente", fala Tânia.
Verdade: risque a maionese caseira do cardápio
“O produto contém ovos crus –veículo que transporta as variedades de salmonela. “Esqueça também gemada e sorvete caseiro”, lista Roseli.
Mito: verduras e legumes crus são prejudiciais
“Não há problema se forem higienizados em solução de hipoclorito de sódio, seguindo as recomendações de cada fabricante. Depois, devem ser escorridos e lavados novamente em água filtrada para retirar o produto”, recomenda Roseli.
Mito: é proibido comer fora de casa
Não, se a grávida tomar alguns cuidados e souber da qualidade e das condições de higiene do restaurante.
Por - Katia Deutner
Do UOL, em São Paulo
O senso comum diz que mulher grávida não pode passar vontade de comer nada, mas no dia a dia –por implicações na saúde da gestante e do feto– a história é bem diferente. É importante que a mulher tome cuidado com a ingestão de alimentos crus, mas sem paranoias –não há necessidade de parar de comer frutas com casca, por exemplo; elas só precisam estar bem limpas. O ponto principal é estar atenta à higiene do local onde se faz a refeição e a certeza da boa procedência dos alimentos.
Qualquer pessoa corre riscos de ter contato com alimentos preparados sem higiene, mas uma infecção alimentar em uma grávida gera mais preocupação por dois motivos: o sistema imunológico da gestante está fragilizado e tudo o que ela come reflete no feto.
"Não há problema em comer alimentos crus na gravidez. Só é necessário lembrar que o processo digestivo é mais difícil e o organismo da gestante precisa de mais enzimas para fazer a digestão", afirma Durval Ribas-Filho, médico nutrólogo e presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia). E o especialista diz que não é necessária uma postura alarmista. "A grávida precisa saber a origem dos alimentos, se eles estão higienizados corretamente, se foram bem armazenados ou ficaram expostos por muito tempo sem refrigeração, o que acontece, geralmente, em restaurantes por quilo", diz.
Onde moram os riscos
"O maior perigo existe se a gestante nunca teve contato com o agente chamado toxoplasma (protozoário encontrado em alimentos crus e mal-lavados), que provoca a toxoplasmose. Na maioria das vezes, essa doença se manifesta como uma gripe forte, que, na gravidez, compromete a saúde do bebê", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
A infecção pode atravessar a barreira placentária e afetar o feto, provocando graves sequelas cerebrais. "O modo mais comum de contrair a doença é a partir do contato com fezes de gatos ou quando se come carnes cruas, ou pouco cozidas, e contaminadas pelo parasita”, explica a nutricionista Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional, de São Paulo.
O toxoplasma pode ser encontrado ainda em leite não pasteurizado, ovos crus e vegetais que não foram devidamente limpos (e possam ter tido contato com fezes animais). “Quando uma grávida contrai toxoplasmose pela primeira vez, há 40% de chances de transmissão para o feto. Assim mesmo, o risco e a gravidade da infecção no bebê dependem do momento em que a mãe contrai a doença”, diz a nutricionista. Quanto mais perto do começo da gestação, mais sérias são as consequências para o feto, que pode sofrer malformações como catarata congênita, surdez, retardo de crescimento ou mental e até morte intrauterina. Para a grávida, o risco é de aborto ou parto prematuro.
A listeriose é outra doença transmitida por alimentos contaminados. Nesse caso, pela bactéria listeria. Patês crus, queijos de pasta mole –como brie, camembert e roquefort– e leites não pasteurizados e seus derivados são os principais vetores de contaminação. "Ainda pode aparecer em refeições mal cozidas, saladas e quiches (se tiver como ingrediente um queijo de pasta mole)", conta a nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Se contraída, principalmente no primeiro trimestre, a listeriose pode provocar aborto espontâneo, parto prematuro ou a morte do feto.
Por fim, outra infecção alimentar que merece atenção é a salmonelose, problema provocado por diferentes espécies da bactéria salmonela, presentes em alimentos crus ou mal cozidos e contaminados por fezes. Os itens que oferecem maior risco são as carnes em geral, os ovos, o leite não pasteurizado e seus derivados e a água. "Independentemente da gravidez, todos deveriam evitar pratos com ovos crus, como maionese caseira, mousses e cremes", diz Tânia Rodrigues. A doença provoca diarreia e vômito severos na grávida e, mais uma vez, risco de parto prematuro.
O médico nutrólogo Durval Ribas-Filho, no entanto, afirma que os perigos podem ser contornados. "Se tudo o que se comer durante a gravidez passar por cuidados básicos de higiene, as possibilidades de contaminação são nulas."
Mitos e verdades
Verdade: peixes crus devem ser evitados
Os peixes podem se deteriorar facilmente quando manipulados de forma inadequada ou expostos a temperaturas impróprias. "Certos peixes têm níveis elevados de metilmercúrio, substância que causa danos neurológicos e problemas de desenvolvimento no bebê. O ideal é limitar o consumo, mesmo que cozido, a 350 gramas por semana", diz Roseli Rossi.
Verdade: carne crua ou mal passada deve ser evitada
"Podem conter microrganismos prejudiciais à saúde. Se fossem completamente cozidas, eliminariam os contaminantes e assim não haveria risco de infecções", afirma Tânia Rodrigues. Portanto, o quibe cru da cozinha árabe oferece risco, assim como o carpaccio.
Mito: é preciso tirar a casca das frutas antes de comer
"Muitas vitaminas, minerais e fibras encontram-se nas cascas ou próximas a elas. Não vale a pena tirar. O importante é lavar e higienizar corretamente", fala Tânia.
Verdade: risque a maionese caseira do cardápio
“O produto contém ovos crus –veículo que transporta as variedades de salmonela. “Esqueça também gemada e sorvete caseiro”, lista Roseli.
Mito: verduras e legumes crus são prejudiciais
“Não há problema se forem higienizados em solução de hipoclorito de sódio, seguindo as recomendações de cada fabricante. Depois, devem ser escorridos e lavados novamente em água filtrada para retirar o produto”, recomenda Roseli.
Mito: é proibido comer fora de casa
Não, se a grávida tomar alguns cuidados e souber da qualidade e das condições de higiene do restaurante.
Assinar:
Postagens (Atom)