Minha escolha, minha profissão

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domingo, 21 de agosto de 2011

Contratrar uma babá - uma preocupação dos pais após o nascimento do bebê!



Fonte - Site Filhos & Cia (uol)
Por - Roberta Palermo
Terapeuta e Escritora


É muito importante que, desde a gestação, o casal pense se terá ou não uma babá para ajudar nos cuidados com o bebê. A decisão de ter essa profissional não deve ser automática. Há casais que conseguem conciliar bem o dia a dia e a chegada de um bebê em sua casa. Os pais devem ficar atentos, pois acabam delegando muitas atividades de cuidado para a babá, se não todas. Por mais que tenham essa ajuda, devem escolher as tarefas que serão deles como, por exemplo, o banho e/ou cortas as unhas e/ou as trocas de fralda, entre outras atividades.

É comum que nos dias de folga da babá, os pais contratem uma babá folguista, mas será que há mesmo necessidade? Não ter a babá em casa em seus dias de folga, obriga os pais a atuarem de perto e os filhos esperam que os pais cuidem deles. Ao menos, nesses momentos, terão essa oportunidade. Então a babá folguista deve ser contratada quando o casal tiver uma festa ou evento importante, não em todas as folgas da babá.

Ao decidir pela contratação da babá, o ideal é indicação de amigos ou familiares que conheçam alguém de confiança. Se isso não for possível, há boas agências de emprego que são competentes na seleção de seus profissionais e também poderão ajudar. Mesmo que a agência recomende a profissional com convicção, é importante que o casal telefone para pelo menos a última família onde a babá trabalhou, para saber sobre alguns detalhes particulares que sejam importantes.

O casal precisa ter bom senso e precisa saber filtrar o que a família anterior disser, pois muitas vezes há uma incompatibilidade na relação mãe/babá o que não significa que a mesma coisa acontecerá na nova família onde ela for trabalhar. Uma mãe pode dizer que dispensou a babá porque ela não era organizada com o armário, mas a nova mãe onde a babá vai trabalhar, pode fazer até questão de arrumar o armário e nem quer mesmo delegar essa tarefa, por exemplo.

Na entrevista, mãe e babá precisam deixar claro o que esperam. Então precisam abordar temas diversos e não somente o valor do salário. Precisam falar sobre o horário de entrada e saída, dias de folga, a tarefa que será realizada, se vai trabalhar no final de semana e feriados, se vai dormir, se precisa viajar com a família, entre outros detalhes.

Uma babá pode custar de R$ 600,00 a R$ 2000,00, mas pode ser ainda mais. O valor do salário vai depender da estrutura financeira da família e da experiência da babá. O ideal é começar com um valor abaixo do que a família pode oferecer e programar aumentos por merecimento. Algumas famílias optam por complementar o salário oferecendo um plano de saúde e/ou cesta básica entre outros benefícios. É importante porém, saber se a babá se interessa por tais benefícios, pois se ela não ver sentido, acaba desfazendo da ajuda, preferindo que fosse em dinheiro, o que pode chatear muito quem está presenteando a babá.

A enfermeira, aquela que faz um curso específico para cuidar de recém-nascido, pode ter salário de R$ 2500,00 a R$ 4500,00 e costuma permanecer de 3 a 6 meses na família.

A diferença entre a enfermeira e a babá é a segurança que passam para a família. Normalmente a enfermeira só cuida de recém-nascido e domina totalmente as primeiras tarefas que os pais estão aflitos em executar. A desvantagem é que os pais acabam se afastando das tarefas por medo de arriscar ou porque a enfermeira poda mesmo a participação deles. Então, se essa for a opção, os pais devem deixar claro que precisam dessa segurança, mas querem o apoio, querem aprender a cuidar do bebê e isso acontece ao colocar a mão na massa.

Independente da escolha é fundamental que a criança não passe a ser responsabilidade da babá e os pais sejam apoio. Os pais devem ser os responsáveis e a babá o apoio!