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quarta-feira, 26 de maio de 2010

O poder para equilibrar o bebê fisicamente e emocionalmente está em suas mãos, através da Shantala

Por: Redação Sempre Materna
Ilustração/Foto: Izabella F. G. Carneiro/Brom Luz & Som
Publicado em: 26/02/2010


Toque de amor

Olho no olho. A concentração é essencial na prática da Shantala. Música de fundo, carinho e pensamentos positivos atraem boas energias e transformam simples toques em profundas manifestações de amor e afeto para seu filho.

Com origens indianas, a Shantala foi descoberta pelo obstetra francês Frédérick Leboyer, em uma de suas viagens para a simples cidade de Calcutá, onde encontrou uma mulher sentada no chão massageando seu bebê. A curiosidade de Leboyer foi o estopim para que essa técnica fosse divulgada e seus tantos benefícios descobertos e praticados atualmente.

É difícil imaginar, mas, por mais relaxados e inocentes, os bebês possuem pontos de tensões que devem ser aliviados e massageados. “Nos primeiros meses, os recém-nascidos sentem muita dor, pois seu organismo ainda está se adaptando a nova vida e esta técnica ajuda a tranqüilizá-los”, explica Renata Silva, especialista em terapias corporais e psico-energéticas, principalmente em Shantala.

Ainda segundo a terapeuta, mais do que abrandar os efeitos naturais do parto, a Shantala ajuda na recuperação de traumas do nascimento, carência afetiva, problemas neurológicos entre outros que possam prejudicar no desenvolvimento da criança.

Ideal para RNs (recém nascidos) a partir de um mês, fase que o cordão umbilical já se cicatrizou e tanto o pequeno quanto a mamãe estão mais recuperados do parto, essa técnica além de ter a função de regular todo o organismo do bebê, é grande transmissora e reguladora dos canais de energia. Os leves e objetivos toques proporcionam estabilidade para o funcionamento do corpo e equilíbrio emocional da criança. O baixinho se sente acolhido e amado pelos pais que lhe aplicam a terapia.

O momento certo para praticar a Shantala é quando o bebê está calmo, relaxado e livre de dores e ansiedades. Por esse motivo, o período da manhã é o mais propício.

As massagens contribuem também para o alívio das cólicas dos bebês, pois ativam todo o organismo da criança através da estimulação, inclusive o intestino grosso, o que faz com que bebê evacue com mais facilidade.

Entre tantos benefícios essa terapia ativa o sistema imunológico, previne contra gripes, diarréias, vômitos, viroses, melhora o sistema respiratório, acalma, relaxa, proporciona sono mais tranqüilo, melhora a digestão e circulação, contribui para o ganho de peso e ainda colabora na ativação do sistema neurológico. “Os estímulos causados pelos toques melhoram a comunicação entre o cérebro e o corpo, assim regula e equilibra todo o ser”, explica Renata.

A intimidade e o vínculo com seu filho podem ser fortificados com esses momentos de dedicação. De acordo com a terapeuta, o ideal é fazer a shantala uma vez ao dia, porém se feito mais vezes não causará problemas. É importante lembrar que bebês com febre e irritação não devem ser massageados.



MÃOS À OBRA

Além dos materiais necessários - óleo vegetal, toalha de banho e músicas suaves - é imprescindível que haja muito amor e carinho dos pais ao bebê. Todas as atenções e pensamentos positivos devem estar centrados nos movimentos realizados no pequeno.

Durante o tempo da aplicação cada detalhe deve ser percebido e aproveitado da melhor maneira possível. “Por ser uma técnica natural, farta de carinho, é prazerosa e não precisa de preocupações, simplesmente deixe acontecer”, alerta Renata, que ainda completa, “A energia que flui sobre o bebê, a mamãe e o papai, são indescritíveis, fortalece a harmonia e o verdadeiro encontro de ambos”.




Os benefícios da amamentação para a saúde bucal

Por: Redação Sempre Materna
Fonte: Clínica Gênesis
Publicado em: 04/09/2009

Quem pensa que a amamentação só é importante porque garante o principal alimento para os bebês nos primeiros meses de vida se engana. "Uma das formas de garantir um sorriso harmonioso é a amamentação. O aleitamento natural é a melhor opção para favorecer o exercício da sucção do bebê, muito importante para o desenvolvimento muscular e ósseo do rosto. O aleitamento ajuda a projetar para a frente o queixo do bebê, que, em geral, nasce posicionado mais para trás. Ao mamar no peito, a criança também aprende a respirar pelo nariz e a posicionar a língua”, conta Celina Gavini, odontopediatra da Clínica Genesis.

E mesmo quando os pequenos se alimentam apenas com leite materno e ainda não têm dentinhos, é fundamental cuidar da higiene da boca. É comum o leite se acumular em algum cantinho e fermentar, o que torna a cavidade bucal um local para o desenvolvimento de fungos e bactérias. “Para evitar que isso aconteça, o ideal é que a higiene seja feita com uma fralda ou gaze umedecida com água filtrada ou fervida em toda a gengiva do bebê, logo após as mamadas ou, rotineiramente, toda noite”, explica Celina Gavini que ainda complementa: “A escova de dente vai ser utilizada a partir do nascimento do primeiro dente. Os modelos ideais são as de cabeça pequena e cerdas macias. A pasta de dentes só entra em cena quando a criança tiver os oito incisivos, quatro superiores e quatro inferiores. A primeira opção são os dentifrícios sem flúor. Até os três anos de idade, o creme dental da criança não deve conter flúor. Isso porque ela ainda não consegue cuspir a espuma e, se engolir essa substância em excesso, e constantemente, pod
e desenvolver uma doença chamada fluorose, que altera os dentes em formação”, alerta a dentista.

Quando a primeira dentição começa a nascer é hora de introduzir na dieta do bebê os alimentos mais sólidos. Segundo a dentista, o hábito de bater tudo no liquidificador deve ser evitado porque, ao comer alimentos mais pastosos, a criança já começa a treinar os movimentos mastigatórios. Água, sucos e outros líqüidos devem ser tomados no copo para estimular o movimento de sorver, que também é importante. “Alternar colher, canudo e caneca ajuda a exercitar movimentos musculares diversos. Após a introdução dos alimentos sólidos, os pais devem retirar, gradativamente, o hábito da mamadeira noturna. "O resto de leite que fica na boca cria uma verdadeira cultura de bactérias, que pode provocar o aparecimento de cáries", informa a odontopediatra da Clínica Genesis.

Uma das maneiras do bebê interagir com o mundo é por meio da boca. Ele vive esta fase oral no primeiro ano de vida e, na hora de explorar os objetos, leva tudo o que encontra à boca, sua maior fonte de prazer. “Por isso, todo cuidado com a higiene dos brinquedos é pouco. Eles devem ser lavados constantemente com água e sabão”, recomenda a odontopediatra.

Marcas da cesárea

Fonte: Revista Sempre Materna
Por: Carolina Ildefonso
Publicado em: 11/05/2010

O Brasil tem o título de campeão mundial de cesarianas realizadas por planos de saúde. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2008, as cesáreas representaram 85% dos partos feitos por meio dos convênios. O porcentual é alto, se considerando os 15% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Esse índice registrado pelo setor de saúde suplementar eleva o total de cesarianas realizadas no Brasil para 43%, se incluso os setores público e privado. Já, se fosse levado em conta somente o percentual do sistema público de saúde, de 26%, o país estaria próximo ao que é recomendado pela OMS e aos níveis de países desenvolvidos, como Holanda (14%) e Estados Unidos (26%).

Epidemia entre as mulheres brancas, a cesárea alcançou até mesmo as índias, no Brasil. Embora o parto normal ainda seja predominante (87%) entre as indianas, as cesarianas são cada vez mais frequentes, principalmente quando o nascimento ocorre num hospital. No ano passado, de todos os partos realizados na rede pública, 34% foram por cesariana, neste grupo populacional.

Recuperação

Com tempo de recuperação que varia de mulher para mulher, a cesariana dá um trabalho e tanto para o organismo. O cirurgião plástico, Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada, explica que são muitas camadas de tecido para cicatrizar, do útero até a parede do abdômen. Depois do parto, a abertura feita pelo bisturi demora pelo menos quatro semanas para cicatrizar e um mês para se definir. “Na maioria das mulheres, a cicatriz fica imperceptível, no prazo de seis meses a um ano após o parto. Mas em algumas pacientes, dependendo da propensão do organismo, a cicatriz da cesárea pode inflamar e se tornar um quelóide ou uma cicatriz hipertrófica”, explica o cirurgião plástico.

Na cesariana, o corte é feito em um local onde não há tensão muscular. Por esse motivo, a mulher só vai desenvolver o quelóide caso tenha disponibilidade genética ou algum outro fator que agrave a cicatriz. Segundo o membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, quelóide é uma cicatrização exagerada e volumosa que pode acontecer em algumas partes do corpo como barriga, tórax, braços e lóbulos da orelha. “As pesquisas começam a chegar à conclusão de que o quelóide pode ser um processo genético ou espontâneo. Já a cicatriz hipertrófica é apenas um engrossamento da cicatriz comum.”

Cuidados extras

O local da cirurgia merece atenção. É importante não pegar sol, pois os raios solares estimulam a irritação da cicatriz. Também é preciso deixar a região em repouso. Já os curativos podem ser feitos fita micropore ou com silicone. Assim, após quatro semanas, já é possível observar os resultados da cicatrização.
“Mesmo diante de todos os cuidados, é preciso esclarecer a paciente que uma cicatriz nunca desaparece, pois este é um fenômeno da natureza que caracteriza uma resposta a uma agressão no tecido da pele.