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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Teste da Orelinha "tão importante quanto o teste do pezinho já abordado neste blog"

FONTE - Site www.doutormoises.com.br

Você sabia que 3 em cada 1.000 recém-nascidos apresentam algum tipo de perda de audição ?

Hoje ainda é comum que os problemas auditivos só sejam detectados aos 2 ou 3 anos, quando a criança já apresenta dificuldades de comunicação.

Esta demora pode prejudicar o desenvolvimento da criança. Lembre-se que o bebê pode apresentar problemas mesmo se na família não há nenhum caso de surdez.

Com a detecção da deficiência auditiva após o segundo ano de vida, a criança perde, por causa de seu mundo silencioso, a fase mais importante da aquisição de linguagem e provavelmente terá dificuldades não só para se comunicar, mas também de inter-relacionamentos, já que vive num mundo de ouvintes.

Quando fazer o exame ?

O ideal é que se faça ainda na maternidade, antes da alta, entre o 2º e o 3º dias de vida.

Como é o exame ?

Ele é indolor e dura, em média, de 5 a 10 minutos e pode ser feito enquanto a criança está dormindo. Coloca-se de um fone de ouvido no bebê. Emitem-se estímulos sonoros e na captação do seu retorno (eco), registra-se no computador o funcionamento do ouvido, produzindo-se um gráfico. Se houver suspeita de problemas, o bebê deverá fazer avaliação otológica e audiológica completas (Emissões Otoacústicas Evocadas - EOA).

Quem deve fazer o exame ?

Nos Estados Unidos, a triagem auditiva neonatal universal é recomendada, por meio de Emissões Otoacústicas desde 1994. Na cidade de São Paulo o exame já é obrigatório nos hospitais da rede municipal.
A princípio, todos os recém-nascidos devem passar por este exame. Mas há alguns grupos de risco que não podem ficar sem o teste da orelhinha de forma alguma.
Devem ser obrigatoriamente avaliados, os bebês prematuros, de baixo peso, com outro tipo de alteração no nascimento (APGAR de 0 a 6), infecções neonatais congênitas (rubéola, sífilis, toxopalsmose, etc) e adquiridas (meningite, septicemia), bebês que ficaram em respirador artificial ou usaram medicações ototóxicas no berçário já na maternidade.
Além desses, bebês com história de deficiência auditiva hereditária na infância na família, recém-nascidos portadores de alterações crânio-faciais (especialmente de alterações no pavilhão auricular e no canal auditivo) não podem passar sem esta avaliação precoce.

Porque fazer esse exame ?

O objetivo principal é a identificação precoce da deficiência auditiva.
Ouvir bem é fundamental para o desenvolvimento da fala e da linguagem.
Assim, quanto antes se detectar esse problema, mais cedo podem ser tomadas medidas para se corrigir este quadro, beneficiando o bebê que está no início de seu desenvolvimento.

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